SOBRE NÓS :
VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.
MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.
Redirecionamento
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Adeus Ano Velho... A DEUS Ano Novo
Quando 2015 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse...
Era como um livro em branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que 2015 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil.
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:
Obrigado e Perdão
E, quando 2016 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco.
Todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...
FELIZ LIVRO NOVO!!!
Autor desconhecido
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
DOUTRINÁRIA DE HOJE (30/12 - QUARTA-FEIRA - 20:00): "NÃO REJEITES A CONFIANÇA" DO LIVRO FONTE VIVA – PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: ADILSON FREITAS
"Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão." - Paulo. (Hebreus, 10:35).
Não lances fora a confiança que te alimenta o coração.
Muitas vezes, o progresso aparente dos ímpios desencoraja o fervor
das almas tíbias.
A virtude vacilante recua ante o vício que parece vitorioso.
Confrange-se o crente frágil, perante o malfeitor que se destaca,
aureolado de louros.
Todavia, se aceitamos Jesus por nosso Divino Mestre, é preciso
receber o mundo por nosso educandário.
E a escola nos revela que a romagem carnal é simples estágio do
espírito no campo imenso da vida.
Todos os séculos tiveram soberanos dominadores.
Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder, ao preço do sangue
e das lágrimas dos seus contemporâneos.
Muitos ganharam batalhas de ódio.
Outros monopolizaram o pão.
Alguns comandaram a vida política.
Outros adquiriram o temor popular.
Entretanto, passaram todos... Por prêmio terrestre às laboriosas
empresas a que se consagraram, receberam apenas o sepulcro
faustoso em que sobressaem na casa fria da morte.
Não rejeites a fé porque a passagem educativa pela Terra te imponha
à visão aflitivos quadros no jogo das convenções humanas.
Lembra-te da imortalidade - nossa divina herança!
Por onde fores, conduze tua alma como fonte preciosa de compreensão e serviço! Onde estiveres, sê generoso, otimista e diligente no bem!
A carne é apenas tua veste.
Luta e aprimora-te, trabalha e realiza com o Cristo, e aguarda,
confiante, o futuro, na certeza de que a vida de hoje te espera,
sempre justiceira, amanhã.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
domingo, 27 de dezembro de 2015
DOUTRINÁRIA DE HOJE (27/12 - DOMINGO - 16:00): "EVANGELHO NO LAR" – PALESTRANTE: NILSOM ALMEIRA
"Porque onde estiverem reunidos em meu nome, lá estarei presente." Jesus. (MATEUS, 18:20.)
Finalidade: trata-se de um encontro semanal, sendo previamente marcado o dia e a hora, (devendo ser repetido sempre no mesmo dia e hora da semana) com o objetivo de reunir a família em torno dos ensinamentos evangélicos, à luz do Espiritismo, e sob a assistência dos Benfeitores Espirituais.
Roteiro "sugestivo":
1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
Fontes:
http://www.bezerrademenezesnatal.org.br/
http://institutoandreluiz.org/
Finalidade: trata-se de um encontro semanal, sendo previamente marcado o dia e a hora, (devendo ser repetido sempre no mesmo dia e hora da semana) com o objetivo de reunir a família em torno dos ensinamentos evangélicos, à luz do Espiritismo, e sob a assistência dos Benfeitores Espirituais.
Roteiro "sugestivo":
1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
Fontes:
http://www.bezerrademenezesnatal.org.br/
http://institutoandreluiz.org/
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
DOUTRINÁRIA DE HOJE (23/12 - QUARTA-FEIRA - 20:00): "SE SOUBÉSSEMOS" DO LIVRO FONTE VIVA – PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: CIDA MORATO
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.. ." - Jesus.
(Lucas, 23:34).
Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida
lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para
desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe
enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto
de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria
a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com
que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz,
sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais
tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se
apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o
próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto
invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às
Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal,
não sabem o que fazem.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
(Lucas, 23:34).
Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida
lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para
desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe
enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto
de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria
a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com
que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz,
sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais
tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se
apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o
próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto
invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às
Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal,
não sabem o que fazem.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
DOUTRINÁRIA DE HOJE (22/12 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "BENEFICÊNCIA" DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: PIEDADE BRASIL
domingo, 20 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
DOUTRINÁRIA DE HOJE (16/12 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "PROVAS VOLUNTÁRIAS O VERDADEIRO CILÍCIO" DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: SUZY MOREAU
"Perguntais se é permitido abrandar a vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: É permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem se espetou num espinho, retirá-lo? Ao que está doente, chamar um médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigá-lo a procurar os meios de vencer as dificuldades. O médico consiste em suportar sem murmurações as conseqüências dos males que não se podem evitar, em preservar na luta, em não se desesperar quando não se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguiça que virtude."
"Bem-aventurados os aflitos"
sábado, 12 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 13/12, AS 16:00 - DIANTE DO SENHOR DO LIVRO FONTE VIVA - PALESTRANTE: WELLINGTON BALBO
48 -
Diante do Senhor
"Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra." - Jesus. (João, 8:43).
A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes indecifrável e estranha.
Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos.
Emprestar sem exigir retribuição.
Desculpar incessantemente.
Amar os próprios adversários.
Ajudar aos caluniadores e aos maus.
Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.
Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores.
Crêem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas.
A preocupação da posse lhes absorve a existência.
Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio
da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha
volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de
todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito eterno.
Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam
furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.
Percebem, mas não ouvem.
Informam-se, mas não entendem.
Nesse campo de contradições, temos sempre espeitáveis
personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento, porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
"Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra." - Jesus. (João, 8:43).
A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes indecifrável e estranha.
Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos.
Emprestar sem exigir retribuição.
Desculpar incessantemente.
Amar os próprios adversários.
Ajudar aos caluniadores e aos maus.
Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.
Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores.
Crêem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas.
A preocupação da posse lhes absorve a existência.
Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio
da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha
volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de
todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito eterno.
Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam
furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.
Percebem, mas não ouvem.
Informam-se, mas não entendem.
Nesse campo de contradições, temos sempre espeitáveis
personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento, porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 10/12 - QUINTA FEIRA - 20:00 - A HUMANIZAÇÃO, CAP. 25 DO LIVRO PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES -Luiz Gonzaga Pinheiro - PALESTRANTE: EMILSON PIAU
CAPÍTULO 25
A HUMANIZAÇÃO
"Aos que desejarem
religiosamente conhecer e se mostrarem humildes perante Deus, direi,
rogando-lhes, todavia, que nenhum sistema prematuro baseiem nas minhas
palavras, o seguinte: o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que
lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção dos seus
altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres
inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra de sua
individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na
fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades."
A Gênese - Allan Kardec (cap. VI - item
19)
O LIVRE-ARBÍTRIO — O homem tem o
livre-arbítrio dos seus atos? — Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a
de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma maquinei. = O Livro dos Espíritos
- Allan Kardec = (pergunta 843)
Com a humanização do princípio
inteligente, agora chamado Espírito, este passa a agir conforme o seu
livre-arbítrio, ou seja, escolherá seus caminhos e se responsabilizará por seus
sucessos e fracassos, o que determinará em seu perispírito, uma harmonização
anatômico-fisiológica no primeiro caso, ou uma deformação no segundo.
Conquistada a forma hominal, cabe ao Espírito preservá-la em constante
progresso, pois ele será o modelador do seu corpo através dos comandos mentais.
Possuindo a faculdade de análise e discernimento, pode decidir pelo que foi
planejado, alojando as conseqüências de sua decisão na intimidade
perispirítica, a qual reagirá favoravelmente pelos frutos da ação executada
quando esta for concorde com o bem, ou de maneira oposta, quando contrariar os
princípios de justiça e de amor. Jamais poderemos dizer que a opção pelo mal se
dá por efeito de pressões biológicas e ou psíquicas herdadas; ou atuantes no
corpo como resultado da interação com o meio; tão pouco por coação dos fatores
sociais, político econômicos, morais ou amorais vigentes. Podemos dizer que o
Espírito geralmente: traz tendências, e que colocado em meio agressivo,
submetido as pressões: tentações comuns nos mundos inferiores, é senhor para
ceder ou impor resistência a esses fatores, resultando daí, que ele jamais será
produto exclusivo do meio, vez que, pesa, mede e decide por si próprio o que
deverá ser feito. Mesmo nas primeiras encarnações, quando ainda não solidificou
a noção justiça ou de injustiça, o livre-arbítrio é guiado pela intuição das
leis divinas gravadas na consciência de cada ser; isto é suficiente para
responsabilizá-lo, air que em grau compatível com os seus conhecimentos e
aquisições, pelos seus at no que se infere, que a responsabilidade tem
dimensões inerentes ao progresso Espírito. É pelo uso do livre-arbítrio que o
perispírito humano atingirá mais rapidamente sua natureza diáfana ou opaca,
fixando nele, seu roteiro de dores ou alegrias futuro num determinismo por ele
imposto. Sabe-se que livre-arbítrio e determinismo coabitam com a alma,
forjando o destino sempre mutante, a depender das decisões do Espírito. Deus
impôs ao homem um destino pré-fixado que consiste na perfeição.' entanto o
deixou livre na escolha dos caminhos para o aperfeiçoamento. Nisso forma toda
infinita variedade de rumos, vielas, travessas, destinos, naufrágio escaladas
alternativas para atingir o mesmo objetivo. Aqueles que, portando o mapa do
caminho mais curto onde o lírio flores adentram-se em atalhos pedregosos sem o
seguro abrigo da fé ativa, perdendo nos pantanais umbralinos, o fazem por livre
vontade, no que devem arcar com conseqüências da escolha. O Espírito é,
portanto, senhor do seu destino; criador de suas dificuldade construtor dos
seus infortúnios e bem aventuranças; modelador do seu perispírito usando a
argamassa que o livre-arbítrio lhe permite. Os méritos e deméritos de bom ou
mau artesão, no que resulta a delicadeza dos contornos da sua obra mediocridade
conjuntural apresentada, ou ainda as deformidades degradantes que é portador,
apresentando ulcerado ou fistuloso aquilo que deveria zelar com mais belo,
aperfeiçoado e luzente, são de sua inteira responsabilidade.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE QUARTA FEIRA, 09/12/2015 ,16:00 - SUPERIORES E INFERIORES DO LIVRO: O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: ADALTO CARNEIRO
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, TERÇA FEIRA, 08/12, AS 20:00 - VOCÊ É O JARDINEIRO DA SUA VIDA DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER - PALESTRANTE: ANTONIO JOSÉ
Cada criatura viverá daquilo que cultiva.
Quem se oferece diariamente à tristeza, nela se movimentará; quem enaltece a enfermidade, sofrer-lhe-á o dano.
Você já pensou que é o jardineiro da própria vida ?
Que colhemos as flores e os espinhos que cultivamos?
Que todas as emoções e sentimentos cultivados acabarão germinando na estrada de nossa vida ?
Queremos saber do nosso futuro ?
Vejamos as sementes que estamos jogando em nosso caminho de agora.
Ninguém precisa ir a cartomantes ou adivinhos.
Basta examinarmos a própria consciência e conferirmos onde nossos passos estão nos levando.
Que temos feito de bom ? No que temos omitido ?
Que excessos nós estamos nos permitindo ?
Que hábitos nós temos cultivado ?
Não pergunte às cartas a respeito de seu futuro, pergunte a você mesmo.
Nossas células se alimentam e se acostumam com o teor de nossos pensamentos habituais.
Assim surgem os vícios de ordem física e moral.
Há os dependentes de álcool, há também os dependentes de tristeza.
Há os que se viciam no fumo, há também os dependentes da queixa.
Há os que se entregam às drogas, há ainda os que cultivam a maledicência.
Paremos, portanto, de cultivar os espinhos que não queremos ver no jardim de nossa casa.
Plantemos, com palavras, sentimentos e ações, somente as sementes que desejamos ver florescer em nosso caminho.
Hoje á o melhor dia para começar a poda e a plantação.
Sejamos um bom jardineiro, portanto, porque, no fundo, estaremos sempre cuidando de nosso próprio jardim.
(Minutos com Chico Xavier - José Carlos de Lucca - pág.151)
domingo, 6 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 06/12, DOMINGO AS 16:00 - SÁBIA PROVIDÊNCIA DO LIVRO REFORMA INTIMA SEM MARTÍRIO - PALESTRANTE: OSVALNICE REGINA
5 Sábia Providência
“Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus,
precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e
as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial”.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. V, Item 11
A natureza nos leva ao
esquecimento do passado exatamente para aprendermos a descobrir em nosso mundo
interior as razões profundas de nossos procedimentos, através da análise dos
pendores e impulsos, interesses e atrações que formam o conjunto de nossas
reações denominadas tendências. A natureza nos presenteia com o mecanismo
natural do esquecimento para que tenhamos a mínima chance e condição de
elaborarmos essa autorreflexão, descobrirmos as motivações que sustentam nossos
vícios milenares e conseguirmos a formação de reflexos afetivos novos. Com a
presença das recordações claras sobre os acontecimentos pretéritos, a mente
estacionaria na vergonha e no remorso, no rancor e na maga, sem um
campo propício para o recomeço, estabelecendo torvelinhos de
desequilíbrio como os dramas que são narrados pelas vias psicográficas da
literatura espírita. Agenor Pereira, devotado seareiro espírita, encontrava-se
desalentando com seus progressos na melhoria espiritual. Ansiava por ser alguém
mais nobre e não cultivar sentimentos ruins ou permitir-se
impulsos que lhe oneravam consciencialmente. Fazia comparações com outros
confrades e sentia-se o pior de todos face às vitórias ou ao estado de
alegria que demonstravam frente à vida. Pensava ser o mais hipócrita dos
espíritas. Angustiava-se com a ideia de ter tanto conhecimento e
fazer tão pouco. Desanimado consigo mesmo após um momento de crise,
pediu ajuda aos bondosos guias espirituais. Ao anoitecer, fizera uma
prece de desabafo apresentando ao Pai o seu cansaço com a reforma
interior. Ao sair do corpo físico, foi levado por seu “amigo
familiar” a uma caverna escura e fétida na qual arrastavam-se diversos
sofredores no lamaçal psíquico do vício. Agenor teve um súbito desfalecimento e
foi então, por sua vez, conduzido ao Hospital Esperança. Após recuperar-se,
foi-lhe dado a oportunidade de consultar uma resumida ficha que dava notas
sobre suas vivências reencarnatórias, o que passou a ler nos seguintes
termos: “Agenor Pereira, agora reencarnado, peregrinou nas últimas seis
existências por lamentáveis falências no terreno do sexo e de infidelidade
afetiva. Somando-se o tempo, entre encarnações e desencarnações, esse
período já conta seiscentos anos de viciações, desvarios e desenlaces
prematuros. Foi retirado da caverna das viciações e amparado por equipes
socorristas no Hospital Esperança. Sua tendência prejudicou mulheres
honradas, corrompeu autoridades para aprisionar maridos traídos, deixou
crianças abandonadas em razão da destruição de suas famílias. Sua insanidade
provocou ódio e repulsa, crimes e infelicidade. Face aos elos que os unem
nos tempos, Eurípedes Barsanulfo avalizou-lhe o regresso ao corpo físico
com a condição de ser a última existência com certas concessões para o
crescimento em clima provacional educativo. Sua grande meta existencial nessa
última chance será vencer suas tendências aventureiras e imaturas. Conhecerá a
Doutrina Espírita, receberá uma companheira confidente e terá as regalias de um
lar em paz. Sua única e essencial vitória será o controle de suas impulsões
maléficas, a fim de que seja, em posteriores existências, recambiado ao
proscênio dos crimes cometidos na reedificação das almas que prejudicou”. Na
medida em que Agenor lia a ficha, imagens vivas lhe saltavam do campo
mental como se estivesse assistindo a cenas daquilo que fez. Terminada a
leitura, um imenso sentimento de paz invadiu-lhe a alma e pode perceber com
clareza que seu anseio de reforma, inspirado em “modelos de
perfeição espírita”, na verdade, estava lhe prejudicando o esforço. Estava
desejando a santificação, eis seu erro. Regressaria ao
corpo mais feliz consigo e, embora não fosse desistir de ser alguém
melhor, retiraria contra si mesmo o hábito enfermiço das cobranças
injustificáveis e ferrenhas que lhe conduziam ao desânimo e desolação. Pararia
com as comparações recheadas de baixa autoestima e buscaria operar uma
reavaliação totalmente sua, singular, única. Antes de retornar,
consultou seus instrutores sobre os motivos pelos quais havia sido levado
àquela caverna fétida. Foi então esclarecido: “Agenor, você foi retirado
daquele lugar antes do retorno ao corpo depois de mais de quarenta anos de dor.
Ali se encontra também a maioria das pessoas a quem prejudicou, presas pelo
ódio e más recordações do passado. Certamente, eles dariam tudo para terem um
cérebro a fim de esquecerem o que lhes sucedeu, por um minuto que seja”. Diante
disso, Agenor ruborizou-se e regressou imediatamente ao corpo. Pensava no
quanto a misericórdia o havia beneficiado, logo a ele que se fazia o
pivô de um processo de atrocidades! Ao despertar na vida corporal
trazia na alma um novo alento. Não guardava lembranças precisas, mas sabia-se
muito amparado. Valorizava agora seu esforço e desejava abandonar de
vez os estereótipos, fazendo o melhor de si. Amava com mais 35 –
REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO louvor o lar. Guardava na alma
a impressão de que uma “missão” o aguardava para o futuro e concentraria
esforço em manter-se íntegro nos seus ideais. Suas sensações e sentimentos são
sintetizados na fala sábia do codificador: “Pouco lhe importa saber o que
foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais
tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que
deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja
corrigido completamente, nenhum traço mais conservará 12 . Que a
historieta de nosso Agenor sirva de estímulo a todos nós em transformação. Se
não conseguimos ainda eliminar certos ímpetos inferiores, mas evitamos as
atitudes que deles poderiam nascer, guardemos na alma a certeza de que estamos
no caminho do crescimento arando o terreno para uma farta semeadura
no futuro. Esperar colher sem plantar é ilusão. Não nos libertaremos dos
grilhões do pretérito somente apenas na base de contenção e disciplina,
contudo, esse pode ser um primeiro e muito precioso passo para muitos
corações. Muitos aprendizes inspirados nas proposituras espíritas equivocam-se
ostensivamente. Querem perfeição a baixo custo e entregam-se a “reforma de
metade”. Insatisfeitos com os parcos resultados de seus esforços, atiram-se a
auto avaliações impiedosas e descabidas. Terminam em desistência, através de
fugas, bem elaboradas pelas sombras dinâmicas e dotadas de “inteligência” que
residem em sua subconsciência. Sábia providência, o esquecimento do passado.
“...outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz
da consciência e as tendências instintivas”. Com a consciência temos o rumo
correto para aplicarmos o esforço educativo, com as tendências
instintivas, temos as boias sinalizadoras para que saibamos nos conduzir dentro
desse rumo. Em uma temos o futuro, em outra temos o passado cooperando para não
desviarmos novamente do que nos espera. Uma pálida noção do que fez Agenor em
outras vidas, nessa situação especifica, lhe fez muito bem. No entanto,
imaginemos se ele, ao regressar ao corpo, trouxesse a recordação de que sua mãe
teria sido uma dessas mulheres traídas, como se sentiria? Que seus filhos
fossem algumas daquelas crianças abandonadas pelas famílias por ele
destruídas, como reagiria? Ou então que viesse a saber que aqueles maridos
traídos estavam agora ao seu lado, dividindo as tarefas doutrinárias em
fortes crises de ciúme e ressentimento? Se lembrássemos das vivências que
esculpiram no campo mental as tendências atuais, ficaríamos certamente na
costumeira atitude defensiva, responsabilizando pessoas e situações pelas
decisões e comportamentos que adotamos. Com isso, fugiríamos mais uma vez de
averiguar com coragem nossa parcela de compromissos, nos insucessos de cada
passo, e de recriar nossas reações perante os condicionamentos. Não
sabendo a origem exata das nossas tendências, ficamos entregues a nós mesmos
sem poder culpar a ninguém, nem a nada. Temos em nós o resultado de nossas
obras, eis a lei. Quando atribuímos ao passado algo que não conhecemos
ou conseguimos compreender sobre nossas reações e escolhas, estamos nos
furtando da investigação nem sempre agradável que deveríamos proceder
para encontrar as razoes de tais sentimentos na vida presente. O que
sentimos hoje, tenha raízes no pretérito distante ou não, é do hoje e deve
ser tratado como algo que guarda uma matriz na vida presente, que precisa de
reeducação e disciplina. Assim nos pronunciamos porque muitos conhecedores da
reencarnação, a pretexto de distanciaremse da responsabilidade pessoal,
emprestam a teoria das vidas passadas uma explicação para certos impulsos
da vida presente, desejosos de criar um álibi para desonerálos das
consequências de seus atos hodiernos. É o medo de terem que olhar e
assumir para si mesmo que, venha do passado ou não, ainda sentem o
que não gostariam de sentir e querem o que gostariam de não querer. Além
disso, com essa postura, deixamos a nós mesmos uma mensagem subliminar do tipo:
“nada podemos fazer pela identificação desse impulso”, gerando
acomodação e a possibilidade de novamente falhar. Toda vivência interior
ocorre porque o nosso momento de conhecêlo é agora, do contrário não a
experimentaríamos. Para isso não se torna necessário uma regressão às vidas
anteriores na busca de recordações claras. Se pensarmos bem, vivemos imersos em
constante “regressão natural” controlada pela Sábia Providência. Via de regra,
estamos aprisionados ainda ao palco das lutas que criamos ou fruindo os
benefícios das escassas qualidades que desenvolvemos. Viver o momento é viver a
realidade. Por necessidades de controlar tudo, caminhamos para frente
ou para traz em lamentável falta de confiança na vida e em seus “Sábios
Regimentos”. A pensadora Louise L. Hay diz que o passado é passado e não
pode ser modificado. Todavia, podemos alterar nossos pensamentos em
relação ao passado . Essa a finalidade do esquecimento: alterar o que
sentimos e pensamos, sob a imensa coação dos instintos e tendências que ainda
nos inclinam a retroceder e parar no “tempo evolutivo”.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, QUINTA FEIRA , 03/12/2015 - OS FLUIDOS - NATUREZA E PROPRIEDADE DOS FLUIDOS - CAP. XIV DO LIVRO A GÊNESE - PALESTRANTE: CLAUDIO AMORIM
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 01/12, QUINTA FEIRA - CURA DA DEPRESSÃO DO LIVRO Minutos com Chico Xavier- PALESTRANTE: BERNARDINO BRITO
“A depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas, tarefas que consiga executar. Na depressão, o médico pode ajudar muito, mas se o deprimido não estiver disposto a se ajudar... Quem sofre de depressão deve fugir da cama, do sofá...”*
Chico Xavier nos traz uma receita espiritual para a cura da depressão, enfermidade que a cada dia vem se alastrando em todo mundo. Sem desprezar o concurso da medicina, Chico fala da importância do trabalho para o deprimido. Comenta a respeito do perigo da ociosidade, da inércia, da inatividade, do excesso de cama e sofá.
Muitas depressões estão ligadas à nossa rebeldia frente às portas que a vida fechou para nós. Esquecemos de que as portas fechadas nos conduziriam aos mesmos desequilíbrios do passado.
A rebeldia pode nos levar ao desencanto pela vida, como a criança que não quer mais brincar porque foi contrariada em algum interesse. O deprimido não está mais vendo graça na vida e por isso não tem mais gosto pelas coisas, porque foi contrariado em algum ponto de seus interesses.
Por essa razão, entendemos as advertências do médium a respeito do perigo em manter o deprimido na ociosidade, pois isso alimentará ainda mais seu desgosto pela vida.
O trabalho interrompe o circuito depressivo, pois interfere na cadeia dos pensamentos doentios que geram e alimentam a própria depressão.
Quando fala em trabalho, Chico se refere à necessidade de movimento. A cura é um movimento. E o movimento que geralmente se pede ao depressivo é o movimento de sair das valas de sua grande inconformação interior.
O depressivo precisa sair da faixa da tristeza e encontrar algo, por mais insignificante que lhe pareça, mas que lhe dê alguma motivação, que lhe ensine, trabalhando, a reinterpretar o mal sucedido e a reagir de maneira saudável, frente aos reveses que a vida lhe trouxe.
Nunca se viu alguém morrer por trabalhar. Mas, não há dúvida de que a falta de trabalho ou de alguma ocupação útil nos leva mais depressa para a desencarnação. É no espírito do trabalho que o homem encontrará forças para se curar, pois o serviço pode cansar o corpo, mas descansa a alma do tédio e da rebeldia. É nesse sentido que Chico Xavier recebeu do mundo espiritual a seguinte trova do poeta Cristóvão Barreto:
Para as tristezas da vida,
Trabalho é o grande remédio.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE AMANHÃ 26/11 - QUINTA FEIRA - 20:00 - A HUMANIZAÇÃO, CAP. 25 DO LIVRO PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES -Luiz Gonzaga Pinheiro - PALESTRANTE: EMILSON PIAU
A HUMANIZAÇÃO
"Aos que desejarem religiosamente conhecer e se mostrarem humildes perante Deus, direi, rogando-lhes,
todavia, que nenhum sistema prematuro baseiem nas minhas palavras, o seguinte: o Espírito não
chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbílrio e a consciência,
a noção dos seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores,
entre os quais se elabora lentamente a obra de sua individualização. Unicamente a datar do dia em que
o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades."
A Gênese - Allan Kardec
(cap. VI - item 19)
O LIVRE-ARBÍTRIO
— O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos?
— Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria
uma maquinei.
= O Livro dos Espíritos - Allan Kardec =
(pergunta 843)
Com a humanização do princípio inteligente, agora chamado Espírito, este
passa a agir conforme o seu livre-arbítrio, ou seja, escolherá seus caminhos e se
responsabilizará por seus sucessos e fracassos, o que determinará em seu perispírito,
uma harmonização anatômico-fisiológica no primeiro caso, ou uma deformação
no segundo.
Conquistada a forma hominal, cabe ao Espírito preservá-la em constante
progresso, pois ele será o modelador do seu corpo através dos comandos mentais.
Possuindo a faculdade de análise e discernimento, pode decidir pelo que foi
planejado, alojando as conseqüências de sua decisão na intimidade perispirítica, a
qual reagirá favoravelmente pelos frutos da ação executada quando esta for
concorde com o bem, ou de maneira oposta, quando contrariar os princípios de
justiça e de amor.
Jamais poderemos dizer que a opção pelo mal se dá por efeito de pressões
biológicas e ou psíquicas herdadas; ou atuantes no corpo como resultado da interação com o meio; tão pouco por coação dos fatores sociais, político econômicos, morais ou amorais vigentes. Podemos dizer que o Espírito geralmente:
traz tendências, e que colocado em meio agressivo, submetido as pressões:
tentações comuns nos mundos inferiores, é senhor para ceder ou impor resistência a esses fatores, resultando daí, que ele jamais será produto exclusivo do meio,
vez que, pesa, mede e decide por si próprio o que deverá ser feito.
Mesmo nas primeiras encarnações, quando ainda não solidificou a noção
justiça ou de injustiça, o livre-arbítrio é guiado pela intuição das leis divinas gravadas na consciência de cada ser; isto é suficiente para responsabilizá-lo, air
que em grau compatível com os seus conhecimentos e aquisições, pelos seus at
no que se infere, que a responsabilidade tem dimensões inerentes ao progresso
Espírito.
É pelo uso do livre-arbítrio que o perispírito humano atingirá mais rapidamente sua natureza diáfana ou opaca, fixando nele, seu roteiro de dores ou alegrias futuro num determinismo por ele imposto. Sabe-se que livre-arbítrio e determinismo coabitam com a alma, forjando o destino sempre mutante, a depender das decisões do Espírito.
Deus impôs ao homem um destino pré-fixado que consiste na perfeição.'
entanto o deixou livre na escolha dos caminhos para o aperfeiçoamento. Nisso
forma toda infinita variedade de rumos, vielas, travessas, destinos, naufrágio
escaladas alternativas para atingir o mesmo objetivo.
Aqueles que, portando o mapa do caminho mais curto onde o lírio flores
adentram-se em atalhos pedregosos sem o seguro abrigo da fé ativa, perdendo
nos pantanais umbralinos, o fazem por livre vontade, no que devem arcar com
conseqüências da escolha.
O Espírito é, portanto, senhor do seu destino; criador de suas dificuldade construtor dos seus infortúnios e bem aventuranças; modelador do seu perispírito usando a argamassa que o livre-arbítrio lhe permite. Os méritos e deméritos de
bom ou mau artesão, no que resulta a delicadeza dos contornos da sua obra
mediocridade conjuntural apresentada, ou ainda as deformidades degradantes
que é portador, apresentando ulcerado ou fistuloso aquilo que deveria zelar com mais belo, aperfeiçoado e luzente, são de sua inteira responsabilidade.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA MUSICAL DE HOJE, TERÇA FEIRA - 24/11/2015 AS 20:00 - Nunca pare de sonhar Gonzaguinha - PALESTRANTE: CONVIDADO
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE AMANHÃ, DOMINGO, 22/11 AS 16:00 - O QUE PROCEDE DO CORAÇÃO DO LIVRO REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO - PALESTRANTE: HELENICE SANTANA
O que Procede do Coração
“Escutai e compreendei bem isso: – Não é o que
entra na boca que macula o homem; O que sai
da boca do homem é que o macula. – O que sai
da boca procede do coração e é o que torna impuro
o homem;” (S. Mateus, Capitulo XV v.11)
O Evangelho Segundo Espiritismo
Capítulo VIII – item 8
Dentre os velhos inimigos a burilar na caminhada
evolutiva, as tendências que assinalam
no nosso estágio de aprendizado
espiritual constituem fortes impulsos da
alma que desviam o ser de seu trajeto natural
na aquisição das virtudes.
Tendências são inclinações, pendores
que determinam algumas características
comportamentais da personalidade. Muitas
delas foram adquiridas em várias etapas
reencarnatórias e sedimentam o sistema
de valores, com o qual a criatura faz
suas escolhas na rotina da existência.
Entre essas inclinações, vamos encontrar
a adoração exterior como sendo hábito
profundamente arraigado na mente determinando
forte vocação para a ritualiza-
ção, o místico e a valorização de tradições
religiosas, através da qual o homem faz
seu encontro com Deus.
Muito natural que nos dias atuais as manifestações
exteriores em relação à divindade
prevaleçam na humanidade terrena,
considerando que o seu trajeto espiritual
se encontra bem mais perto da animalidade
que da angelitude.
Nesse sentido, é interessante analisar
que, mesmo nas fileiras da doutrina da
fé raciocinada, encontra-se a maioria de
seus adeptos engalfinhados em vigorosas
reminiscências que fizeram parte das
movimentações da alma nas vivências
das religiões tradicionais. Atrofiamento do
raciocínio, supervalorização dos valores
institucionais, engessamento de conceitos,
sensação de missionarismo religioso,
atitude de supremacia da verdade, idolatria
a seres “superiores”, submissão de
conveniência a líderes, relação de absolvição
ou penitência com práticas espíritas,
desvalorização de si mesmo em razão da
condição de pecador, condutas puritanas
perante a sociedade e seus costumes,
cultivo de comportamentos moralistas,
confusão entre pureza exterior e renova-
ção íntima, essas são algumas tendências
que se apresentam junto aos nossos celeiros
espirituais, remanescentes de fortes
condicionamentos psíquicos.
Semelhantes caracteres imprimiram um
padrão de práticas e conceitos no movimento
espírita que, de alguma forma, estipulam
referências a serem adotadas pelos
seus seguidores.
Com todo respeito e fraternidade, necessitamos
urgentemente a coragem de avaliar
com sinceridade as influências “éticas”
perniciosas dessas tendências no quadro
de nossas vivências espíritas. São reflexos
inevitáveis do crescimento evolutivo
que ninguém pode negar, mas daí a aceitá-las
sem quaisquer esforços de melhoria,
é conivência e pusilanimidade. Torná-
-las uma referência religiosa pela qual se
deva reconhecer o verdadeiro seguidor do
Espiritismo é uma atitude recheada de ancestralismo
e hipocrisia.
A comunidade espírita, que tantas benfeitorias
tem prestado ao mundo, carece de
uma reavaliação global em sua estrutura
no que tange à noção de comprometimento.
Convém que os líderes mais sensibili-
zados instiguem a formação da cultura da
franqueza com fraternidade e clareza, no
intuito de estabelecer uma oxigenação na
sementeira para obtenção de mais qualidade
nos frutos.
Muitos companheiros, os quais merecem
nossa compreensão, costumam disseminar
a concepção de que tudo deve correr
conforme os acontecimentos, e justificam-
-se com a frase: “se fazendo assim está
dando certo, porque mudar?” Em verdade,
o que deveríamos pensar é: se fazendo
assim estamos colhendo algo, então
quanto não colheríamos se fizéssemos
melhor, se nos abríssemos às renovações
que a hora reclama?!!!
Há uma acomodação lamentável que precisa
ser aferida. A noção espírita de comprometimento
foi acintosamente assaltada
pelas velhas tendências de conseguir
o máximo fazendo o mínimo. É a devoção
exterior, a influência marcante da personalidade
impregnada de religiosismo estéril
querendo tomar conta da cabeça e do
coração daqueles que estão sendo chamados
a novos e mais altaneiros compromissos,
na espiritualização de si mesmos
e da comunidade onde florescem.
Frágil padrão de avaliação da conduta
espírita tem tomado conta dos costumes
entre os idealistas. Enraizou-se o axioma
“espírita faz isto e não faz aquilo” que tenta
enquadrar o valor das ações em esteriótipos
de insustentável bom senso. Estereótipos,
como seria óbvio, que sofrem
as fantasias do “homem velho” habituado
a sempre rechear com facilidades os seus
caminhos em direção ao Pai, a fim de não
ter que se enfrentar e assumir a árdua batalha
contra suas ilusões enfermiças.
É assim que vamos notando uma supervalorização
em coisas, como a não adoção
de alimentação carnívora, a impropriedade
de frequentar certos ambientes sociais,
a fuga da ação política, a análise da vida
dissociada das ciências e conquistas humanas,
a interminável procura do passe
como instrumento de melhoria espiritual
ao longo de anos a fio, não chorar em velórios,
distanciamento da riqueza como se
fosse um mal em si mesma, cenho carregado
como sinônimo de responsabilidade,
silêncio tumular nos ambientes espíritas.
Se fumar, não é espírita; se separar matrimonialmente,
tem a reencarnação fracassada;
Se ingerir alcoólicos, não pode ser
considerado alguém em reforma; se for
homossexual, não pode entrar no centro,
e assim prossegue as idiossincrasias que
são estipuladas umas aqui, outras acolá.
Absolutamente não devemos desprezar
o valor de todas essas questões, quando
bem orientadas para o bom senso e a ló-
gica. Entretanto, nenhuma dessas posturas
é referência segura sobre a qualidade
de nossos sentimentos, o que parte do coração.
O que sai do coração e passa pela
boca é o critério de validação de nossa
realidade espiritual. Por ele se conhece a
verdadeira pureza, a pureza interior que é
determinada pela forma como sentimos a
vida que nos rodeia. E sobre esse assunto
temos condições de avaliar o que se pas-
sa no nosso íntimo, jamais o que “vai” no
coração do outro.
Sem dúvida alguma, a pureza exterior pode
ser um ensaio, um primeiro passo para
o ingresso definitivo da Verdade em nosso
coração. Todavia, amigos de ideal, pensemos
se não estamos passando tempo demais
na confortável zona do desculpismo,
desejosos de facilitar para a consciência
nossa noção sobre o que é “ser espírita”.
A quem muito recebeu, muito será pedido.
Em conclusão, convenhamos que há muitos
companheiros queridos do nosso ide-
ário satisfeitos com o fato de apenas evitarem
o mal, entretanto, estejamos alertas
para a única referência ética que servirá a
cada um de nós no reino da alma liberta
da vida física: fazer todo bem que pudermos
no alcance de nossas forças. Para
isso, somente trabalhando por uma intensa
metamorfose nos reinos do coração de
onde procedem todos os males.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 19/11/2015, QUINTA FEIRA AS 20:00 -Conduta Espírita da Mulher - do Livro Conduta Espírita de André Luiz - Palestrante:Suzy Moreau
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, QUINTA FEIRA, 12/11, AS 20:00 - CAPÍTULO XIV - OS FLUIDOS DO LIVRO GÊNESES - PALESTRANTE: ANTÔNIO JOSÉ
Capítulo XIV
Os Fluidos
I. Natureza e propriedades dos fluidos
• Elementos fluídicos. Formação e propriedades do perispírito
• Ação dos Espíritos sobre os fluidos. Criações fluídicas.
Fotografia do pensamento
• Qualidades dos fluidos
terça-feira, 10 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 08/11, PUREZA DO LIVRO: AVE LUZ - PALESTRANTE: ANTONIO PEROBA
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, QUINTA FEIRA, 05/11 AS 20:00 - Nos bastidores de uma Reunião Doutrinária -PALESTRANTE:NILSOM ALMEIDA
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, QUARTA FEIRA, 04/11, AS 16:00 : PIEDADE FILIAL. CAPÍTULO 14 DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. PALESTRANTE: JOÃO MOISÉS
terça-feira, 3 de novembro de 2015
CARLA VISI SERÁ A NOSSA PALESTRANTE DE HOJE, AS 20:00, E DARÁ UMA PALHINHA MUSICAL COM O TEMA: O SAL DA TERRA - (Ivete Sangalo e Roupa Nova) ,...FARÁ UMA ABORDAGEM ECO ESPIRITUAL NA SUA PALESTRA !!!
domingo, 1 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE - QUINTA FEIRA, 29/10, AS 20:00 - BARRABAS, PILATOS E JESUS, DO LIVRO: Pelos Caminhos de Jesus... Divaldo Franco / Amélia Rodrigues - PALESTRANTE:MANOEL MESSIAS
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, QUARTA FEIRA, 28/10 AS 16:00 - Evangelho Segundo Espiritismo - Capitulo 25: BUSCAI E ACHAREIS - PALESTRANTE: HELENICE SANTANA
terça-feira, 27 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, TERÇA FEIRA , 27/10, AS 20:00 - Meu querido, meu velho, meu amigo.......Roberto Carlos - PALESTRANTE: ELIANE MORAES
domingo, 25 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 22/10 - QUINTA FEIRA AS 20:00 - EXISTE NO HOMEM UM PRINCÍPIO ESPIRITUAL ? - CAPITULO 1 DO LIVRO: A LOUCURA SOB NOVO PRISMA DE BEZERRA DE MENEZES - PALESTRANTE: ERIKSON MENDONÇA
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 21/10, QUARTA FEIRA, AS 16:00 - MORAL ESTRANHA - Capitulo 23 - Evangelho Segundo o Espiritismo - Palestrante: Estér Ferreira
terça-feira, 20 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA MUSICAL DE HOJE, TERÇA FEIRA - 20/10 - A felicidade - INTERPRETAÇÃO: Roberto Carlos e Caetano Veloso - PALESTRANTE: Vera Montano
domingo, 18 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 18/10 AS 16:00 - NOSSO ADVOGADO DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER - Palestrante:OSVALNICE ALMEIDA
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE , 15/10 QUINTA FEIRA - CONFIA EM DEUS DO LIVRO: MINUTOS COM CHICO XAVIER - PALESTRANTE: AMANDA BURGOS
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE , 14/10, QUARTA FEIRA AS 16:00 - HONRA TEU PAI E A TUA MÃE CAP. 14 - 01 DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: VERA LÚCIA
terça-feira, 13 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 13/10 AS 20:00 - A montanha : Roberto Carlos - PALESTRANTE: SANDRA ALMEIDA
sábado, 10 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 11/10 AS 16:00 - PROJETO DE VIDA DO LIVRO: REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO - PALESTRANTE: ADILSON FREITAS
Projeto de Vida
“O amor aos bens terrenos
constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual.
Pelo apego à posse de tais bens, destruís a vossa faculdade de amar, com as
aplicardes todas às coisas materiais.” Lacordaire – (Constantina, 1863) O
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capitulo XVI –item 14 Materialismo é o estado
íntimo que estabelece a rotina mental da esmagadora maioria das mentes no plano
físico, focando os interesses humanos, exclusivamente, naquilo que fere os
cinco sentidos. Posturas e noções culturais se desenvolvem a partir desse
estado levando a criatura a adotar o mundo das sensações corporais como sendo a
única realidade. O materialismo tem como base afetiva o sentimento de segurança
e bem-estar, expresso comumente por vínculos de apego e posse. Os reflexos mais
conhecidos desses vínculos afetivos com a vida material são a dependência e o
medo, respectivamente. Em essência, o interesse central de todo materialista é
tornar a vida uma permanência, manter para sempre o elo com todas as criações
que lhe “pertençam”, sejam coisas ou pessoas. Contudo, a vida é regida pela Lei
da Impermanência. Tudo é transformação e crescimento. Alguma palavras que
asseguram uma linha moral condizente com essa Lei são: maleabilidade,
incerteza, relativização, diversidade, ecletismo, pluralismo, alteridade,
desprendimento, fraternidade amor. A volta do homem à vida corporal tem por
objetivo o seu melhoramento, o engrandecimento de seus conceitos ainda tão
reduzidos pela ótica das ilusões terrenas. Compreender que é um binômio
corpo-alma, que tem um destino, a perfeição, e que a vida na Terra é um aprendizado
são as lições que lhe permitirão romper com os estreitos limites da visão
materialista. Semelhantes conquistas interiores exigem preparo e devotamento a
fim de consolidarem-se como valores morais, capazes de levá-lo a cultivar
projetos enobrecedores com os quais possa, pouco a pouco, renovar seus hábitos
de vida. Muito esforço será pedido para o desenvolvimento dessas qualidades
espirituais no coração humano. Uma semana na Terra é composta por dez mil e
oitenta minutos. Tomando por base noventa minutos como o tempo habitual de uma
atividade espiritual voltada para a aquisição de noções elevadas, e ainda
levando em conta que raramente alguém ultrapassa o limite de duas ou três
reuniões semanais, encontramos um coeficiente de no máximo duzentos e setenta
minutos de preparo para implementação da renovação mental, ou seja, pouco menos
de três por cento do volume de tempo de uma semana inteira. São nesses momentos
que se angaria forças para interromper a rotina mental do homem comum. Por isso
necessitamos tanto das tarefas espíritas para fixar valores, desenvolver novos
hábitos e alimentar a mente de novas forças, tendo em vista a espiritualização
a qual todos devemos buscar em favor da felicidade e da paz. A superação da
rotina materialista exige esforço, mas também metas, ideais, comprometimento. 7
Por isso a melhoria espiritual não pode circunscrever-se a práticas religiosas
ou a momentos de estudos e oração. Imperioso será assumirmos o compromisso de
mudanças e elevação conosco mesmo, senão tais iniciativas podem reduzir-se
facilmente a experiências passageiras de adesão superficial, sem raízes
profundas nas matrizes do sentimento. A reforma íntima solicita fazer de nossas
vidas um projeto. Um projeto de cumplicidade e amor! Projeto de vida é o outro
nome da “religião íntima”, a “religião da atitude”, do comprometimento. Sem
isso, como esperar que a simples freqüência aos serviços do bem, nas fileiras
da caridade e da instrução, sejam suficientes para renovar a nossa
personalidade construída em milênios de repetição no “amor” aos bens terrenos?
E um projeto de mudança espiritual não será tarefa infantil de traçar metas
imediatistas de fácil alcance para causar-nos a sensação de que aprimoramos com
rapidez, mas sim o resultado do esforço pessoal em sacrificar-se por ideais que
motivem o nosso progresso e que, a um só tempo, constituam a segurança contra o
desânimo e a invigilância. Ideais esses que se apresentam sempre à nossa
caminhada como convites da Divina Providência para que possamos sair do “lugar
comum” à maioria das criaturas. Razão pela qual sempre encontraremos obstáculos
e pedregais nas sendas da renovação espiritual. Isso porque aquele que
realmente se eleva não deixa de causar mudança no meio onde estagia, atraindo
para si todas as reações favoráveis e desfavoráveis aos ideais de ascensão.
Isso faz parte de todo processo de espiritualização. Não há como não haver
reações que, por fim, podem, algumas vezes, ser sinais de que nos encontramos
em boa direção. Cumplicidade e comprometimento são as palavras de ordem no
desafio do autoburilamento. Evitemos, assim, confundir a simples adesão a
prática doutrinária ou ainda o acúmulo de cultura espiritual como sendo
iluminação e adiantamento, quando nada mais são que estímulos valorosos para o
crescimento. Lembremos que só terão valor real, na nossa libertação, se deles
soubermos extrair a parte essencial que nos compete interiorizar no
fortalecimento de nosso projeto de vida no bem. Lacordaire é muito lúcido ao
afirmar que destruímos as faculdades de amar quando as reduzimos aos bens
materiais. O cultivo da paixão ao adiantamento espiritual é a solução para
todos os problemas de humanidade terrena, e o único caminho para um mundo
melhor. Quando aprendemos isso, verificamos que a existência, mesmo que salpicada
de problemas e dores, tem luz e vida porque plantamos na intimidade a semente
imperecível do idealismo superior, o qual ninguém pode nos roubar.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 08/10 AS 20:00 - Caracteres do Milagre - Capitulo XIII DO LIVRO Gênese - PALESTRANTE: ROBSON FERRER
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 07/10 (QUARTA FEIRA) AS 16:00 - PROBLEMAS DO AMOR - CAPÍTULO 91 DO LIVRO: FONTE VIVA - Palestrante: ARACI MARTINS
CAPÍTULO 91
Problemas
do amor
“…que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e
em todo o discernimento.”
Filipenses, 1:9
Filipenses, 1:9
O amor é a força divina do
Universo.
É imprescindível, porém, muita
vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de
maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele,
denomina-se “avareza”; quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do
que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa
mesma força converte-se nele em “egoísmo”; quando só vê motivos para louvar o
que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos
valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”.
Paulo, escrevendo à amorosa
comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance.
Assegura que “o amor deve
crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o
aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes.”
Instruamo-nos, pois, para
conhecer.
Eduquemo-nos para discernir.
Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus.
Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus.
Atendamos ao conselho apostólico
e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o
nosso amor é simplesmente querer e tão somente com o “querer” é possível
desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA MUSICAL DE HOJE (06/10) AS 20:00 - Jesus Cristo - ROBERTO CARLOS - PALESTRANTE: BALBINA ARRUDA
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO DIA 04/10 as 16:00 - Perante Nós Mesmos, Capitulo 18 do Livro: CONDUTA ESPÍRITA - Palestrante:
Capítulo 18
Perante Nós Mesmos
Vigiar as próprias manifestações,
não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica ao autoelogio,
recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas.
Toda presunção evidencia o
afastamento do Evangelho.
*
Agir de tal modo a não permitir,
mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no
campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e
periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras
quaisquer tarefas.
A exploração da fé anula os bons
sentimentos.
*
Render culto à amizade e à
gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e às organizações,
mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina,
para ser agradável aos outros.
O Espiritismo é caminho
libertador.
*
Recusar várias funções
simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de
prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita,
quase sempre equivale a ausência lamentável.
O afastamento do dever é
deserção.
*
Efetuar compromissos apenas no
limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos,
inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos
às instituições fraternais.
Palavra empenhada, lei no
coração.
*
Libertar-se das cadeias mentais
oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de
qualquer natureza, enganosos e prescindíveis.
O espírita está informado de que
o acaso não existe.
*
Esquivar-se do uso de armas
homicidas, bem como do hábito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja
qual for o processo em que se exprimam.
O servidor fiel da Doutrina
possui, na consciência tranquila, a fortaleza inatacável.
*
“Examinai-vos a vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos.”
Paulo. (2ª epístola aos
coríntios, capítulo 13, versículo 5.)
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 01/10, AS 20:00 - O PENSAMENTO , CAPITULO DO LIVRO : O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR Léon Denis - Palestrante: Oscar Bulcão
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA MUSICAL DIA 29/09 TERÇA FEIRA: "Deixa a Vida me Levar" - ZECA PAGODINHO - PALESTRANTE: JOÃO MOISES
sábado, 26 de setembro de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 27/09 AS 16:00 - DIÁLOGO SOBRE ILUSÃO DO LIVRO REFORMA INTIMA SEM MARTÍRIO - PALESTRANTE: Dilson Moura
15. Diálogo Sobre Ilusão
“Rainha entre os homens, como
rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação,
quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito
acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não
terem sangue nobre!” – Uma rainha de França. (Havre, 1863) O Evangelho Segundo
Espiritismo Capítulo 11 – item 8 O que são as ilusões? Definamos ilusão como
sendo aquilo que pensamos, mas que não corresponde à realidade. São percepções
que nos distanciam da verdade. Existem em relação a muitas questões da vida,
tais como metas, cultura, comportamento, pessoas, fatos. A pior das ilusões é a
que temos em relação a nós: a auto ilusão. Qual a causa das ilusões? As ilusões
decorrem das nossas limitações em perceber a natureza dos sentimentos que criam
ou determinam nossos raciocínios. Na matriz das ilusões encontramos carências,
desejos, culpas, traumas, frustrações e todo um conjunto de inclinações e tendências
que formam o subjetivo campo das emoções humanas. Por que a senhora citou que a
auto ilusão é a pior das ilusões? O iludido pensa muito o mundo “negando”
sentí-lo, um mecanismo natural de defesa face às dificuldades que encontra em
lidar com suas emoções. Esconde-se atrás de uma imagem que criou de si mesmo
para resguardar autoridade social ou outro valor qualquer que deseje manter. O
objetivo da reencarna- ção consiste em desiludir-nos sobre nós mesmos através
da criação de uma rela- ção libertadora com o mundo material. Se não buscamos
essa meta então caminhamos para a falência dos planos de ascensão individual.
Conforme a resposta anterior, o iludido esconde-se de quê? De si mesmo. Criando
um “eu ideal” para atenuar o sofrimento que lhe causa angústia de ser o que é a
criatura foge de si e vive em “esconderijos psíquicos”. Mas, por que se esconde
de si mesmo? Devido ao sentimento de inferioridade que ainda assinala a
caminhada da maioria dos habitantes da Terra. Iludimo-nos através de um
mecanismo defensivo contra nossa própria fragilidade que, pouco a pouco, vamos
extinguindo. Negar o que se sente e o que se deseja e o objetivo desse
mecanismo. Uma forma que a mente aprendeu para camuflar o sentimento de
inferioridade da qual o espírito se conscientizou em algum instante de sua
peregrinação evolutiva. Então, iludimo-nos para nos sentirmos um pouco
melhores, seria isso? auto ilusão é aquilo que queremos acreditar sobre nós
mesmos, mas que não corresponde à realidade do que verdadeiramente somos, é a miragem
de nós próprios ou aquilo que imaginamos que somos. Uma vivência psí- quica
resultante da desconexão entre razão e sentimento. É a crença na imagem
idealizada que criamos no campo mental. É aquilo que pensamos que somos e
desejamos que os outros creiam sobre nós. Nós espíritas, temos ilusões?
Responderei com clareza e fraternidade: sim, muitas ilusões. O iludido, quando
ambicioso, atinge sem perceber as raias da usura; Quando dominador, chega aos
cumes da manipulação; quando vaidoso, guinda-se aos pântanos da supremacia
pessoal; quando cruel, atola-se ao lamaçal do crime; quando astuto, atira-se às
vivências da intransigência; quando presunçoso, escala os cumes da arrogância;
e, mesmo quando esclarecido espiritualmente, lança-se aos pícaros do exclusivismo
ostentando qualidades que, muita vez, são adornos frágeis com os quais esnobam
superioridade que supõem possuir. Poderia dizer a nós, espíritas, algo sobre
nossas ilusões? Existe uma tendência à autossuficiência entre os depositários
do conhecimento espírita. Discursam sobre a condição precária em que se
encontram assumindo a condição de almas carentes e necessitadas, todavia,
diametralmente oposto a isso, agem como se fossem “salvadores do mundo” com
todas as respostas para a humanidade. Essa incoerência na conduta é provocada
pela ilusão que criaram do papel do espírita no mundo... O espiritismo é
excelente, nós espíritas, nem tanto... Nossa condição real, para quem deseja
assumir uma posição ideal perante si mesmo, é a de almas que apenas começamos a
sair do primitivismo moral. Alegremo-nos por isso! Essa autossuficiência seria
orgulho? O orgulho promove essa condição, é a mais enraizada manifestação da
ilusão, é a ilusão de querer ser o que imaginamos que somos. Essa é a pior
ilusão, a autoimagem falsa e superdimensionada de nós mesmos. Essa auto ilusão é
sustentada por uma “cultura de convenções” acerca do que seja ser espírita, um
resquício do velho hábito religioso de criar “estampas” pelas quais serão
reconhecidos os seguidores de alguma doutrina. Nesse caso, a ilusão
desenvolvida chama-se “ideia de grandeza”. Muitas pessoas desejariam sair
prontas para testemunho após pequenos exercícios de espiritualização no
centro espírita, entretanto, por ignorarem sua real condição espiritual, fazem
da casa doutriná- ria um templo de aquisição da angelitude imediata. Querem
sair prontos e perfeitos das tarefas e estudos, quando o objetivo de tais
iniciativas é capacitar de valores intelecto-morais para repensar caminhos e
encontrar respostas para as encruzilhadas da alma, nas refregas da existência.
O que é essa autoimagem falsa? Uma construção mental que se torna a referência
para nossas movimentações perante a vida. É uma cristalização mental, uma
irradiação que cria uma rotina escravizante nos sentimentos permitindo-nos
viver somente as emoções em uma “faixa de segurança”, a fim de não perdermos o
status da criatura que supomos ser e queremos que os outros acreditem que
somos. O que pensamos sobre nós, portanto, determina a imagem mental indutora
dos valores íntimos. Se o raciocínio sofre distorções da ilusão, então
viveremos sem saber quem somos. Como é construída essa autoimagem? Através das
vivências intelecto-afetivas de todos os tempos dessa criação. Onde ela
permanece? No corpo mental. Sua maior expressão é conhecida pelas operações do
departamento da imagina- ção no reino da mente. Quer dizer que além da
autoimagem temos um “eu real”, diferente do “eu crístico”, que ainda não
conhecemos? Sim. Temos um “eu real” que estamos tentando ignorar há milênios. Essa
“parcela” de nós é a “sombra” da qual queremos fugir. Todavia, o contato com
essa “zona incons- ciente” revela-nos não só motivos de dor e angústia mas
igualmente, a luz que ignoramos estar em nossa intimidade à espera de nossa
vontade para utilizá-la. Aqui chamamos a atenção dos nossos parceiros de ideal
para o cuidado com o processo da reforma interior. Existe muita idealização
confundindo aprendizes que imaginam estar dando “saltos evolutivos” em direção
a esse “eu real”, entretanto, em verdade, estão se movimentante na esfera do
“eu idealizado”... Poderia explicar mais profundamente essa questão dos “saltos
evolutivos”? É um tipo de ilusão que normalmente assalta os religiosos de todos
os tempos. Imaginam- -se muito melhorados a partir do contato com alguma
diretriz ou prática religiosa e, então, passam a viver uma vida idealizada, um
projeto de “vir-a-ser”. É uma ilusão de que se está fazendo a renovação, apenas
uma idealização. Uma forma de comportar desconectada do sentimento, um adorno
moral para nossas atitudes; é o discurso sem a vivência. O nome mais conhecido
deste comportamento é puritanismo. Como distinguir idealização de mudança
verdadeira? Na idealização pensamos o que somos e, como consequência, vivemos o
que gostaríamos de ser, mas ainda não somos. E o hábito das aparências. Na
reforma íntima sentimos o que somos, e como consequência vivemos a realidade do
que somos com harmonia, ainda que nos causem muitos desconfortos. É o processo
da educação paulatina. Na idealização vive-se em permanente conflito por se
tratar, em parte, de uma negação da realidade, enquanto na reforma autêntica a
criatura consegue penetrar os meandros dos “sentimentos-causais”, encontrando
uma convivência pacífica consigo e aceitando-se sem se acomodar em direção a melhoras
mensuráveis. Como vencer nossas ilusões? Dessa pegando da falsa autoimagem
falsas que fazemos de nós mesmos. Desapaixonando-se do “eu”. Para isso somente
autoconhecimento. Havendo esse desapego, conseguiremos libertar os sentimentos
para novas experiências com o mundo e consequentemente com nosso “eu profundo”.
Isso desencadeará um processo de resgate de nós mesmos, venceremos a condição
de reféns de nosso passado escravizante, saindo da “roda viciosa das emoções”
perturbadoras, quais sejam o medo, a culpa e a insegurança. O processo da
desilusão custa sorver o fel da angústia de saber quem somos, e carregar o peso
do sacrifício de cuidar dessa personalidade nova que renasce exuberante.
Independente do quão doloroso seja, é preferível experimentá- la no corpo a ter
que purgá-la na vida espiritual. Assinalemos alguns exercícios de desapego
dessa paixão que nutrimos pela imagem irreal que criamos de nós mesmos: • Fazer
as pazes com as imperfeições. • Abandonar os estereótipos e aprender a se
valorizar com respeito. • Descobrir sua singularidade e vivê-la com gratidão. •
Coragem para descobrir seus desejos, tendências e sentimentos. • Exercitar a
autoaceitação através do perdão. • Munir-se de informações sobre a natureza de
suas provas. • Aprender a ouvir com atenção o que se passa à sua volta. •
Dominar o perfeccionismo nutrindo a certeza de que ser falível não nos torna
mais inferiores. • Valorizar afetivamente as suas vitórias. • Descobrir
qualidades, acreditar nelas e colocá-las a serviço das metas de crescimento.
Paulo, o apóstolo da renovação, nos indica uma sublime recomendação que nos
compele a meditar na natureza de nossos sentimentos em torno da mensagem do
amor; sugerimos que esse seja nosso roteiro na vitória sobre as ilusões: “olhai
para as coisas segundo as aparências? Se alguém confia em si mesmo que de
Cristo, pense outra vez isto consigo”... II Coríntios, 10: 7
Assinar:
Postagens (Atom)