SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

segunda-feira, 29 de maio de 2017

DOUTRINÁRIA DO DIA 30/05 (TERÇA-FEIRA) - 20:00: "CIÊNCIA E ESPIRITISMO" DO LIVRO REFLEXÕES ESPÍRITAS PELO ESPÍRITO DO SR. VIANNA DE CARVALHO – PALESTRANTE: ROBSON CUNHA

A Ciência, vencendo os tabus e os atavismos da ignorância, vem desvendando os mistérios da Natureza e desvelando as leis que engrandecem a vida.
O Espiritismo, rompendo os véus do preconceito e das superstições, penetra no âmago das questões intrincadas do existir, revelando o mundo causal e invisível de onde procede e para onde retoma a vida real.

A Ciência, colocando as suas sondas e lâminas no macro como no microcosmo, interpreta os enigmas da criação e explica os fenômenos da vida organizada na Terra.

O Espiritismo, trabalhando com as forças parafísicas do ser, desdobra para o homem a ética-moral de comportamento que o conduz à felicidade mediante a correta utilização dos recursos que lhe estão à disposição.

A Ciência prolongou a vida humana, modificou a paisagem do planeta, propiciou comodidades, facultou altos vôos para a inteligência e para a imaginação.

O Espiritismo demonstrou que a longevidade física, por mais larga, é sempre breve ante a eternidade do ser
espiritual, trabalhando o homem para usar as conquistas da tecnologia sem perder ou menosprezar os títulos da dignidade e do amor.

No auge das incursões da Ciência no embelezamento da vida e explicação das leis universais, Chalemel Lacour exclamou: — “Ciência e razão, eis os meus deuses”, provocando, na Academia de Letras de Paris, vivos aplausos por parte dos utopistas e gozadores.

Logo depois, no mesmo recinto, Francis Chalmers, após reflexões profundas, afirmou:—“ Não conheço um só exemplo que comprove o êxito da ciência enxugando as lágrimas que nascem no coração.”

A Ciência, sem o suporte da fé religiosa, que se estriba no fato e na razão, perde-se em devaneios, detectando os efeitos que não bastam para explicar a realidade dos fenômenos.

Negando a Deus, a Causa Fundamental, não logra preencher o vazio da emoção, nem enxugar as lágrimas do coração.

Certamente que anestesia a dor, corrige imperfeições, elucida problemas, no entanto não consola o amor que se sente frustrado ante a ingratidão, o crime, a saudade de quem se transferiu do corpo para a Vida... Nem consegue equacionar os dramas do sentimento, da afetividade, as aptidões e tendências dos destinos humanos...

O Espiritismo é o elo de segurança entre a ciência e a religião, a fé e a razão, a virtude e a ação.

Aprofundando-se nas origens da própria vida, o Espiritismo demonstra a lógica de existir, no processo de evolução e interpreta todos os problemas que se demoram como incógnitas, sem fugir à razão nem ao bom-senso, antes baseando-se nestes, erigindo o edifício do saber com os alicerces do conhecimento e a argamassa da fé.

Eis por que a Ciência, sem a Religião, frustra os altos ideais do homem e a Religião, sem a Ciência como suporte, não passa de pretexto para o fanatismo, que não se justifica e sequer suporta as experiências dolorosas da própria vida.

domingo, 28 de maio de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (28/05 - DOMINGO - 16:00): "DIÁLOGO SOBRE ILUSÃO" REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO PELO ESPÍRITO DA SRA.ERMANCE DUFAUX – PALESTRANTE: OSVALNICE REGINA

“Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre!” – Uma rainha de França. (Havre, 1863)
O Evangelho Segundo Espiritismo Capítulo 11 – item 8
O que são as ilusões? Definamos ilusão como sendo aquilo que pensamos, mas que não corresponde à realidade. São percepções que nos distanciam da verdade. Existem em relação a muitas questões da vida, tais como metas, cultura, comportamento, pessoas, fatos. A pior das ilusões é a que temos em relação a nós: a autoilusão.

Qual a causa das ilusões? As ilusões decorrem das nossas limitações em perceber a natureza dos sentimentos que criam ou determinam nossos raciocínios. Na matriz das ilusões encontramos carências, desejos, culpas, traumas, frustrações e todo um conjunto de inclinações e tendências que formam o subjetivo campo das emoções humanas.

Por que a senhora citou que a autoilusão é a pior das ilusões? O iludido pensa muito o mundo “negando” sentí-lo, um mecanismo natural de defesa face às dificuldades que encontra em lidar com suas emoções. Esconde-se atrás de uma imagem que criou de si mesmo para resguardar autoridade social ou outro valor qualquer que deseje manter. O objetivo da reencarnação consiste em desiludir-nos sobre nós mesmos através da criação de uma relação libertadora com o mundo material. Se não buscamos essa meta então caminhamos para a falência dos planos de ascensão individual.

Conforme a resposta anterior, o iludido esconde-se de quê? De si mesmo. Criando um “eu ideal” para atenuar o sofrimento que lhe causa angústia de ser o que é a criatura foge de si e vive em “esconderijos psíquicos”.

Mas, por que se esconde de si mesmo? Devido ao sentimento de inferioridade que ainda assinala a caminhada da maioria dos habitantes da Terra. Iludimo-nos através de um mecanismo defensivo contra nossa própria fragilidade que, pouco a 
pouco, vamos extinguindo. Negar o que se sente e o que se deseja e o objetivo desse mecanismo. Uma forma que a mente aprendeu para camuflar o sentimento de inferioridade da qual o espírito se conscientizou em algum instante de sua peregrinação evolutiva.

Então, iludimo-nos para nos sentirmos um pouco melhores, seria isso? autoilusão é aquilo que queremos acreditar sobre nós mesmos, mas que não corresponde à realidade do que verdadeiramente somos, é a miragem de nós próprios ou aquilo que imaginamos que somos. Uma vivência psí- quica resultante da desconexão entre razão e sentimento. É a crença na imagem idealizada que criamos no campo mental. É aquilo que pensamos que somos e desejamos que os outros creiam sobre nós.

Nós espíritas, temos ilusões? Responder ei com clareza e fraternidade: sim, muitas ilusões. O iludido, quando ambicioso, atinge sem perceber as raias da usura; Quando dominador, chega aos cumes da manipulação; quando vaidoso, guinda-se aos pântanos da supremacia pessoal; quando cruel, atola-se ao lamaçal do crime; quando astuto, atira-se às vivências da intransigência; quando presunçoso, escala os cumes da arrogância; e, mesmo quando esclarecido espiritualmente, lança-se aos pícaros do exclusivismo ostentando qualidades que, muita vez, são adornos frágeis com os quais esnobam superioridade que supõem possuir.

Poderia dizer a nós, espíritas, algo sobre nossas ilusões? Existe uma tendência à autossuficiência entre os depositários do conhecimento espírita. Discursam sobre a condição precária em que se encontram assumindo a condição de almas carentes e necessitadas, todavia, diametralmente oposto a isso, agem como se fossem “salvadores do mundo” com todas as respostas para a humanidade. Essa incoerência na conduta é provocada pela ilusão que criaram do papel do espírita no mundo... 

O espiritismo é excelente, nós espíritas, nem tanto... Nossa condição real, para quem deseja assumir uma posição ideal perante si mesmo, é a de almas que apenas começamos a sair do primitivismo moral. Alegremo-nos por isso!  Essa autossuficiência seria orgulho? O orgulho promove essa condição, é a mais enraizada manifestação da ilusão, é a ilusão de querer ser o que imaginamos que somos. Essa é a pior ilusão, a autoimagem falsa e superdimensionada de nós mesmos. Essa autoilusão é sustentada por uma “cultura de convenções” acerca do que seja ser espírita, um resquício do velho hábito religioso de criar “estampas” pelas quais serão reconhecidos os seguidores de alguma doutrina. Nesse caso, a ilusão desenvolvida chama-se “ideia de grandeza”.

Muitas pessoas desejariam sair prontas para testemunho após pequenos exercícios de espiritualização no centro espírita, entretanto, por ignorarem sua real condição espiritual, fazem da casa doutriná-
ria um templo de aquisição da angelitude imediata. Querem sair prontos e perfeitos das tarefas e estudos, quando o objetivo de tais iniciativas é capacitar de valores intelecto-morais para repensar caminhos e encontrar respostas para as encruzilhadas da alma, nas refregas da existência.

O que é essa autoimagem falsa? Uma construção mental que se torna a referência para nossas movimentações perante a vida. É uma cristalização mental, uma irradiação que cria uma rotina escravizante nos sentimentos permitindo-nos viver somente as emoções em uma “faixa de segurança”, a fim de não perdermos o status da criatura que supomos ser e queremos que os outros acreditem que somos. O que pensamos sobre nós, portanto, determina a imagem mental indutora dos valores íntimos. Se o raciocínio sofre distorções da ilusão, então viveremos sem saber quem somos.

Como é construída essa autoimagem? Através das vivências intelecto-afetivas de todos os tempos dessa criação. Onde ela permanece? No corpo mental. Sua maior expressão é conhecida pelas operações do departamento da imaginação no reino da mente.

Quer dizer que além da autoimagem temos um “eu real”, diferente do “eu crístico”, que ainda não conhecemos? Sim. Temos um “eu real” que estamos tentando ignorar há milênios. Essa “parcela” de nós é a “sombra” da qual queremos fugir. Todavia, o contato com essa “zona incons-
ciente” revela-nos não só motivos de dor e angústia mas igualmente, a luz que ignoramos estar em nossa intimidade à espera de nossa vontade para utilizá-la.

Aqui chamamos a atenção dos nossos parceiros de ideal para o cuidado com o processo da reforma interior. Existe muita idealização confundindo aprendizes que imaginam estar dando “saltos evolutivos” em direção a esse “eu real”, entretanto, em verdade, estão se movimentante na esfera do “eu idealizado”...

Poderia explicar mais profundamente essa questão dos “saltos evolutivos”? É um tipo de ilusão que normalmente assalta os religiosos de todos os tempos. Imaginam- -se muito melhorados a partir do contato com alguma diretriz ou prática religiosa e,então, passam a viver uma vida idealizada, um projeto de “vir-a-ser”. É uma ilusão de que se está fazendo a renovação, apenas uma idealização. Uma forma de comportar desconectada do sentimento, um adorno moral para nossas atitudes; é o discurso sem a vivência. O nome maisconhecido deste comportamento é puritanismo.

Como distinguir idealização de mudança verdadeira? Na idealização pensamos o que somos e, como consequência, vivemos o que gostaríamos de ser, mas ainda não somos. E o hábito das aparências. Na reforma íntima sentimos o que somos, e como consequência vivemos a realidade do que somos com harmonia, ainda que nos causem muitos desconfortos. É o 
processo da educação paulatina. Na idealização vive-se em permanente conflito por se tratar, em parte, de uma negação da realidade, enquanto na reforma autêntica a criatura consegue penetrar os meandros dos “sentimentos-causais”, encontrando uma convivência pacífica consigo e aceitando-se sem se acomodar em direção a melhoras mensuráveis. 

Como vencer nossas ilusões? Dessa pegando da falsa autoimagem falsas que fazemos de nós mesmos. Desapaixonando-se do “eu”. Para isso somente autoconhecimento.

Havendo esse desapego, conseguiremos libertar os sentimentos para novas experiências com o mundo e consequentemente com nosso “eu profundo”. Isso desencadeará um processo de resgate de nós mesmos, venceremos a condição de reféns de nosso passado escravizante, saindo da “roda viciosa das emoções” perturbadoras, quais sejam o medo, a culpa e a insegurança.  

O processo da desilusão custa sorver o fel da angústia de saber quem somos, e carregar o peso do sacrifício de cuidar dessa personalidade nova que renasce exuberante. Independente do quão doloroso seja, é preferível experimentá- la no corpo a ter que purgá-la na vida espiritual.
Assinalemos alguns exercícios de desapego dessa paixão que nutrimos pela imagem irreal que criamos de nós mesmos:
• Fazer as pazes com as imperfeições.
• Abandonar os estereótipos e aprender a se valorizar com respeito.
• Descobrir sua singularidade e vivê-la com gratidão.
• Coragem para descobrir seus desejos, tendências e sentimentos.
• Exercitar a autoaceitação através do perdão.
• Munir-se de informações sobre a natureza de suas provas.
• Aprender a ouvir com atenção o que se passa à sua volta.
• Dominar o perfeccionismo nutrindo a certeza de que ser falível não nos torna mais inferiores.
• Valorizar afetivamente as suas vitórias.
• Descobrir qualidades, acreditar nelas e colocá-las a serviço das metas de crescimento.

Paulo, o apóstolo da renovação, nos indica uma sublime recomendação que nos compele a meditar na natureza de nossos sentimentos em torno da mensagem do amor; sugerimos que esse seja nosso roteiro na vitória sobre as ilusões: “olhai para as coisas segundo as aparências? Se alguém confia em si mesmo que de Cristo, pense outra vez isto consigo”...
II Coríntios, 10: 7

terça-feira, 16 de maio de 2017

CARTAS CONSOLADORAS


DOUTRINÁRIA DE HOJE (16/05 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "TORMENTOS MODERNOS" DO LIVRO AMOR, IMBATÍVEL AMOR PELO ESPÍRITO DA SRA. JOANNA DE ÂNGELIS – PALESTRANTE: ROBSON WITZKE

Os avanços da ciência aliados à tecnologia favoreceram a vida com incomparáveis contribuições: higiene e saúde, comodidade e prazer, facilidade de locomoção e de cultura, programas de solidariedade e apoio, mais amplos recursos de fraternidade e inter-relacionamentos pessoais...
A globalização tornou-se inevitável, ganhando-se distâncias com velocidades expressivas e participando-se das ocorrências que têm lugar nos mais diferentes pontos do globo.

Baniram da Terra várias endemias, erradicaram doenças cruéis, alteraram a face do planeta, melhorando-lhe inumeráveis condições...

Não obstante, os nobres e úteis avanços não conseguiram impedir a violência urbana; as guerras, cada vez mais destruidoras; a miséria econômica e social; os fenômenos sísmicos; o surgimento de novas e calamitosas enfermidades; a corrupção de vários matizes, que campeia desenfreada; os crimes hediondos assim como a pena de morte, a eutanásia, o aborto, o suicídio, a traição...

Aprofundaram a sonda na psique do ser humano e desvelaram muitos enigmas que antes desvairavam, oferecendo recursos terapêuticos par minimizar e mesmo sanar muitos transtornos. Todavia, não puderam evitar distúrbios neuróticos e de pânico, as depressões profundas e outras tantas patologias tormentosas da mente...

A admirável conquista da ecologia ressalta este período, preservando a vida vegetal, animal, o meio ambiente com valiosas contribuições em favor do planeta em pré-agonia.

Apesar disso, a vida humana perece pela fome, pelo abandono, por diversas doenças que ainda não foram vencidas, pelo desrespeito de que é vítima...

Ocorre que o homem interior ainda não se fez conquistar. As valiosas realizações de fora aprisionaram-no, por outro lado, no limite das horas, no volume esmagador dos compromissos, na multiplicidade das realizações para a sobrevivência, estressando-o ou fazendo-o indiferente ao seu próximo, tornando-o arrogante ou aturdido, falto de ideais superiores e abarrotado de coisas sem significado real.

As exigências sociais tiraram-lhe a naturalidade, e os anseios de triunfos externos desestruturam-no, tornando-se-lhe importantes os valores que se fazem conhecidos, embora escravizem, em detrimento daqueloutros que permanecem não vistos e que são libertadores.

O temor detém-no no lar, cercado de tecnologia, mas, isolado da convivência com outras pessoas, longe do calor humano que produz relacionamentos motivadores.

A exigüidade de tempo não lhe propicia mais a reflexão, levando-o a agir e a reagir por impulsos. Escasseiam-lhe os momentos para si mesmo, interiormente, em espaços mentais e emocionais de oração, de meditação, de refazimento de forças exauridas nos embates contínuos.

Os medos assaltam-no, e a solidão na multidão asfixia-o.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

CAMPANHA: "NÃO DEIXE A SEMENTE MORRER"

Essa campanha é para a compra do imóvel onde se desenvolve todas essas ações. Solicitamos, se possível, a colaboração de todos. Solicitamos também, que divulguem aos seus contatos. Assim, poderemos criar uma grande coerente. A Instituição agradece a colaboração de todos. É uma Obra séria. Todos os trabalhadores são voluntários. Ninguém recebe nenhum pagamento financeiro. Paz!

domingo, 14 de maio de 2017

DOUTRINARIA DE HOJE (14/05 - DOMINGO - 16:00): "SEM PARAR" DO LIVRO FLORAÇÕES EVANGÉLICAS, PELO ESPÍRITO DA SRA. JOANNA DE ÂNGELIS - EXPOSITOR: ALDECI ANDRADE

Agora que assumiste compromissos no movimento espírita, que te comove e abrasa, percebes. Registras, com a alma dorida, que os companheiros de ideal —  salvas expressivas exceções — ainda se encontram em dubiedade, face à decisão detransporem a aduana da luz.
Conquanto se digam espíritas, longe se encontram de manter as enobrecedoras atitudes do verdadeiro crente, aquele que, impregnado pela fé, pauta a conduta nas linhas da convicção esposada.

Antes supunhas que nos arraiais espiritistas a paz houvera feito morada... Pareciam­te resignados e felizes, lutadores intrépidos os novos discípulos do Evangelho. No entanto, observas como estão transidos de amargura, quando não rebelados, ante a dor, e interrogas: que fazem da fé clara e pura? Por  que ferem, quando conhecem de perto as realidades das leis de “causa e efeito?” Como se deixam conduzir pelos obsessores!...

Sem dúvida, porque em se, assenhoreando da fé, a fé sublimada deles não se assenhoreou.

Ficaram apenas mimetizados mas não penetrados. Apressados, não mergulharam realmente o espírito nas lides do conhecimento da Doutrina libertadora.

Alguns se fazem notados, mas não conseguiram as íntimas e reais transformações para melhor. Projetaram­se, sem se renovarem. E derrapam com facilidade nos mesmos equívocos, quando contrariados, sofridos ou simplesmente não considerados quanto se supõem merecedores...

São homens e preferem continuar a sê­lo, quando se poderiam tornar cristãos...

O Espiritismo é a doutrina do amor por  excelência e tem a caridade por meio e meta. Eles sabem disto, mas apenas sabem. Não vivem a vida que dizem saber e crer, por estarem acostumados a outra conduta. Mudaram de conceito religioso mas não de comportamento moral.

Não os estranhes, nem os censures para que não incidas nos erros deles. Sensibilizado pelas lições imortalistas que estudas, vive­as cordialmente, sejam quais forem as circunstâncias.

Repetidamente falarão os desencarnados sobre e contra os obsessores que perseguem e dificultam a obra do bem, detidos na Erraticidade inferior. E os há em número incontável.

Outros tantos, porém, estão em regime carnal, no domicilio orgânico.

Atenazam, perseguem, cruciam, afligem não porque estejam sob obsessões, mas porque são obsessores reencarnados. Procedem de baixos círculos vibratórios e a diferença existente é a da matéria que os envolve na Terra.

Certamente se fazem instrumentos dos outros — os desencarnados — por um fenômeno natural de afinidade, o que os tornam ainda mais violentos.

Diante disso, não acuses os Espíritos de mente atribulada que estagiam no Mundo Espiritual, tendo em vista aqueles que, ao teu  lado, no corpo, continuam acumpliciados com os antigos sequazes, em regime de conúbio espontâneo – Estes, os da caminhada carnal, atingir­te­ão mais vezes, por estarem domiciliados nas mesmas faixas vibratórias em que te demoras.

Acautela­te, orando e trabalhando incessantemente –  Não serás poupado, pois que o êxito da tua produção fraterna na Vinha do Senhor incomoda­os, irrita­os, e, na falta de argumentos justos, usarão estranhas armadilhas e conceitos infelizes para se realizarem ante a chuva de amargura e fel que desabe sobre a tua cabeça. Não obstante, prossegue, sereno e confiante.

* * *

Não apenas os sacerdotes e políticos em Israel, a soldadesca e os bandoleiros crucificados ao Seu lado, zombaram, sarcasticamente, de Jesus.

Não somente os estranhos conspiraram antes para colocarem­No perdido.

Foram os amigos invigilantes, os comensais do Seu  amor, aqueles que O conheciam e sabiam, que O entregaram, para logo após fugirem.

Diante dessa comovedora realidade, refugia­te n’Ele e compreende, integrando­te no Evangelho  Restaurado, a necessidade de viver pelo exemplo o Espiritismo que o descerra para ti e não olhes para trás, não reclames, não te defendas quando acusado, nem te justifiques — ama, e serve sem parar.

*

“Todavia, quem persever ar até o fim, esse ser á salvo”. (Mateus, 24:13) 

*

“A encarnação, aliás, pr ecisa ter um fim útil”. (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 4º — Item 26, parágrafo 3)

sábado, 13 de maio de 2017

Belíssima e sábia reflexão. Um exercício e desafio para todos nós....

"Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas?

Algumas falam  demais, outras são maldosas e invejosas. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas e sofro com as que caluniam".

"Viva como as flores", advertiu o mestre. "Mas como? Como é viver como as flores?", perguntou a jovem.

"Repare nestas flores" continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.

"Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. Não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros a impeçam de ser aquilo que Deus espera de você".

Precisamos entender que os defeitos deles, são deles e não seus... Se não são seus, não há razão para aborrecimentos.

Exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

Você não precisa focar nos erros alheios, justificando assim sua insatisfação com a vida e as circunstâncias.

Tire a boa parte do adubo que chega até você! Seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor. 

Exale esse aroma... 

Não deixe que o seu foco esteja no adubo...

✨🌻🌻

quarta-feira, 10 de maio de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (10/05 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "HOMEM OU BICHO" DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER DE JOSÉ CARLOS DE LUCCA – PALESTRANTE: ANTONIO CARLOS MELO

Estamos encarnados na Terra, espíritos imortais que somos, para nos humanizarmos, de modo que todo processo de ódio ou de cólera é reminiscência da nossa vida animal.” Chico Xavier* * Livro: Entender conversando

Quando os instintos falam mais alto do que os sentimentos, quando o orgulho sufoca a humildade, quando o ódio não dá espaço ao perdão, quando a cólera aniquila a compaixão, estejamos certos de que padecemos de uma terrível doença chamada “egoísmo”, grave enfermidade capaz de gerar os mais atrozes sofrimentos.

Precisamos vencer a fera que habita as nossas entranhas. Há momentos em que sentimos haver um verdadeiro “zoológico” em nosso interior... O animal não tem razão, não tem discernimento, age exclusivamente por instinto.

Chico Xavier nos ensina que devemos nos humanizar, isto é, usar os atributos humanos da razão e do sentimento. Se usássemos mais a razão, evitaríamos muitos comportamentos que nos aproximam das feras. Basta lembrar, por exemplo, como agimos quando tomados pela ira...

Do mesmo modo, não podemos viver presos exclusivamente aos instintos. A vida é muito mais do que simplesmente comer, beber, dormir e fazer sexo. O vício é uma cratera em nossa alma, um vazio que somente será preenchido com a argamassa das atitudes amorosas. Os vícios surgem exatamente quando, vazios dos sentimentos nobres, tentamos em vão suprir os buracos da alma com os excessos de comida, bebida e sexo.

Precisamos, portanto, humanizarmo-nos urgentemente, não alimentar nossos bichos interiores, e isso somente ocorrerá quando passarmos a experimentar mais os sofrimentos de amor, compaixão e respeito pelo próximo. Fazendo assim vamos enfim nos isolar das arenas, onde as disputas sangrentas do ódio muito se assemelham às detestáveis rinhas de galos.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

CAMPANHA: "NÃO DEIXE A SEMENTE MORRER"

Essa campanha é para a compra do imóvel onde se desenvolve todas essas ações. Solicitamos, se possível, a colaboração de todos. Solicitamos também, que divulguem aos seus contatos. Assim, poderemos criar uma grande coerente. A Instituição agradece a colaboração de todos. É uma Obra séria. Todos os trabalhadores são voluntários. Ninguém recebe nenhum pagamento financeiro. Paz!

domingo, 7 de maio de 2017

SEMINÁRIO - QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA


DOUTRINARIA DE HOJE (07/05 - DOMINGO - 16:00): "APÓS JESUS" DO LIVRO FONTE VIVA, PELO ESPÍRITO DO SR. EMMANUEL - EXPOSITOR: WAGNER SANTANA

"E, quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus." - Lucas, 23:26.
A multidão que rodeava o Mestre, no dia supremo, era enorme. Achavam-se ali os gozadores impenitentes do mundo, os campeões da usura, os escarnecedores, os ignorantes, os espíritos fracos que reconheciam a superioridade do Cristo e temiam anunciar as próprias convicções, os amigos vacilantes do Evangelho, as testemunhas acovardadas, os beneficiados pelo Divino Médico, que se ocultavam, medrosos, com receio de sacrifícios...

Mas um estrangeiro, instado pelo povo, aceitou o madeiro, embora constrangido, e seguiu carregando-o, após Jesus. A lição, entretanto, seria legada aos séculos do futuro...

O mundo ainda é uma Jerusalém enorme, congregando criaturas dos mais variados matizes, mas se te aproximas do Evangelho, com sinceridade e fervor, colocam-te a cruz sobre o coração.

Daí em diante, serás compelido às maiores demonstrações de renúncia, raros te observarão o cansaço e a angustia e, não obstante a tua condição de servidor, com os mesmos problemas dos outros, exigir-te-ão espetáculos de humildade e resistência, heroísmo e lealdade ao bem. Sofre e trabalha, de olhos voltados para a Divina Luz.

Do Alto descerão para o teu espírito as torrentes invisíveis das fontes celestes, e vencerás com valorosidade.

Por enquanto, a cruz ainda é o sinal dos aprendizes fiéis.

Se não tens contigo as marcas do testemunho pela responsabilidade, pelo trabalho, pelo sacrifício ou pelo aprimoramento íntimo, é possível que ames profundamente o Mestre, mas é quase certo que ainda não te colocaste, junto dele, na jornada redentora. 

Abençoemos, pois, a nossa cruz e sigamo-lo destemerosos, buscando a vitória do amor e a ressurreição eterna.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 4 de maio de 2017

SUELY CALDAS SCHUBERT REFLEXÕES SOBRE ASSÉDIOS ESPIRITUAIS ORGANIZADOS

Uma reflexão sobre o assédio espiritual organizado aos cristãos. O destaque principal foi a informação apresentada por Divaldo Franco durante o workshop Consciência e Liberdade, transcorrido no dia 30 de abril de 2017.
Workshop Consciência e Liberdade – 30 de abril de 2017. Salvador – Ba.

Divaldo Franco começa a falar: - Dia 4 de abril de 2016 apareceu-me cerca de 40 entidades das trevas. Eles me disseram:

“Anote a data, porque a partir de agora recrudescerão as dores, multiplicar-se-ão as dificuldades, e aqueles que pretendem servir ao Cristo de Deus, como vocês falam, terão que demonstrar. Não serão mais as feras do restrito circo romano, nem o embalamento às fogueiras, seremos nós. Estaremos de perto para averiguar a legitimidade do cristianismo, e estaremos ao vosso lado, de todos vós, para poder testar-vos as lições que ensinais aos outros. Procuraremos interferir em vossas vidas, porque sois devedores. Não nos sentimos na condição de cobradores, mas de material de laboratório para testar a vossa fidelidade. Podeis contar conosco, porque neste momento de transição, que se iniciou desde os anos 1970, as dores que se abateram sobre a Terra são mínimas, é como se a cauda de um cometa passasse a regular distância, convocando a alguns leves danos. Mas agora o cometa se volta na direção do planeta terrestre para um grande choque. Contai com a nossa guerra. Estamos em batalha, e gostaremos de vê-los chorar, buscar misericórdia, de pregar, desistir,  gostaremos de ver a vossa fidelidade ao Evangelho, a começar de ti, nós te cobraremos cada lágrima, cada sofismo, e veremos até onde irás. Quatro de abril (2016), anota, para que te não esqueças”.

Eu os ouvi com profundo respeito, e falei a um amigo: “a Humanidade vai passar por uma de suas piores crises. E aguardemos que muitas dores virão até nós com trabalhos, a uma ética saudável, a vivermos o Evangelho para ajudarmos o nosso próximo.” E falei aos mais íntimos da nossa Casa: “muito bom ânimo, as coisas vão piorar tremendamente. Oremos para evitarmos guerras, nessa guerra do cotidiano, evitarmos as calamidades coletivas, porque as entidades do mal perfilam-se para impedir a chegada de uma nova primavera. Nós resistiremos e enfrentaremos com alegria porque estamos a soldo Daquele que convidou os servidores da última hora, e nós somos esses trabalhadores da última hora, que mesmo invitados às lágrimas, temos a luz suave do Mestre, enxugando-nos o suor e os olhos. Não temamos, não desfaleçamos. Que tenhamos a coragem de carregar uma cruz invisível, que não seja vista, e todos os julguem pela aparência, pelo sorriso, pela alegria, mas pelo caráter rígido, pela fidelidade ao bem e ao amor.”

Desde aquela data, eu que sempre desfrutei de muita saúde, eu me sinto visitado, como é evidente, numa idade bastante avançada, pelos fenômenos orgânicos de um lado e também pela visita desses seres que nunca vi em tão grande quantidade nas cidades, cuja psique forma uma nuvem sombria sobre cidades, sobre povoados, resultado da mescla da psicosfera humana aturdida, dolorosa, sofrida...

DOUTRINÁRIA DE HOJE (04/05 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "MANIFESTAÇÕES DEPOIS DA MORTE" DO LIVRO O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR DO SR. LÉON DENIS – PALESTRANTE: ANTONIO PEROBA

"A Natureza não dá saltos" verifica-se mais uma vez. A morte não é um salto; é a separação e não a dissolução dos elementos que constituem o homem terrestre, é a passagem do mundo visível ao mundo invisível, cuja delimitação é puramente arbitrária e devida simplesmente à imperfeição dos nossos sentidos. A vida de cada um de nós no Além é o prolongamento natural e lógico da vida atual, o desenvolvimento da parte invisível do nosso ser. Há concatenação no domínio psíquico, como no domínio físico.
Nas duas ordens de aparições, quer dos vivos exteriorizados, quer dos defuntos, é sempre, como vimos, a forma fluídica, o veículo da alma, reprodução ou, antes, esboço do corpo físico, que se concretiza e se torna perceptível para os sensitivos. A Ciência, depois dos trabalhos de Becquerel, Curie, Le Bon, etc., familiariza-se de dia para dia com os estados sutis e invisíveis da matéria, numa palavra, com os fluidos utilizados pelos Espíritos nas suas manifestações, e que os espíritas bem conhecemos. Graças às descobertas recentes, a Ciência pôs-se em contato com um mundo de elementos, de forças, de potências, cuja existência nem sequer imaginava, e mostrou-se-lhe afinal a possibilidade de formas de existência durante muito tempo ignoradas.