SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE AMANHÃ 26/11 - QUINTA FEIRA - 20:00 - A HUMANIZAÇÃO, CAP. 25 DO LIVRO PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES -Luiz Gonzaga Pinheiro - PALESTRANTE: EMILSON PIAU



CAPÍTULO 25 
A HUMANIZAÇÃO

 "Aos que desejarem religiosamente conhecer e se mostrarem humildes perante Deus, direi, rogando-lhes, todavia, que nenhum sistema prematuro baseiem nas minhas palavras, o seguinte: o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbílrio e a consciência, a noção dos seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra de sua individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades."
 A Gênese - Allan Kardec (cap. VI - item 19) 
O LIVRE-ARBÍTRIO — O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos? — Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma maquinei. = O Livro dos Espíritos - Allan Kardec = (pergunta 843)
Com a humanização do princípio inteligente, agora chamado Espírito, este passa a agir conforme o seu livre-arbítrio, ou seja, escolherá seus caminhos e se responsabilizará por seus sucessos e fracassos, o que determinará em seu perispírito, uma harmonização anatômico-fisiológica no primeiro caso, ou uma deformação no segundo. Conquistada a forma hominal, cabe ao Espírito preservá-la em constante progresso, pois ele será o modelador do seu corpo através dos comandos mentais. Possuindo a faculdade de análise e discernimento, pode decidir pelo que foi planejado, alojando as conseqüências de sua decisão na intimidade perispirítica, a qual reagirá favoravelmente pelos frutos da ação executada quando esta for concorde com o bem, ou de maneira oposta, quando contrariar os princípios de justiça e de amor. Jamais poderemos dizer que a opção pelo mal se dá por efeito de pressões biológicas e ou psíquicas herdadas; ou atuantes no corpo como resultado da interação com o meio; tão pouco por coação dos fatores sociais, político econômicos, morais ou amorais vigentes. Podemos dizer que o Espírito geralmente: traz tendências, e que colocado em meio agressivo, submetido as pressões: tentações comuns nos mundos inferiores, é senhor para ceder ou impor resistência a esses fatores, resultando daí, que ele jamais será produto exclusivo do meio, vez que, pesa, mede e decide por si próprio o que deverá ser feito. Mesmo nas primeiras encarnações, quando ainda não solidificou a noção justiça ou de injustiça, o livre-arbítrio é guiado pela intuição das leis divinas gravadas na consciência de cada ser; isto é suficiente para responsabilizá-lo, air que em grau compatível com os seus conhecimentos e aquisições, pelos seus at no que se infere, que a responsabilidade tem dimensões inerentes ao progresso Espírito. É pelo uso do livre-arbítrio que o perispírito humano atingirá mais rapidamente sua natureza diáfana ou opaca, fixando nele, seu roteiro de dores ou alegrias futuro num determinismo por ele imposto. Sabe-se que livre-arbítrio e determinismo coabitam com a alma, forjando o destino sempre mutante, a depender das decisões do Espírito. Deus impôs ao homem um destino pré-fixado que consiste na perfeição.' entanto o deixou livre na escolha dos caminhos para o aperfeiçoamento. Nisso forma toda infinita variedade de rumos, vielas, travessas, destinos, naufrágio escaladas alternativas para atingir o mesmo objetivo. Aqueles que, portando o mapa do caminho mais curto onde o lírio flores adentram-se em atalhos pedregosos sem o seguro abrigo da fé ativa, perdendo nos pantanais umbralinos, o fazem por livre vontade, no que devem arcar com conseqüências da escolha. O Espírito é, portanto, senhor do seu destino; criador de suas dificuldade construtor dos seus infortúnios e bem aventuranças; modelador do seu perispírito usando a argamassa que o livre-arbítrio lhe permite. Os méritos e deméritos de bom ou mau artesão, no que resulta a delicadeza dos contornos da sua obra mediocridade conjuntural apresentada, ou ainda as deformidades degradantes que é portador, apresentando ulcerado ou fistuloso aquilo que deveria zelar com mais belo, aperfeiçoado e luzente, são de sua inteira responsabilidade.

sábado, 21 de novembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE AMANHÃ, DOMINGO, 22/11 AS 16:00 - O QUE PROCEDE DO CORAÇÃO DO LIVRO REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO - PALESTRANTE: HELENICE SANTANA



O que Procede do Coração

“Escutai e compreendei bem isso: – Não é o que entra na boca que macula o homem; O que sai da boca do homem é que o macula. – O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem;” (S. Mateus, Capitulo XV v.11) O Evangelho Segundo Espiritismo Capítulo VIII – item 8 Dentre os velhos inimigos a burilar na caminhada evolutiva, as tendências que assinalam no nosso estágio de aprendizado espiritual constituem fortes impulsos da alma que desviam o ser de seu trajeto natural na aquisição das virtudes. Tendências são inclinações, pendores que determinam algumas características comportamentais da personalidade. Muitas delas foram adquiridas em várias etapas reencarnatórias e sedimentam o sistema de valores, com o qual a criatura faz suas escolhas na rotina da existência. Entre essas inclinações, vamos encontrar a adoração exterior como sendo hábito profundamente arraigado na mente determinando forte vocação para a ritualiza- ção, o místico e a valorização de tradições religiosas, através da qual o homem faz seu encontro com Deus. Muito natural que nos dias atuais as manifestações exteriores em relação à divindade prevaleçam na humanidade terrena, considerando que o seu trajeto espiritual se encontra bem mais perto da animalidade que da angelitude. Nesse sentido, é interessante analisar que, mesmo nas fileiras da doutrina da fé raciocinada, encontra-se a maioria de seus adeptos engalfinhados em vigorosas reminiscências que fizeram parte das movimentações da alma nas vivências das religiões tradicionais. Atrofiamento do raciocínio, supervalorização dos valores institucionais, engessamento de conceitos, sensação de missionarismo religioso, atitude de supremacia da verdade, idolatria a seres “superiores”, submissão de conveniência a líderes, relação de absolvição ou penitência com práticas espíritas, desvalorização de si mesmo em razão da condição de pecador, condutas puritanas perante a sociedade e seus costumes, cultivo de comportamentos moralistas, confusão entre pureza exterior e renova- ção íntima, essas são algumas tendências que se apresentam junto aos nossos celeiros espirituais, remanescentes de fortes condicionamentos psíquicos. Semelhantes caracteres imprimiram um padrão de práticas e conceitos no movimento espírita que, de alguma forma, estipulam referências a serem adotadas pelos seus seguidores. Com todo respeito e fraternidade, necessitamos urgentemente a coragem de avaliar com sinceridade as influências “éticas” perniciosas dessas tendências no quadro de nossas vivências espíritas. São reflexos inevitáveis do crescimento evolutivo que ninguém pode negar, mas daí a aceitá-las sem quaisquer esforços de melhoria, é conivência e pusilanimidade. Torná- -las uma referência religiosa pela qual se deva reconhecer o verdadeiro seguidor do Espiritismo é uma atitude recheada de ancestralismo e hipocrisia. A comunidade espírita, que tantas benfeitorias tem prestado ao mundo, carece de uma reavaliação global em sua estrutura no que tange à noção de comprometimento. Convém que os líderes mais sensibili- zados instiguem a formação da cultura da franqueza com fraternidade e clareza, no intuito de estabelecer uma oxigenação na sementeira para obtenção de mais qualidade nos frutos. Muitos companheiros, os quais merecem nossa compreensão, costumam disseminar a concepção de que tudo deve correr conforme os acontecimentos, e justificam- -se com a frase: “se fazendo assim está dando certo, porque mudar?” Em verdade, o que deveríamos pensar é: se fazendo assim estamos colhendo algo, então quanto não colheríamos se fizéssemos melhor, se nos abríssemos às renovações que a hora reclama?!!! Há uma acomodação lamentável que precisa ser aferida. A noção espírita de comprometimento foi acintosamente assaltada pelas velhas tendências de conseguir o máximo fazendo o mínimo. É a devoção exterior, a influência marcante da personalidade impregnada de religiosismo estéril querendo tomar conta da cabeça e do coração daqueles que estão sendo chamados a novos e mais altaneiros compromissos, na espiritualização de si mesmos e da comunidade onde florescem. Frágil padrão de avaliação da conduta espírita tem tomado conta dos costumes entre os idealistas. Enraizou-se o axioma “espírita faz isto e não faz aquilo” que tenta enquadrar o valor das ações em esteriótipos de insustentável bom senso. Estereótipos, como seria óbvio, que sofrem as fantasias do “homem velho” habituado a sempre rechear com facilidades os seus caminhos em direção ao Pai, a fim de não ter que se enfrentar e assumir a árdua batalha contra suas ilusões enfermiças. É assim que vamos notando uma supervalorização em coisas, como a não adoção de alimentação carnívora, a impropriedade de frequentar certos ambientes sociais, a fuga da ação política, a análise da vida dissociada das ciências e conquistas humanas, a interminável procura do passe como instrumento de melhoria espiritual ao longo de anos a fio, não chorar em velórios, distanciamento da riqueza como se fosse um mal em si mesma, cenho carregado como sinônimo de responsabilidade, silêncio tumular nos ambientes espíritas. Se fumar, não é espírita; se separar matrimonialmente, tem a reencarnação fracassada; Se ingerir alcoólicos, não pode ser considerado alguém em reforma; se for homossexual, não pode entrar no centro, e assim prossegue as idiossincrasias que são estipuladas umas aqui, outras acolá. Absolutamente não devemos desprezar o valor de todas essas questões, quando bem orientadas para o bom senso e a ló- gica. Entretanto, nenhuma dessas posturas é referência segura sobre a qualidade de nossos sentimentos, o que parte do coração. O que sai do coração e passa pela boca é o critério de validação de nossa realidade espiritual. Por ele se conhece a verdadeira pureza, a pureza interior que é determinada pela forma como sentimos a vida que nos rodeia. E sobre esse assunto temos condições de avaliar o que se pas- sa no nosso íntimo, jamais o que “vai” no coração do outro. Sem dúvida alguma, a pureza exterior pode ser um ensaio, um primeiro passo para o ingresso definitivo da Verdade em nosso coração. Todavia, amigos de ideal, pensemos se não estamos passando tempo demais na confortável zona do desculpismo, desejosos de facilitar para a consciência nossa noção sobre o que é “ser espírita”. A quem muito recebeu, muito será pedido. Em conclusão, convenhamos que há muitos companheiros queridos do nosso ide- ário satisfeitos com o fato de apenas evitarem o mal, entretanto, estejamos alertas para a única referência ética que servirá a cada um de nós no reino da alma liberta da vida física: fazer todo bem que pudermos no alcance de nossas forças. Para isso, somente trabalhando por uma intensa metamorfose nos reinos do coração de onde procedem todos os males.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, QUINTA FEIRA, 12/11, AS 20:00 - CAPÍTULO XIV - OS FLUIDOS DO LIVRO GÊNESES - PALESTRANTE: ANTÔNIO JOSÉ



Capítulo XIV

Os Fluidos 

I. Natureza e propriedades dos fluidos 

• Elementos fluídicos. Formação e propriedades do perispírito 

• Ação dos Espíritos sobre os fluidos. Criações fluídicas. Fotografia do pensamento

• Qualidades dos fluidos