SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

quinta-feira, 31 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (31/03 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "DO ESPÍRITO EM SUAS RELAÇÕES" DO LIVRO A LOUCURA SOB NOVO PRISMA - SR. BEZERRA DE MENEZES – PALESTRANTE: EMILSON PIAU


Até hoje, a Ciência só conhece a loucura que resulta, de um modo permanente, da perturbação do pensamento, com sua sede no cérebro.

Podem variar causas e formas, mas o estado patológico do indivíduo é sempre o mesmo: a loucura caracterizada pela perturbação mental e pela sede no cérebro.

Sem que o cérebro sofra, não pode haver, para a Ciência, o fenômeno psíquico-patológico da loucura.

Esta é a doutrina corrente - esta é a lei invariável para a Ciência.

Entretanto, o célebre alienista Esquirol atesta a existência de casos, por ele observados, de loucura sem a mínima lesão cerebral - e essa afirmação do ilustre sábio é robustecida pela observação de outros não menos considerados no mundo científico.

Está, pois, verificado que há loucura com e sem lesão cerebral; e, portanto, que há dois casos bem distintos de loucura - ou que há loucura de duas espécies.

É intuitivo que, dependendo o pensamento do cérebro, como órgão produtor, segundo uns; como órgão transmissor, segundo outros; mas órgão essencial, segundo todos, é evidente que um caso de loucura, com lesão daquele órgão, não pode ser o mesmo que o deloucura sem lesão dele.

Se a variedade das causas pode conformar-se com unidade da espécie mórbida, o mesmo não se dá com variedade de condições da sede ou do órgão essencial.

Assim, havendo casos de naturezas diferentes, e de rigor que constituam espécies distintas.

Estas espécies se determinam pela presença ou ausência da lesão cerebral.

A alienação que resulta da alteração do órgão do pensamento, não é a mesma coisa que aquela em que o órgão em questão se acha em seu perfeito estado fisiológico.

Mas, como é isto, se o cérebro é órgão do pensamento?

Coincidindo a loucura ou alienação mental com qualquer estado patológico do cérebro, o fato é da mais simples compreensão. O olho doente produz necessariamente a perturbação da visão.

A loucura, porém, ou alienação mental, coincidindo com o mais perfeito estado fisiológico do cérebro, isto, sim, não é fácil de entrar na compreensão humana. O olho perfeitamente são não se compadece com a perturbação da visão.

Sendo assim - e em face da lei: órgão são, função perfeita; órgão doente, função perturbada - é óbvio que a Ciência explica a loucura com lesão do cérebro, mas não a loucura sem tal lesão.

A questão não pode, por muito tempo, ficar insolúvel, principalmente afetando, como afeta, a parte mais sensível da natureza humana.

A loucura apaga a luz da razão e reduz o homem à triste condição animal.

Importa, pois, empenhar todas as forças intelectuais da Humanidade na solução do problema de máxima importância para ela.

Eu vou - mais confiante na luz que baixa do Alto sobre todo aquele que procura a verdade e o bem de boa vontade, do que nas pequeninas forças da minha obscura mentalidade - eu vou tentar o máximo esforço no intuito de resolver o problema da loucura em sua nova face, isto é, a loucura sem lesão cerebral.

Compreende-se quanto importa a prática diferençar uma espécie da outra, para não confundi-las no mesmo tratamento, sendo elas de naturezas diferentes.

Meu plano é determinar a natureza especial da loucura sem lesão cerebral, estabelecer as bases de um diagnóstico diferencial de uma para outra espécie, e oferecer os meios curativos deste gênero desconhecido de loucura.

Para a determinação da natureza da nova espécie de loucura, é indispensável resolver as seguintes questões preliminares:
l.º: Existe a alma? Qual a sua natureza?
2.º: Como se relaciona a alma com o corpo?
3.º: Qual a origem do pensamento?
4.º: Quais as relações do pensamento com o cérebro?

Dividirei este trabalho em duas partes: uma filosófica, que compreenderá a solução destas quatro questões - donde a explicação da loucura sem lesão do cérebro; outra, científica, que compreende o diagnóstico e o tratamento, precedidos de um estudo da natureza do gênero especial de loucura, com que ora me ocupo.
"Cave ne cadas." 


Trecho "Ao Leitor" do livro "A Loucura sob Novo Prisma" 
Adolfo Bezerra de Menezes

domingo, 27 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (27/03 - DOMINGO - 16:00): " PERANTE A MEDIUNIDADE" DO LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - PELO ESPÍRITO DO SR. ANDRÉ LUIZ – PALESTRANTE: ALCYONE MONTEIRO


Reprimir qualquer iniciativa tendente a assinalar a mediunidade, o médium ou os fatos mediúnicos como extraordinários ou místicos.

O intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro.

Certificar-se de que o exercício natural da mediunidade não exime o médium da obrigação de viver profissão honesta na sociedade a que pertence.

Não pode haver assistência digna onde não há dever dignamente cumprido.

Precaver-se contra as petições inadequadas junto à mediunidade.

Os médiuns são companheiros comuns que devem viver normalmente as experiências e as provas que lhes cabem.

Por nenhuma razão elogiar o medianeiro pelos resultados obtidos através dele, lembrando-se que é sempre possível agradecer sem lisonjear.

Para nós, todo o bem puro e nobre procede de Jesus-Cristo, nosso Mestre e Senhor.

Ainda mesmo premido por extensas dificuldades, colocar o exercício da mediunidade acima dos eventos efêmeros e limitados que varrem constantemente os panoramas sociais e religiosos da Terra.

A mediunidade nunca será talento para ser enterrado no solo do comodismo.

Conversar sobre fenômenos mediúnicos e princípios espíritas apenas em ambientes receptivos.

Há terrenos que ainda não estão amanhados para a semeadura.

Prosseguir sem vacilações no consolo e no esclarecimento das almas, esquecendo espinheiros e pedras do vale humano, para conquistar a luz da imortalidade que fulgura nos cimos da vida.

Desenvolver-se alguém mediunicamente, a bem do próximo, é ascender em espiritualidade.

“E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu espírito derramarei sobre toda
carne.” (ATOS, 2:17.)

quarta-feira, 23 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (23/03 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "NÃO JULGUEIS A FIM DE QUE NÃO SEJAIS JULGADOS" DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: HERMORGENES SILVA

Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, VIII: 3-11).

“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.

A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade. O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade. Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes? Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.

Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apóia no bom exemplo. É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.

terça-feira, 22 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (22/03 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "A FÉ RELIGIOSA. CONDIÇÃO INABALÁVEL" CAP. XIX DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: JERÔNIMO SILVA

Sob o ponto de vista religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões, e todas as religiões têm seus artigos de fé.

Quanto à fé, ela pode ser raciocinada ou cega. A fé cega nada examina, aceita sem controle o falso como o verdadeiro, e se choca, a cada passo, com a evidência e a razão; levada ao excesso, ela produz o fanatismo.

Quando a fé se baseia no erro, cedo ou tarde desmorona; mas a que tem por base a verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, porquanto o que é verdadeiro na sombra também o é na claridade.

Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade, porém, preconizar a fé cega sobre um ponto de crença é confessar sua impotência para demonstrar que está com a razão.
Diz-se vulgarmente que a fé não se receita, daí muitas pessoas afirmarem que, se não têm fé, não é por sua culpa. Sem dúvida a fé não se receita, e o que é ainda mais justo: a fé não se impõe.

Não, ela não se receita, mas se adquire, e não há ninguém a quem seja recusado possuí-la, mesmo entre os mais refratários.

Nós falamos de verdades espirituais fundamentais, e não desta ou daquela crença particular. Não é a fé que deve ir até eles, são eles que devem ir ao encontro da fé, e se a procurarem com sinceridade, a encontrarão.

Tende, pois, como certo que aqueles que dizem: Não desejamos nada melhor do que crer, mas não o podemos, o fazem apenas com os lábios, não com o coração, visto que, ao dizerem isso, eles fecham os ouvidos.

As provas, no entanto, são muitas à volta deles; por que, então, se recusam a vê-las? Em uns, é pela indiferença; em outros pelo medo de serem forçados a mudar seus hábitos e, na maioria, pelo orgulho, que se recusa a reconhecer um poder superior, que os faria inclinar-se diante dele.

Entre algumas pessoas a fé, de alguma forma, parece inata; uma centelha é suficiente para desenvolvê-la. Essa facilidade em assimilar as verdades espirituais é um sinal evidente de progresso anterior; em outras, ao contrário, elas só penetram com dificuldade, sinal não menos evidente de uma natureza em atraso.

As primeiras já acreditaram e compreenderam; trazem, ao renascer, a intuição do que sabiam: sua educação está feita. As segundas têm tudo a aprender: sua educação está por fazer. Ela, porém, se fará, e se não for terminada nesta existência, será em uma outra.

A resistência do incrédulo, é preciso convir, quase sempre é devida mais à maneira como lhe apresentam as coisas do que a ele mesmo. Para se ter fé é necessária uma base, e essa base é a compreensão perfeita daquilo em que se deve crer; para crer não basta ver, é preciso principalmente compreender.

A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que causa, atualmente, o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor, porque ela exige a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.

É contra essa fé, sobretudo, que se revolta o incrédulo, o que confirma a afirmativa de que a fé não se impõe. Não admitindo provas, ela deixa no espírito um vazio de onde nasce a dúvida.

A fé raciocinada, que se apóia sobre os fatos e a lógica, não deixa nenhuma obscuridade; a pessoa crê, porque tem a certeza, e só tem a certeza porque compreendeu.

Eis por que essa fé não se dobra: visto que não há fé inquebrantável senão aquela que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.

É a esse resultado que o Espiritismo conduz, triunfando também sobre a incredulidade, todas as vezes em que não encontra a oposição sistemática e interessada.

quinta-feira, 17 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (17/03 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "IDEOPLASTIA" CAP. 28 DO LIVRO O PERIPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES DO SR. LUIZ GONZAGA PINHEIRO – PALESTRANTE: OSCAR BULCÃO

"Já existem provas reais de que o pensamento constrói e destrói, mesmo em nosso meio material. Não somente o nosso pensamento desenvolvido e consciente de homens, mas igualmente os instintos agressivos e direcionados dos animais podem forçar desarmonias físicas em seus semelhantes..."

O pensamento age sobre os fluidos, aglutinando-os, dispersando-os, dando-lhes formas, cores, funções e qualidades.

Ao agir sobre o meio, torna-se agente modelador das formas ambientais e do próprio perispírito, (bem como de outros, qual ocorre no magnetismo e em particular no hipnotismo) de vez que este possui intensa plasticidade, obedecendo ao comando mental que o dirige.

Essa ação modeladora ocorre consciente ou inconscientemente, sendo que a duração daquilo que foi plasmado vai depender da persistência e da intensidade do pensamento.

A harmonia, a nitidez, a estética, a perfeição, a complexidade e a destinação do que é moldado, depende da evolução do Espírito que gerou o pensamento.

As mentes desarmonizadas, trazendo remorsos, culpas, traumas, transmitem o teor do pensamento para o ambiente, no que geram regiões infernais, que persistem enquanto alimentadas.

Alguns amputados, conservam após o desencarne as suas amputações, por desconhecerem que poderiam reconstituir mentalmente seus perispíritos, ou por não possuírem condições mentais e-ou morais, para tal operação plástica.

O Espírito, a depender de sua evolução, pela ação do pensamento, pode fazer alimentos, vestimentas, habitações, utensílios, medicamentos e tudo quanto desejar, conquanto haja potência para tal em seu pensar e amor em seu coração.

quarta-feira, 16 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (16/03 - QUARTA FEIRA - 16:00): "O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS" DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: APARECIDA MORATO

Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta. (Mateus, V: 23e 24)

Quando Jesus disse: “Vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta”, ensinou que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o dos próprios ressentimentos: que antes de pedir perdão ao Senhor,é preciso que se perdoe aos outros, e que, se algum mal se tiver feito contra um irmão, é necessário tê-lo reparado. Somente assim a oferenda será agradável, porque é proveniente de um coração puro de qualquer mau pensamento. Ele materializa esse preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais e era necessário conformar as suas palavras aos costumes do povo. O cristão não oferece prendas materiais, pois que espiritualizou o sacrifício, mas o preceito não tem menos força para ele. Oferecendo sua alma a Deus, deve apresentá-la purificada. Ao entrar no templo do Senhor, deve deixar lá fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então sua prece será levada pelos anjos aos pés do Eterno. Eis o que ensina Jesus por essas palavras: “Deixai ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão”, se queres ser agradável a Deus.

terça-feira, 15 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (15/03 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "RENOVA-TE SEMPRE" DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: ARIVAL NETO

“Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova, dia a dia." – Paulo. (II Coríntios, 4:16).
Cada dia tem a sua lição.

Cada experiência deixa o valor que lhe corresponde.

Cada problema obedece a determinado objetivo.

Há criaturas que, torturadas por temores contraproducentes, proclamam a inconformação que as possui à frente da enfermidade ou da pobreza, da desilusão ou da velhice.

Não faltam, no quadro da luta cotidiana, os que fogem espetacularmente dos deveres que lhes cabem, procurando, na desistência do bom combate  e no gradual acordo com a morte, a paz que não podem encontrar.

Lembra-te de que as civilizações se sucedem no mundo, há milhares de anos, e que os homens, por mais felizes e por mais poderosos, foram constrangidos a perda do veiculo de carne para acerto de contas morais com a eternidade.

Ainda que a prova te pareça invencível ou que a dor se te afigure insuperável, não te retires da posição de lidador, em que a Providência Divina te colocou.

Recorda que amanhã o dia voltará ao teu campo de trabalho.

Permanece firme, no teu setor de serviço, educando o pensamento na aceitação da Vontade Deus A moléstia pode ser uma intimação transitória e salutar da Justiça Celeste.

A escassez de recursos terrestres é sempre um obstáculo educativo.

O desapontamento recebido com fervorosa coragem é trabalho de seleção do Senhor, em nosso benefício.

A senectude do corpo físico é fixação da sabedoria para a felicidade eterna.

Sê otimista e diligente no bem, entre a confiança e a alegria, porque,enquanto o envoltório de carne se corrompe pouco a pouco, a alma Imperecível se renova, de momento a momento, para a vida imortal.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

domingo, 13 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (13/03 - DOMINGO - 16:00): "NA INSTRUMENTALIDADE" CAP. 84 DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: ALICE RIBEIRO

"Como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?" - Paulo. (I Coríntios, 14:7).

Cada companheiro de serviço cristão deveria considerar-se instrumento nas mãos do Divino Mestre, a fim de que a sublime harmonia do Evangelho se faça irrepreensível para a vitória completa do bem.

Todavia, se a Ilimitada sabedoria do Celeste Emissor se mantém soberana e perfeita, os receptores terrenos pecam por deficiências lamentáveis.

Esse tem fé, mas não sabe tolerar as lacunas do próximo.

Aquele suporta cristãmente as fraquezas do vizinho, contudo, não possui energia nem mesmo para governar os próprios impulsos.

Aquele outro é bondoso e confiante, mas foge ao estudo e à meditação, favorecendo a ignorância.

Outro, ainda, é imaginoso e entusiasta, entretanto, escapa sutilmente ao esforço dos braços.

Um é conselheiro excelente, no entanto, não santifica os próprios atos.

Outro retém brilhante verbo na pregação doutrinária, todavia, é apaixonado cultor de anedotas menos dignas com que desfigura o respeito à revelação de que é portador.

Esse estima a castidade do corpo, mas desvaira-se pela aquisição de dinheiro fácil.

Outro, mais além, conseguiu desprender-se das posses de ouro e terra, casa e moinho, mas cultiva verdadeiro incêndio na carne.

É indiscutível a nossa imperfeição de seguidores da Boa Nova.

Por isso mesmo, guardamos o título de aprendizes.

O Planeta não é o paraíso terminado e achamo-nos, por nossa vez, muito distantes da angelitude.

Todavia, obedecendo ou administrando, ensinando ou combatendo, é indispensável afinar o nosso instrumento de serviço pelo diapasão do Mestre, se não desejamos prejudicar-lhe as obras.

Evitemos a execução insegura, indistinta ou perturbadora, oferecendo-lhe plena boa-vontade na tarefa que nos cabe, e o Reino Divino se manifestará mais rapidamente onde estivermos.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

sábado, 12 de março de 2016

Olá Pessoal! Gostariamos de retificar uma informação importante.

No nosso perfil do Facebook estava constando como data de aniversário, o dia 23/02, contudo a data de aniversário do nosso centro é o dia 16/09, sendo 2010 o ano de fundação.

O dia e mês já foram corrigidos, porém o ano, foi necessário colocar 2002 por conta de restrição do próprio Facebook que não permite "pessoas" menores de 13 anos a criarem perfis. Estamos verificando a possibilidade de caracterizar nosso perfil como "instituição" para que possámos corrigir também o ano.

Abraços fraternos!

quinta-feira, 10 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (10/03 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "PREDIÇÕES DO EVANGELHO" DO LIVRO A GÊNESE, CAP. XVII – PALESTRANTE: MANOEL MESSIAS

Ninguém é profeta em seu país.
Morte e paixão de Jesus.
Morte e paixão de Jesus.
Perseguição dos apóstolos.
Cidades impenitentes.
Ruína do templo de Jerusalém.
Maldição aos fariseus.
Minhas palavras nunca passarão.
A pedra angular.
Parábola dos vinhateiros.
Um só rebanho e um só pastor.
Vinda de Elias.
Anúncio do Consolador.
Segunda chegada do Cristo.
Sinais precursores.
Vossos filhos e vossas filhas profetizarão.
Juízo final.

domingo, 6 de março de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (06/03 - DOMINGO - 16:00): "BEM AVENTURADOS OS AFLITOS" CAP. V DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: NILSOM ALMEIDA

Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. - Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, vv. 5, 6 e 10.) 



Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o reino dos céus. - Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. - Ditosos sois, vós que agora chorais, porque rireis. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 20 e 21.) 

Mas, ai de vós, ricos que tendes no mundo a vossa consolação. - Ai de vós que estais saciados, porque tereis fome. - Ai de vós que agora rides, porque sereis constrangidos a gemer e a chorar. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 24 e 25.)