SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Adeus Ano Velho... A DEUS Ano Novo


Quando 2015 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
 Você podia fazer dele o que quisesse...
Era como um livro em branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo.
 Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que 2015 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.
 Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
 Seria inútil.
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.
 Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:

Obrigado e Perdão

E, quando 2016 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco.
Todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...

FELIZ LIVRO NOVO!!!

Autor desconhecido

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

DOUTRINÁRIA DE HOJE (30/12 - QUARTA-FEIRA - 20:00): "NÃO REJEITES A CONFIANÇA" DO LIVRO FONTE VIVA – PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: ADILSON FREITAS

"Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão." - Paulo. (Hebreus, 10:35).


Não lances fora a confiança que te alimenta o coração.
Muitas vezes, o progresso aparente dos ímpios desencoraja o fervor
das almas tíbias.
A virtude vacilante recua ante o vício que parece vitorioso.
Confrange-se o crente frágil, perante o malfeitor que se destaca,
aureolado de louros.
Todavia, se aceitamos Jesus por nosso Divino Mestre, é preciso
receber o mundo por nosso educandário.
E a escola nos revela que a romagem carnal é simples estágio do
espírito no campo imenso da vida.
Todos os séculos tiveram soberanos dominadores.
Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder, ao preço do sangue
e das lágrimas dos seus contemporâneos.
Muitos ganharam batalhas de ódio.
Outros monopolizaram o pão.
Alguns comandaram a vida política.
Outros adquiriram o temor popular.
Entretanto, passaram todos... Por prêmio terrestre às laboriosas
empresas a que se consagraram, receberam apenas o sepulcro
faustoso em que sobressaem na casa fria da morte.
Não rejeites a fé porque a passagem educativa pela Terra te imponha
à visão aflitivos quadros no jogo das convenções humanas.
Lembra-te da imortalidade - nossa divina herança!
Por onde fores, conduze tua alma como fonte preciosa de compreensão e serviço! Onde estiveres, sê generoso, otimista e diligente no bem!
A carne é apenas tua veste.
Luta e aprimora-te, trabalha e realiza com o Cristo, e aguarda,
confiante, o futuro, na certeza de que a vida de hoje te espera,
sempre justiceira, amanhã.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

domingo, 27 de dezembro de 2015

DOUTRINÁRIA DE HOJE (27/12 - DOMINGO - 16:00): "EVANGELHO NO LAR" – PALESTRANTE: NILSOM ALMEIRA

"Porque onde estiverem reunidos em meu nome, lá estarei presente."  Jesus. (MATEUS, 18:20.)


Finalidade: trata-se de um encontro semanal, sendo previamente marcado o dia e a hora, (devendo ser repetido sempre no mesmo dia e hora da semana) com o objetivo de reunir a família em torno dos ensinamentos evangélicos, à luz do Espiritismo, e sob a assistência dos Benfeitores Espirituais.


Roteiro "sugestivo":

1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.


Fontes:
http://www.bezerrademenezesnatal.org.br/
http://institutoandreluiz.org/

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

DOUTRINÁRIA DE HOJE (23/12 - QUARTA-FEIRA - 20:00): "SE SOUBÉSSEMOS" DO LIVRO FONTE VIVA – PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: CIDA MORATO

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.. ." - Jesus.
(Lucas, 23:34).

Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida
lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para
desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe
enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto
de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria
a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com
que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz,
sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais
tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se
apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o
próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto
invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às
Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal,
não sabem o que fazem.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

DOUTRINÁRIA DE HOJE (16/12 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "PROVAS VOLUNTÁRIAS O VERDADEIRO CILÍCIO" DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: SUZY MOREAU

 

"Perguntais se é permitido abrandar a vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: É permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem se espetou num espinho, retirá-lo? Ao que está doente, chamar um médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigá-lo a procurar os meios de vencer as dificuldades. O médico consiste em suportar sem murmurações as conseqüências dos males que não se podem evitar, em preservar na luta, em não se desesperar quando não se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguiça que virtude."


"Bem-aventurados os aflitos"

 

sábado, 12 de dezembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 13/12, AS 16:00 - DIANTE DO SENHOR DO LIVRO FONTE VIVA - PALESTRANTE: WELLINGTON BALBO


48 - Diante do Senhor

"Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra." - Jesus. (João, 8:43).
A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes indecifrável e estranha.
Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos.
Emprestar sem exigir retribuição.
Desculpar incessantemente.
Amar os próprios adversários.
Ajudar aos caluniadores e aos maus.
Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.
Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores.
Crêem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas.
A preocupação da posse lhes absorve a existência.
Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio
da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha
volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de
todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito eterno.
Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam
furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.
Percebem, mas não ouvem.
Informam-se, mas não entendem.
Nesse campo de contradições, temos sempre espeitáveis
personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento, porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 10/12 - QUINTA FEIRA - 20:00 - A HUMANIZAÇÃO, CAP. 25 DO LIVRO PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES -Luiz Gonzaga Pinheiro - PALESTRANTE: EMILSON PIAU


CAPÍTULO 25 
A HUMANIZAÇÃO

 "Aos que desejarem religiosamente conhecer e se mostrarem humildes perante Deus, direi, rogando-lhes, todavia, que nenhum sistema prematuro baseiem nas minhas palavras, o seguinte: o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção dos seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra de sua individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades."
 A Gênese - Allan Kardec (cap. VI - item 19) 
O LIVRE-ARBÍTRIO — O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos? — Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma maquinei. = O Livro dos Espíritos - Allan Kardec = (pergunta 843)

Com a humanização do princípio inteligente, agora chamado Espírito, este passa a agir conforme o seu livre-arbítrio, ou seja, escolherá seus caminhos e se responsabilizará por seus sucessos e fracassos, o que determinará em seu perispírito, uma harmonização anatômico-fisiológica no primeiro caso, ou uma deformação no segundo. Conquistada a forma hominal, cabe ao Espírito preservá-la em constante progresso, pois ele será o modelador do seu corpo através dos comandos mentais. Possuindo a faculdade de análise e discernimento, pode decidir pelo que foi planejado, alojando as conseqüências de sua decisão na intimidade perispirítica, a qual reagirá favoravelmente pelos frutos da ação executada quando esta for concorde com o bem, ou de maneira oposta, quando contrariar os princípios de justiça e de amor. Jamais poderemos dizer que a opção pelo mal se dá por efeito de pressões biológicas e ou psíquicas herdadas; ou atuantes no corpo como resultado da interação com o meio; tão pouco por coação dos fatores sociais, político econômicos, morais ou amorais vigentes. Podemos dizer que o Espírito geralmente: traz tendências, e que colocado em meio agressivo, submetido as pressões: tentações comuns nos mundos inferiores, é senhor para ceder ou impor resistência a esses fatores, resultando daí, que ele jamais será produto exclusivo do meio, vez que, pesa, mede e decide por si próprio o que deverá ser feito. Mesmo nas primeiras encarnações, quando ainda não solidificou a noção justiça ou de injustiça, o livre-arbítrio é guiado pela intuição das leis divinas gravadas na consciência de cada ser; isto é suficiente para responsabilizá-lo, air que em grau compatível com os seus conhecimentos e aquisições, pelos seus at no que se infere, que a responsabilidade tem dimensões inerentes ao progresso Espírito. É pelo uso do livre-arbítrio que o perispírito humano atingirá mais rapidamente sua natureza diáfana ou opaca, fixando nele, seu roteiro de dores ou alegrias futuro num determinismo por ele imposto. Sabe-se que livre-arbítrio e determinismo coabitam com a alma, forjando o destino sempre mutante, a depender das decisões do Espírito. Deus impôs ao homem um destino pré-fixado que consiste na perfeição.' entanto o deixou livre na escolha dos caminhos para o aperfeiçoamento. Nisso forma toda infinita variedade de rumos, vielas, travessas, destinos, naufrágio escaladas alternativas para atingir o mesmo objetivo. Aqueles que, portando o mapa do caminho mais curto onde o lírio flores adentram-se em atalhos pedregosos sem o seguro abrigo da fé ativa, perdendo nos pantanais umbralinos, o fazem por livre vontade, no que devem arcar com conseqüências da escolha. O Espírito é, portanto, senhor do seu destino; criador de suas dificuldade construtor dos seus infortúnios e bem aventuranças; modelador do seu perispírito usando a argamassa que o livre-arbítrio lhe permite. Os méritos e deméritos de bom ou mau artesão, no que resulta a delicadeza dos contornos da sua obra mediocridade conjuntural apresentada, ou ainda as deformidades degradantes que é portador, apresentando ulcerado ou fistuloso aquilo que deveria zelar com mais belo, aperfeiçoado e luzente, são de sua inteira responsabilidade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, TERÇA FEIRA, 08/12, AS 20:00 - VOCÊ É O JARDINEIRO DA SUA VIDA DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER - PALESTRANTE: ANTONIO JOSÉ


Cada criatura viverá daquilo que cultiva.
Quem se oferece diariamente à tristeza, nela se movimentará; quem enaltece a enfermidade, sofrer-lhe-á o dano.
Você já pensou que é o jardineiro da própria vida ?
Que colhemos as flores e os espinhos que cultivamos?
Que todas as emoções e sentimentos cultivados acabarão germinando na estrada de nossa vida ?
Queremos saber do nosso futuro ?
Vejamos as sementes que estamos jogando em nosso caminho de agora.
Ninguém precisa ir a cartomantes ou adivinhos.
Basta examinarmos a própria consciência e conferirmos onde nossos passos estão nos levando.
Que temos feito de bom ? No que temos omitido ?
Que excessos nós estamos nos permitindo ?
Que hábitos nós temos cultivado ?
Não pergunte às cartas a respeito de seu futuro, pergunte a você mesmo.
Nossas células se alimentam e se acostumam com o teor de nossos pensamentos habituais.
Assim surgem os vícios de ordem física e moral.
Há os dependentes de álcool, há também os dependentes de tristeza.
Há os que se viciam no fumo, há também os dependentes da queixa.
Há os que se entregam às drogas, há ainda os que cultivam a maledicência.
Paremos, portanto, de cultivar os espinhos que não queremos ver no jardim de nossa casa.
Plantemos, com palavras, sentimentos e ações, somente as sementes que desejamos ver florescer em nosso caminho.
Hoje á o melhor dia para começar a poda e a plantação.
Sejamos um bom jardineiro, portanto, porque, no fundo, estaremos sempre cuidando de nosso próprio jardim.


(Minutos com Chico Xavier - José Carlos de Lucca - pág.151)


domingo, 6 de dezembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 06/12, DOMINGO AS 16:00 - SÁBIA PROVIDÊNCIA DO LIVRO REFORMA INTIMA SEM MARTÍRIO - PALESTRANTE: OSVALNICE REGINA



5 Sábia Providência

 “Para nos melhorarmos, outorgou-­nos Deus, precisamente, o  de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-­nos do que nos seria prejudicial”. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. V, Item 11

A natureza nos leva ao esquecimento do passado exatamente para aprendermos a descobrir em nosso mundo interior as razões profundas de nossos procedimentos, através da análise dos pendores e impulsos, interesses e atrações que formam o conjunto de nossas reações denominadas tendências. A natureza nos presenteia com o mecanismo natural do esquecimento para que tenhamos a mínima chance e condição de elaborarmos essa autorreflexão, descobrirmos as motivações que sustentam nossos vícios milenares e conseguirmos a formação de reflexos afetivos novos. Com a presença das recordações claras sobre os acontecimentos pretéritos, a mente estacionaria na vergonha e no remorso, no rancor e na maga, sem um campo  propício para o  recomeço, estabelecendo torvelinhos de desequilíbrio como os dramas que são narrados pelas vias psicográficas da literatura espírita. Agenor Pereira, devotado seareiro espírita, encontrava­-se desalentando com seus progressos na melhoria espiritual. Ansiava por ser alguém mais nobre e não  cultivar sentimentos ruins ou  permitir­-se impulsos que lhe oneravam consciencialmente. Fazia comparações com outros confrades e sentia-­se o pior de todos face às vitórias ou  ao estado de alegria que demonstravam frente à vida. Pensava ser o mais hipócrita dos espíritas. Angustiava­-se com a ideia de ter tanto  conhecimento e fazer tão pouco. Desanimado consigo mesmo após um momento de crise, pediu  ajuda aos bondosos guias espirituais. Ao anoitecer, fizera uma prece de desabafo apresentando  ao Pai o seu cansaço com a reforma interior. Ao sair do corpo físico, foi levado por  seu “amigo familiar” a uma caverna escura e fétida na qual arrastavam­-se diversos sofredores no lamaçal psíquico do vício. Agenor teve um súbito desfalecimento e foi então, por  sua vez, conduzido ao Hospital Esperança. Após recuperar­-se, foi­-lhe dado a oportunidade de consultar uma resumida ficha que dava notas sobre suas vivências reencarnatórias, o que passou a ler nos seguintes termos: “Agenor Pereira, agora reencarnado, peregrinou nas últimas seis existências por lamentáveis falências no terreno do sexo e de infidelidade afetiva. Somando­-se o  tempo, entre encarnações e desencarnações, esse período já conta seiscentos anos de viciações, desvarios e desenlaces prematuros. Foi retirado da caverna das viciações e amparado por equipes socorristas no Hospital Esperança. Sua tendência prejudicou  mulheres honradas, corrompeu autoridades para aprisionar maridos traídos, deixou  crianças abandonadas em razão da destruição de suas famílias. Sua insanidade provocou  ódio e repulsa, crimes e infelicidade. Face aos elos que os unem nos tempos, Eurípedes Barsanulfo avalizou-­lhe o regresso ao corpo físico  com a condição de ser a última existência com certas concessões para o crescimento em clima provacional­ educativo. Sua grande meta existencial nessa última chance será vencer suas tendências aventureiras e imaturas. Conhecerá a Doutrina Espírita, receberá uma companheira confidente e terá as regalias de um lar em paz. Sua única e essencial vitória será o controle de suas impulsões maléficas, a fim de que seja, em posteriores existências, recambiado ao proscênio dos crimes cometidos na reedificação das almas que prejudicou”. Na medida em que Agenor lia a ficha, imagens vivas lhe saltavam do  campo mental como se estivesse assistindo a cenas daquilo que fez. Terminada a leitura, um imenso sentimento de paz invadiu-­lhe a alma e pode perceber com clareza que seu anseio de reforma, inspirado em “modelos de perfeição espírita”, na verdade, estava lhe prejudicando o esforço. Estava desejando a santificação, eis seu  erro. Regressaria ao corpo mais feliz consigo e, embora não fosse desistir de ser  alguém melhor, retiraria contra si mesmo o hábito enfermiço das cobranças injustificáveis e ferrenhas que lhe conduziam ao desânimo e desolação. Pararia com as comparações recheadas de baixa autoestima e buscaria operar uma reavaliação  totalmente sua, singular, única. Antes de retornar, consultou seus instrutores sobre os motivos pelos quais havia sido levado àquela caverna fétida. Foi então  esclarecido: “Agenor, você foi retirado daquele lugar antes do retorno ao corpo depois de mais de quarenta anos de dor. Ali se encontra também a maioria das pessoas a quem prejudicou, presas pelo ódio e más recordações do passado. Certamente, eles dariam tudo para terem um cérebro a fim de esquecerem o que lhes sucedeu, por um minuto que seja”. Diante disso, Agenor ruborizou-­se e regressou  imediatamente ao corpo. Pensava no quanto a misericórdia o havia beneficiado, logo a ele que se fazia o pivô  de um processo de atrocidades!  Ao despertar na vida corporal trazia na alma um novo alento. Não guardava lembranças precisas, mas sabia-­se muito amparado. Valorizava agora seu esforço e desejava abandonar de vez os estereótipos, fazendo o melhor de si. Amava com mais 35 – REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO louvor o lar. Guardava na alma a impressão de que uma “missão” o aguardava para o futuro e concentraria esforço em manter­-se íntegro nos seus ideais. Suas sensações e sentimentos são sintetizados na fala sábia do codificador: “Pouco lhe importa saber  o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar­-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará 12 . Que a historieta de nosso Agenor sirva de estímulo a todos nós em transformação. Se não conseguimos ainda eliminar certos ímpetos inferiores, mas evitamos as atitudes que deles poderiam nascer, guardemos na alma a certeza de que estamos no caminho do crescimento arando o terreno para uma farta semeadura no  futuro. Esperar colher sem plantar é ilusão. Não nos libertaremos dos grilhões do  pretérito somente apenas na base de contenção e disciplina, contudo, esse pode ser  um primeiro e muito precioso passo para muitos corações. Muitos aprendizes inspirados nas proposituras espíritas equivocam-­se ostensivamente. Querem perfeição a baixo custo e entregam­-se a “reforma de metade”. Insatisfeitos com os parcos resultados de seus esforços, atiram­-se a auto avaliações impiedosas e descabidas. Terminam em desistência, através de fugas, bem elaboradas pelas sombras dinâmicas e dotadas de “inteligência” que residem em sua subconsciência. Sábia providência, o esquecimento do passado. “...outorgou­-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas”. Com a consciência temos o rumo correto para aplicarmos o  esforço educativo, com as tendências instintivas, temos as boias sinalizadoras para que saibamos nos conduzir dentro desse rumo. Em uma temos o futuro, em outra temos o passado cooperando para não desviarmos novamente do que nos espera. Uma pálida noção do que fez Agenor em outras vidas, nessa situação  especifica, lhe fez muito bem. No entanto, imaginemos se ele, ao regressar ao corpo, trouxesse a recordação de que sua mãe teria sido uma dessas mulheres traídas, como  se sentiria? Que seus filhos fossem algumas daquelas crianças abandonadas pelas famílias por ele destruídas, como reagiria? Ou então que viesse a saber que aqueles maridos traídos estavam agora ao seu  lado, dividindo as tarefas doutrinárias em fortes crises de ciúme e ressentimento? Se lembrássemos das vivências que esculpiram no campo mental as tendências atuais, ficaríamos certamente na costumeira atitude defensiva, responsabilizando pessoas e situações pelas decisões e comportamentos que adotamos. Com isso, fugiríamos mais uma vez de averiguar com coragem nossa parcela de compromissos, nos insucessos de cada passo, e de recriar nossas reações  perante os condicionamentos. Não sabendo a origem exata das nossas tendências, ficamos entregues a nós mesmos sem poder culpar a ninguém, nem a nada. Temos em nós o resultado de nossas obras, eis a lei. Quando atribuímos ao passado algo que não conhecemos ou conseguimos compreender sobre nossas reações e escolhas, estamos nos furtando da investigação  nem sempre agradável que deveríamos proceder para encontrar  as razoes de tais sentimentos na vida presente. O que sentimos hoje, tenha raízes no pretérito distante ou  não, é do hoje e deve ser tratado como algo que guarda uma matriz na vida presente, que precisa de reeducação e disciplina. Assim nos pronunciamos porque muitos conhecedores da reencarnação, a pretexto  de distanciarem­se da responsabilidade pessoal, emprestam a teoria das vidas passadas uma explicação  para certos impulsos da vida presente, desejosos de criar um álibi para desonerá­los das consequências de seus atos hodiernos. É o medo de terem que olhar e assumir  para si mesmo que, venha do passado ou não, ainda sentem o que não gostariam de sentir  e querem o que gostariam de não querer. Além disso, com essa postura, deixamos a nós mesmos uma mensagem subliminar do tipo: “nada podemos fazer  pela identificação desse impulso”, gerando acomodação  e a possibilidade de novamente falhar. Toda vivência interior ocorre porque o nosso momento de conhecê­lo é agora, do contrário não a experimentaríamos. Para isso não se torna necessário uma regressão às vidas anteriores na busca de recordações claras. Se pensarmos bem, vivemos imersos em constante “regressão natural” controlada pela Sábia Providência. Via de regra, estamos aprisionados ainda ao palco das lutas que criamos ou fruindo os benefícios das escassas qualidades que desenvolvemos. Viver o momento é viver a realidade. Por necessidades de controlar tudo, caminhamos para frente ou para traz em lamentável falta de confiança na vida e em seus “Sábios Regimentos”. A pensadora Louise L. Hay diz que o  passado é passado e não pode ser  modificado. Todavia, podemos alterar nossos pensamentos em relação ao passado . Essa a finalidade do esquecimento: alterar o que sentimos e pensamos, sob a imensa coação dos instintos e tendências que ainda nos inclinam a retroceder e parar no  “tempo evolutivo”.  

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 01/12, QUINTA FEIRA - CURA DA DEPRESSÃO DO LIVRO Minutos com Chico Xavier- PALESTRANTE: BERNARDINO BRITO



“A depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas, tarefas que consiga executar. Na depressão, o médico pode ajudar muito, mas se o deprimido não estiver disposto a se ajudar... Quem sofre de depressão deve fugir da cama, do sofá...”*
Chico Xavier nos traz uma receita espiritual para a cura da depressão, enfermidade que a cada dia vem se alastrando em todo mundo. Sem desprezar o concurso da medicina, Chico fala da importância do trabalho para o deprimido. Comenta a respeito do perigo da ociosidade, da inércia, da inatividade, do excesso de cama e sofá.
Muitas depressões estão ligadas à nossa rebeldia frente às portas que a vida fechou para nós. Esquecemos de que as portas fechadas nos conduziriam aos mesmos desequilíbrios do passado.
A rebeldia pode nos levar ao desencanto pela vida, como a criança que não quer mais brincar porque foi contrariada em algum interesse. O deprimido não está mais vendo graça na vida e por isso não tem mais gosto pelas coisas, porque foi contrariado em algum ponto de seus interesses.
Por essa razão, entendemos as advertências do médium a respeito do perigo em manter o deprimido na ociosidade, pois isso alimentará ainda mais seu desgosto pela vida.
O trabalho interrompe o circuito depressivo, pois interfere na cadeia dos pensamentos doentios que geram e alimentam a própria depressão.
Quando fala em trabalho, Chico se refere à necessidade de movimento. A cura é um movimento. E o movimento que geralmente se pede ao depressivo é o movimento de sair das valas de sua grande inconformação interior.
O depressivo precisa sair da faixa da tristeza e encontrar algo, por mais insignificante que lhe pareça, mas que lhe dê alguma motivação, que lhe ensine, trabalhando, a reinterpretar o mal sucedido e a reagir de maneira saudável, frente aos reveses que a vida lhe trouxe.
Nunca se viu alguém morrer por trabalhar. Mas, não há dúvida de que a falta de trabalho ou de alguma ocupação útil nos leva mais depressa para a desencarnação. É no espírito do trabalho que o homem encontrará forças para se curar, pois o serviço pode cansar o corpo, mas descansa a alma do tédio e da rebeldia. É nesse sentido que Chico Xavier recebeu do mundo espiritual a seguinte trova do poeta Cristóvão Barreto:
Para as tristezas da vida,
Trabalho é o grande remédio.