SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

sábado, 19 de setembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE AMANHÃ, DOMINGO, 20/09 - CAPÍTULO 17 ANTE À DOR DO LIVRO FLORAÇÕES EVANGÉLICAS - PALESTRANTE: Renilda Lemos


CAPÍTULO 17

ANTE À DOR

Quando a alma mergulhou na carne referta de vibrações, desejou transmitir toda a musicalidade que conduzia virgem, e para que o tumulto do ambiente não lhe perturbasse a evocação, perdeu, paulatinamente, os registros auditivos para somente escutar nas telas da mente os acordes sublimes da natureza e de Deus — e Beethoven ficou surdo! Para expressar a melancolia suave e a pungente saudade de algo que não se pode identificar, Chopin experimentou a amargura do coração perdido entre desejos e decepções. Destinado a ferir as cordas da emoção e tangê-las com habilidade, o espírito retornou ao palco de antigas lutas para defrontar-se com inimigos acirrados e vencê-los através da auto-doação, enchendo a Terra de musicalidade superior. Inquieto, todavia, fraquejando sem cessar, Schumann deixou-se arrastar pela caudal da obsessão, conquanto fizesse incomparável legado, através do Lied e das nobres melodias para piano - * * * Oh! dor bendita, libertadora de escravos, discreta amiga dos orgulhosos, irmã dos santos, mensageira da verdade, tanto necessitamos do teu concurso, que se nos afiguras um anjo caído, a serviço da misericórdia para sustentar nos na luta redentora! Ensina-nos a descobrir a rota da humildade para avançarmos com acerto.
* * * A dor é a mensageira da esperança que após a crucificação do Justo vem ensinando como se pode avançar com segurança. Recebamo-la, pacientes, sejam quais forem às circunstâncias em que a defrontemos nesta hora de significativas transformações para o nosso espírito em labor de sublimação. O sofrimento de qualquer natureza, quando aceito com resignação — e toda aflição atual possui as suas nascentes nos atos pretéritos do espírito rebelde — propicia renovação interior com amplas possibilidades de progresso, fator preponderante de felicidade. A dor faculta o desgaste das imperfeições, propiciando o descobrimento dos valiosos recursos, inexoráveis, aliás do ser. Após a lapidação fulgura a gema. Burilada a aresta ajusta-se a engrenagem. Trabalhado, o metal converte-se em utilidade. Sublimado pelo sofrimento reparador o espírito liberta-se. * “De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, para que êles vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus. Mateus: capítulo 5º, versículo 16. *

 “Daí se segue que nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal”. Capítulo 5º — Item 5.

Nenhum comentário:

Postar um comentário