SOBRE NÓS :
VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.
MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.
Redirecionamento
quinta-feira, 30 de julho de 2015
quarta-feira, 29 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE, 29/07 AS 16:00 - A Vingança - O Evangelho Segundo o Espiritismo . PALESTRANTE: Piedade Brasil
terça-feira, 28 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA MUSICAL DE HOJE 28/07 AS 20:00 - Canção da América!!!. - Milton Nascimento - Palestrante: Eliane Moraes
segunda-feira, 27 de julho de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO, 26/07 AS 16:00 - CAINDO EM SI DO LIVRO: FONTE VIVA PALESTRANTE: Nilda Vidal
Marcadores:
allan kardec,
centro espírita,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
evangelho segundo o espiritismo,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
quinta-feira, 23 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE - 23/07/2015, AS 20:00 - O FUTURO DO HOMEM, DO LIVRO: O HOMEM DO FUTURO - PALESTRANTE: Antônio José
Nona Parte - O FUTURO DO HOMEM
36
A morte e seu
problema
Fatalidade
biológica, a morte é fenômeno habitual da vida. Na engrenagem molecular,
associam-se e desagregam-se partículas, transformando-se através do impositivo
que as constitui, face à finalidade específica de cada uma. Por efeito, o
mesmo ocorre com o corpo, no que resulta o fenômeno conhecido como morte.
Desinformado
quanto aos mecanismos da forma e da funcionalidade orgânica, desestruturado
psicologicamente, o homem teme a morte, em razão do atavismo representativo do
fim da vida, da consumpção do ser.
Em variadas
culturas primitivas e contemporâneas, para fugir-se à realidade desta
inevitável ocorrência, foram criados cerimoniais e cultos religiosos que
pretendem diminuir o infausto acontecimento, escamoteando-o, ao tempo em que se
adorna o morto de esperança quanto
à sobrevivência.
Em muitas
sociedades do passado, era comum colocar-se entre os dentes dos falecidos uma
moeda de ouro, para recompensar o barqueiro encarregado de conduzi-lo à outra
margem do rio da Vida. Na Grécia, particularmente, este uso se tornou normal,
objetivando compensar a avareza de Caronte, que ameaçava deixar vagando os
não-pagantes, quando da travessia do rio Estige, segundo a sua Mitologia.
Modernamente,
repetindo o embalsamamento em que se notabilizaram os egípcios, nas Casas dos Mortos, busca-se embelezar
os defuntos para que dêem a impressão de vida e bem-estar, assim liberando os
vivos dos temores e das reminiscências amargas. Todavia, por mais se mascare a
verdade, chega o momento em que todos a enfrentam sem escapismo, convidados a
vivenciá-la.
A morte é um
fenômeno ínsito da vida, que não pode ser desconsiderado.
Neuroses e
psicoses graves se estabelecem no indivíduo em razão do medo da morte,
paradoxalmente, nas expressões maníaco-depressivas, levando o paciente a
suicidar-se ante o temor de a aguardar.
Numa análise
psicológica profunda, o homem teme a morte, porque receia a vida. Transfere,
inconscientemente, o pavor da existência física para o da destruição ou
transformação dos implementos que a constituem. Acostumado a evadir-se das
responsabilidades, mediante os mecanismos desculpistas, o inexorável
acontecimento da morte se lhe torna um desafio que gostaria de não defrontar,
por consciência, quiçá, de culpa, passando a detestar esse enfrentamento.
Para fugir,
mergulha na embriaguez dos sentidos consumidores e das emoções perturbadoras,
abreviando o tempo pelo desgaste das energias mantenedoras do corpo físico.
O homem,
acreditando-se previdente e ambicioso, aplica o tempo na preparação do futuro e
na preservação do presente. Entretanto, poderia e deveria investir parte dele
na reflexão do fenômeno da morte, de modo a considerá-lo natural e aguardá-lo
com tranqüila disposição emocional. Nem o desejando ou, sequer, evitando
driblá-lo.
A educação
que se lhe ministra desde cedo, face ao mesmo atavismo apavorante da morte, é
centrada no prazer. nas delícias do ego, nas vantagens que pode retirar do
corpo, sem a correspondente análise de temporalidade e fragilidade de que se
revestem. Graças a essa inadvertência espocam-lhe os conflitos, as fobias, a
insegurança.
Um momento
diário de análise, em torno da vida física, predispõe a criatura a projetar o
pensamento para mais além do portal de cinza e de lama em que se deteriora a
organização somática.
Tudo, no
mundo físico, é impermanente, e tal impermanência pode ser vista sob duas
formas: a exterior ou grosseira, e a interior ou sutil.
Nada é
sempre igual, embora a aparência que preserva nos períodos de tempo diferentes.
Por isto mesmo, tudo se encontra em incessante alteração no campo das
micropartículas até o instante em que a forma se modifica — fase sutil de
impermanência. Um objeto que se arrebenta e um corpo, vegetal, animal e
humano, que morre, passam pela fase da transição exterior grosseira para uma
outra estrutura, experimentando a morte.
A morte,
todavia, não elimina o continuunz da
consciência, após a disjunção cadavérica.
Se, desde
cedo, cria-se o hábito da meditação a respeito da consciência sobrevivente,
independente do corpo, a morte perde o seu efeito tabu de aniquiladora, odienta destruidora do ideal, do
ser, da vida.
O
tradicional enigma do que acontece após a morte deve ser de interesse relevante
para o homem que, meditando, encontra o caminho para decifrá-lo. Deixar-se
arrastar pelo pavor ou não lhe dar qualquer importância constituem comportamentos
alienantes.
A
curiosidade pelo desconhecido, a tendência de investigar os fenômenos novos
são atrações para a mente perquiridora, que encontra recursos hábeis para os
cometimentos.
A intuição
da vida, o instinto de preservação da existência, as experiências psíquicas do
passado e para-psicológicas do presente atestam que a morte é um veículo de transferência do ser
energético pensante, de uma fase ou estágio vibratório para outro, sem
expressiva alteração estrutural da sua psicologia. Assim, morre-se como se
vive, com os mesmos conteúdos psicológicos que são os alicerces (inconsciência)
do eu racional (consciência.)
Nesta
panorâmica da vida (no corpo) e da morte (do corpo) ressalta um fator decisivo
no comportamento humano: o apego à matéria, com as conseqüentes emoções
perturbadoras e extratos do comportamento contaminados, jacentes na
personalidade.
Sob um ponto
de vista, a manifestação do instinto
de conservação é valiosa, por limitar os tresvarios do homem que,
diante de qualquer vicissitude, apelaria para o suicídio, qual acontece com
certos psicopatas. De certo modo, frenado, inconscientemente, enfrenta os
problemas e supera-os com a ação eficiente do seu esforço dirigido
corretamente.
Por outro
lado, os esclarecimentos religiosos, embora a multiplicidade dos seus enfoques,
demonstrando que a morte é período de transição entre duas fases da vida,
contribuem para demitizar o pavor do aniquilamento.
Definitivamente,
as experiências psíquicas, parapsicológicas e mediúnicas, provocadas ou
naturais, têm trazido importante contribuição para eqüacionar o problema da
morte, dando sentido à existência.
Conscientizando-se,
o homem, da continuidade do ser pensante após as transformações do corpo
através da morte da forma, alteram-se-lhe, totalmente, os conceitos sobre a
vida e a sua conduta no transcurso da experiência orgânica.
De qualquer
forma, reservar espaços mentais para o desapego das coisas, das pessoas e das
posições, analisando a inevitabilidade da morte, que obriga o indivíduo a tudo
deixar, éuma terapia saudável e necessária para um trânsito feliz pelo mundo
objetivo.
37
A
controvertida comunicação dos Espíritos
O anseio
inconsciente pela sobrevivência do ser consciente à morte física abre as
portas da percepção psíquica, facultando o devassar das sombras do além.
Já não
aspira o homem sorver a água do Letes para o esquecimento, porém sondar o que
ocorre na sua outra margem. E é de lá que têm vindo inesgotáveis informações,
notícias, desafios novos, todos demonstrando a indestrutibilidade da vida, a
sua causalidade e seu finalismo inevitável.
Das
civilizações antigas às modernas, desde as culturas mais primitivas até as mais
bem equipadas de conhecimento e tecnologia, as tumbas descerram as suas lajes
para, rompendo o enganoso silêncio e o falso repouso dos falecidos,
apresentarem suas vozes e ações.
Por mais se
dilatem os arquétipos jungianos até
às suas nascentes, estratificadoras, a sobrevivência os precede, porque foram
aqueles que atravessaram a fronteira, que vieram para elucidar a ocorrência
mortuária, falando sobre a imortalidade a que retornaram.
As suas
lições ensejaram o surgimento da fé religiosa, dos cultos — mesmo os mais
extravagantes — de algumas filosofias e se consubstanciaram nos desafios às
modernas ciências parapsicológicas, psicobiofísicas, psicotrônicas. ainda não
superando a Doutrina Espírita, apresentada por Allan Kardec, resultado de
acuradas observações e experimentos de laboratório, provando a sobrevivência do
ser à sua disjunção cadavérica.
É inerente à
estrutura da vida a sua indestrutibilidade, graças à qual somente há
transformações e nunca aniquilamento.
Partindo-se
deste princípio de imanência, a consciência não se extingue por ocasião da
desorganização cerebral. Independente dela, torna-a instrumento pelo qual se
expressa, mas, não indispensável à sua existência.
Os fenômenos
de ectoplasmia, vidência, psicofonia, psicografia e os mais hodiernamente
estudados pela Metaciência. que se utiliza de complexos aparelhos — spiricon,
vidicom — atestam a continuação e independência do Espírito àmorte do corpo.
Examinadas
com cuidado inúmeras hipóteses para explicá-los, a única a resistir a todo
cepticismo, pelos fatos que engloba, é a da imortalidade da alma com a sua
conseqüente comunicabilidade.
Além dos
produzidos pelo psiquismo humano, ressaltam aqueles que têm gênese nos seres de
outras dimensões, que se fazem identificar de forma exaustiva e clara, não
deixando outra alternativa exceto a sua realidade transcendental, de seres
independentes e desencarnados.
Neste
capítulo se enquadram diversas psicopatias, cujas gêneses resultam de
influências espirituais mediante as quais se abre o campo das obsessões,
igualmente conhecidas desde priscas eras com outras denominações. Esta
influência detetéria dos mortos sobre os vivos tem o seu reverso na que se
opera graças à interferência dos anjos,
dos serafins, dos santos, dos guias espirituais e familiares de inegáveis benefïcios para a criatura
humana, inclusive, na área da preservação e recuperação da saúde.
Cunhou-se,
como efeito imediato, o brocardo que assevera que “os mortos conduzem os
vivos”, tal a ingerência que têm aqueles no comportamento destes.
Eliminando-se, porém, o exagero, o intercâmbio psíquico e físico se dá com mais freqüência entre
eles do que supõem os desinformados. E isto constitui bela página do Livro da
Vida, facultando ao ser pensante a compreensão e certeza da sua eternidade, bem
como ensejando atender as excelentes possibilidades de crescimento
desalienante e a perspectiva de plenitude, fora das conturbações e dos
desajustes que ocorrem no processo de seu amadurecimento psicológico e de seu
autodescobrimento.
A
transitoriedade assume a sua preponderância apenas enquanto vige a existência
corporal de grande significação para estruturar a sobrevivência feliz,
delineando as atividades futuras a ressurgirem como culpa-castigo, tranqüilidade-prêmio, que governam e estatuem os
destinos humanos.
A
consciência, não se aniquilando através da morte, aprimora-se mediante
experiências extrafísicas, que lhe dilatam o campo de aquisição de recursos
capazes de elucidar os enigmas da
genialidade e da demência, da lucidez e da idiotia congênitos.
Este
inter-relacionamento entre o homem e os Espíritos desenvolve-lhe os sentidos
extrafísicos, proporcionando-lhe um desdobramento paranormal, no qual a
mediunidade lhe propicia uma vivência real nas duas esferas vibratórias onde a
vida se apresenta.
Portador
dessa percepção, embora habitualmente embotada, agiganta-se-lhe a área de
sensibilidade psíquica ao educá-la, como se lhe entorpece e turbam outros
campos mentais, se a desconsidera ou se não dá conta da sua existência. O
complexo homem é de natureza transcendental, corporificando-se na forma física
e dissociando-se através da morte, sem surgir de um para outro momento ao
acaso ou desintegrar-se sob o capricho de uma fatalidade nefasta, destruidora.
A Psicologia
profunda vai às raízes deste ser resgatando-o do lodo da terra e erguendo-o da lama do sepulcro, para conceder-lhe a dignidade que merece no
concerto universal, como parte integrante do mesmo.
A única
forma de demonstrar e confirmar a imortalidade da alma é mediante a sua
comunicabilidade, o que oferece consolações e esperanças inimagináveis, por
outro lado facultando ao ser humano lutar com estoicismo graças à meta que o
aguarda à frente, enquanto a consumpção, além de desnaturar a vida, retira-lhe
todo o sentido, o significado, em razão da sua brevidade, isto sem nos
referirmos aos desenlaces precoces, aos natimortos...
A vida vem
aplicando milhões de anos no seu aperfeiçoamento e complexidades, não se
podendo evolar ao capricho da desoxigenação cerebral.
Com esta
certeza esmaece o pavor da morte, desarticula-se a neurose disto advinda,
abrindo um leque de perspectivas positivas para o bem-estar durante a
existência física, prelúdio da espiritual para onde se ruma inexoravelmente.
Os planos agora já não se limitam nas balizas próximas impeditivas, antes se
dilatam encorajadores, no prosseguimento da evolução.
Deste modo,
as controvérsias sobre a sobrevivência vão cedendo lugar à afirmação da vida,
especialmente agora, quando se desdobram as terapias alternativas na área da
saúde, que recorrem às memórias do passado, aos substratos da mente precedente
ao corpo, mediante as quais o continuum
da consciência não sofre interrupção com a morte orgânica nem surge com
o seu renascimento.
A vida
predomina, prevalece em toda parte, sempre e vitoriosa.
38
O modelo organizador
biológico
O homem é,
deste modo, um conjunto de elementos que se ajustam e interpenetram, a fim de
condensar-se em uma estrutura biológica, assim formado pelo Espírito — ser
eterno, preexistente e sobrevivente ao corpo somático —, o perispírito —
também chamado modelo organizador
biológico, que é o “princípio intermediário, substância semimaterial que
serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. Tais, num
fruto, o germe, o perisperma e a casca”(*) — e o corpo — que é o envoltório
material.
Estes
elementos mantêm um inter-relacionamento profundo com os respectivos planos do
Universo.
O
perispírito, também denominado corpo
astral, é constituído de vários tipos de fluidos (energia) ou de
matéria hiperfísica, sendo o laço que
une o Espírito ao corpo somático.
Multimilenarmente
conhecido, atravessou a História sob denominações variadas. Hipócrates, por
exemplo, chamavao Enormon, enquanto
Plotino o identificava como Corpo Aéreo
ou Ígneo. Tertuliano o indicava como Corpo Vital da Alma, Orígenes como Aura, quiçá inspirados no apóstolo Paulo que o referia como Corpo Espiritual e Corpo Incorruptível. No
Vedanta ele aparece como Mano-ntaya-Kosha
e no Budismo Esotérico é designado por Kainarupa. Os egípcios diziam-no Ka e o Zend Avesta aponta-o por Baodhas, a Cabala hebraica por Rouach. É o Eidôlon do
Tradicionalismo grego, o miago dos
latinos, o Khi dos chineses, o Corpo sutil e etéreo de Aristóteles...
Confúcio igualmente o identificou, chamando-o Corpo Aeriforme e Leibnitz qualificou-o de Corpo fluídico... As variadas épocas
da Humanidade defrontaram-no e por outras denominações ele passou a ser aceito.
De
importância máxima no complexo humano, é o moderno Modelo organizador biológico, que se encarrega de plasmar no
corpo físico as necessidades morais evolutivas, através dos genes e
cromossomos, pois que, indestrutível, eteriza-se e se purifica durante os
processos reencarnatórios elevados.
Pode-se
dizer, que ele é o esboço, o modelo, a forma em que se desenvolve o corpo
físico. E na sua intimidade energética que se agregam as células, que se
modelam os órgãos, proporcionando-lhes o funcionamento. Nele se expressam as
manifestações da vida, durante o corpo físico e depois, por facultar o
intercâmbio de natureza espiritual. É o condutor da energia que estabelece a
duração da vida física, bem como e responsável pela memória das existências
passadas que arquiva nas telas sutis do inconsciente
atual, facultando lampejos ou recordações esporádicas das existências
já vividas.
O filósofo
escocês Woodsworth estudando-o, disse que éo Mediador plástico “através do qual passa a torrente de matéria
fluente que destrói e reconstrói incessantemente o organismo vivo.”
Na sua
estrutura de energia se localizam os distúrbios nervosos, que se transferem
para o campo biológico e que procedem dos compromissos negativos das
reencarnações passadas.
Igualmente
ele responde pelas doenças congênitas, em razão das distonias morais que conduz
de uma para outra vida. Por isso mesmo, trata-se de um organismo vivo e pulsante, sendo constituído por trilhões de
corpos unicelulares rarefeitos, muito sensíveis, que imprimem nas suas intrincadas
peças as atividades morais do Espírito, assinalando-as nos órgãos
correspondentes quando das futuras reencarnações.
Veículo
sutil e organizador, é o encarregado de fixar no organismo os traumas
emocionais como as aspirações da beleza, da arte, da cultura, plasmando nos
sentimentos as tendências e as possibilidades de realizá-las.
Graças à sua
interpenetração nas moléculas que constituem o corpo, exterioriza, através
deste, os fenômenos emocionais — carmas —, positivos ou não, que procedem do
passado do indivíduo e se impõem como mecanismos necessários àevolução.
Comandado
pelo Espírito mediante automatismos nas faixas menos evoluídas da Vida, pode
ser dirigido consciente-mente, desde que se encontre liberado dos impositivos
dos resgates dolorosos, no processo da aprendizagem compulsória.
Quanto mais
o homem se espiritualiza, domando as más inclinações e canalizando as forças
para as aspirações de enobrecimento e sublimação, mais sutis são as suas
possibilidades plasmadoras, dando gênese a corpos sadios, emocional e
moralmente, em razão do agente causal estar liberado das aflições e limites
purificadores.
O
amadurecimento psicológico proporciona ao indivíduo utilizar-se das aquisições
morais, mentais e culturais para estimular-lhe os núcleos fomentadores de vida,
alterando sempre para melhor a própria estrutura física e psíquica pelo irradiar
de energias saudáveis, reconstruindo o organismo e utilizando-o com sabedoria
para fruir da paz e da alegria de viver.
39
A
reencarnação
Destituída
de finalidade seria a vida que se diluísse na tumba, como efeito do fenômeno da
morte. Diante de todas as transformações que se operam nos campos da realidade
objetiva, como das alterações que se processam na área da energia, seria
utópico pensar-se que a fatalidade do existir é o aniquilamento. Embora as
disjunções moleculares e as modificações na forma, tudo se apresenta em
contínuo vir-a-ser, num intérmino desintegrar-se — reintegrando-se —, que oferece,
à Vida, um sentido de eternidade, além e antes do tempo, conforme as limitadas
dimensões que lhe conferimos.
Nesse
sentido, especificamente, o complexo humano apresenta-se através de faixas de
movimentação instável, qual ocorre com o corpo; em mecanismos de sutilização, o
perispírito; e de aprimoramento, quando se trata do Espírito, este último,
aliás, inquestionavelmente imortal.
A aquisição
da consciência é o resultado de um processo incessante, através do qual o psiquismo se agiganta desde o sono, na força aglutinadora das
moléculas, no mineral; à sensibilidade,
no vegetal; ao instinto, no
animal; e à inteligência, à razão, no
homem. Nesta jornada automática, funcionam as inapeláveis Leis da Evolução, em a Natureza , defluentes
da Criação.
Chegando ao
patamar humano, esse psiquismo, de início rudimentarmente pensante, atravessa
inúmeras experiências pessoais, que o tornam herdeiro de si mesmo, em um encadeamento
de aprendizagens pelo mergulho no corpo e abandono dele, toda vez que se
rompam os liames que retêm a individualidade.
Este
processo de renascimentos, que os gregos denominavam de palingenésico,
constitui um avançado sistema de crescimento intelecto-moral, fomentador da
felicidade.
Graças a ele, a existência humana se reveste de dignidade e de
relevantes objetivos que não podem ser interrompidos. Toda vez que surge um
impedimento, que se opera um transtorno ou sucede uma aparente cessação, a
oportunidade ressurge e o recomeço se estabelece, facultando ao aprendiz o
crescimento que parecia terminado.
Face a este
mecanismo, os fenômenos psicológicos apresentam-se em encadeamentos naturais,
e elucidam-se inumeráveis patologias psíquicas e físicas, distúrbios de
comportamento, diferenças emocionais, intelectuais e variados acontecimentos,
nas áreas sociológica, econômica, antropológica, ética, etc.
O
processamento da aquisição intelectual faz-se ao largo das experiências de
aprendizagem, mediante as quais o Eu consciente adiciona conteúdos culturais,
ao mesmo tempo que desenvolve as aptidões jacentes, para as diversas categorias
da técnica, da arte, da ética, num incessante aprimoramento de valores.
A
anterioridade do Espírito ao corpo, brinda-lhe maior soma de conhecimentos do
que os apresentados pelos principiantes no desiderato físico.
A
genialidade de que uns indivíduos são portadores, em detrimento dos limites que
se fazem presentes em outros seres do mesmo gene, demonstra que os psiquismos
aí expressos diferem em capacidade e lucidez.
Embora
herdeiro dos caracteres da raça — aparência, morfologia, cabelos, olhos, etc.
—, os valores psicológicos, intelecto-morais não são transmissíveis pelos
genes e cromossomos, antes, são atributos da individualidade eterna, que transfere
de uma para outra existência corporal o somatório das suas conquistas salutares
ou perturbadoras.
Não há como
negar-se a influência genética na evolução do ser, os impositivos do meio, dos
costumes e dos hábitos, entretanto, impende observar que o corpo reproduz o
corpo, não a mente, a consciência, que só o Espírito exterioriza.
A introdução
do conceito reencarnacionista na Psicologia dá-lhe dimensão invulgar,
esclarecimento das dificuldades na argumentação em torno do Inconsciente, dos
arquétipos, individual e coletivo, estudando o homem em toda a sua
complexidade profunda e, mediante a identificação do seu passado,
facultando-lhe o descobrimento e utilização das suas possibilidades, do seu
vir-a-ser.
Nos
alicerces do Inconsciente profundo encontram-se os extratos das memórias
pretéritas, ditando comportamentos
atuais, que somente uma análise regressiva consegue detectar, eliminando os conteúdos
perturbadores, que respondem por várias alienações mentais.
No capítulo
dos impulsos e compulsões psicológicas, o passado espiritual exerce uma
predominância irrefreável, que leva aos grandes rasgos do devotamento e da
abnegação, quanto à delinqüência, à agressividade, à multiplicidade de personificações
parasitárias, mesmo excluindo-se a hipótese das obsessões.
Na imensa
panorâmica dos distúrbios mentais, especialmente nas esquizofrenias,
destacam-se as interferências constritoras dos desencarnados que se estribam
nas leis da cobrança pessoal, certamente
injustificáveis, para desforçar-se dos sofrimentos que lhes foram anteriormente
infligidos, em outras existências, pelas vítimas atuais.
Diante das
ocorrências do déjà-vu, os
remanescentes reencarnacionistas estabelecem parâmetros sutis de lembranças
que retornam à consciência atual como lampejos e clichês de evocações,
ressumando dos conteúdos da inconsciência — ou da memória extracerebral, do
perispírito — oferecendo possibilidades de identificação de pessoas, acontecimentos,
lugares e narrativas já vividos, já conhecidos, antes experimentados...
Desfilam, então, os fenômenos psicológicos das simpatias e das antipatias,
dos amores alucinantes e dos ódios devoradores, que ressurgem dos arquivos
da memória anterior ante o estímulo externo de qualquer natureza, que os
desencadeiam, tais: um encontro ou reencontro; uma associação de idéias — a
atual revelando a passada — uma dissensão ou um diálogo; qualquer elemento que
constitua ponte de ligação entre o hoje e o ontem.
Excetuando-se
os conflitos que têm sua psicogênese na vida atual, a expressiva maioria deles
procede das jornadas infelizes do ser eterno, herdeiro de si mesmo, que
transfere as fobias, insatisfações, consciência de culpa, complexos, dramas
pessoais, de uma para outra reencarnação através de automatismos psicológicos,
responsáveis pelo equilíbrio das Leis que governam a Vida.
Diante de
tais acontecimentos, considerando-se os fenômenos místicos, as ocorrências
paranormais. os êxtases naturais e os provocados, aos quais a Psicologia
organicista dava gêneses patológicas, nasceu, mais ou menos recentemente, a
denominada quarta força em
Psicologia — sucedendo (ou completando) o Behaviorismo, a Psicanálise e a
Psicologia Humanista —, que é a Escola Transpessoal. Entretanto, já no começo
do século, Burcke, desejando enquadrar em uma só denominação estes e outros
eventos psicológicos, cunhou o conceito de consciência cósmico, a fim de os situar em um só capítulo,
tornando-se, de alguma forma, pioneiro, na área da Psicologia Transpessoal, que
abrange, entre outras, as percepções extra-sensoriais, além da área da
consciência.
Nesta
conceituação, a morte é fenômeno biológico a transferir o ser de uma para
outra realidade, sem consumpção da vida.
O ser
humano, diante da visão nova e transpessoal,
deixa de ser a massa, apenas celular, para tornar-se um complexo com
predominância do princípio eterno. A decisiva contribuição dos seus pioneiros,
entre os quais, Maslow, Assagioli — com a sua Psicossíntese —, Sutich, Wilber,
Grof e outros, oferece excelentes recursos para a psicoterapia, liberando a
maioria dos pacientes dos seus conflitos e problemas que desestruturam a
personalidade.
Neste
admirável amálgama da integração dos mais importantes Insights das Doutrinas psicológicas do Ocidente com as Tradições
Esotéricas do Oriente, agiganta-se o Espiritismo, pioneiro de uma Psicologia
Espiritualista dedicada ao conhecimento do homem integral, na sua valiosa
complexidade — Espírito, perispírito e matéria — ampliando os horizontes da
vida orgânica, a se desdobrarem além do túmulo e antes do corpo, com infinitas
possibilidades de progresso, no rumo da perfeição.
Marcadores:
ATENDIMENTO FRATERNO,
centro espírita,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
passe espírita,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
quarta-feira, 22 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 22/07/2015 - O ÓDIO - CAP 12 DO EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO - Palestrante:Ester Ferreira
Marcadores:
centro espírita,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
evangelho segundo o espiritismo,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
terça-feira, 21 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE TERÇA 21/07/2015 - MÚSICA "HOJE" DE RENATO RUSSO - PALESTRANTE: RENILDA CARDEAL
Hoje
Renato Russo
Deixa de lado essa pobreza
De quem insiste em julgar e explicar
Não vou poder calar meu coração
E essa saudade vem mansinha
Querendo me avisar
Acho que a gente é que é feliz
Deixa que falem
Eles não sabem
Não falo pelos outros
Só falo por mim
Ninguém vai me dizer o que senti
Acho que a gente é que é feliz
Queria ter a carta natal do universo
E ver se entendia alguma coisa
O que espero da minha vida
O que quero da minha vida
Bom tempo
Muito tempo
Acho que a gente é que é feliz
Deixa de lado essa tristeza...
Marcadores:
centro espírita,
conduta espírita,
doutrina,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
espiritismo,
musical,
renato russo
sábado, 18 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE DOMINGO 19/07/2015 - CONDUTA ESPÍRITA NO LAR , DO LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - PALESTRANTE: Jairo Moreira
NO LAR
Começar na intimidade do templo
doméstico a exemplificação dos princípios que esposa, com sinceridade e
firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.
Fé espírita no clima da família,
fonte do Espiritismo no campo social.
Calar todo impulso de cólera ou
violência, amoldando-se ao Evangelho de modo a estabelecer a harmonia em si
mesmo, perante os outros.
A humildade constrói para a Vida
Eterna.
Proporcionar às crianças os
fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, sem infundir- -lhes medo ou
fantasias, começando por dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a pompa
dos nomes famosos, suscetíveis de lhes criar embaraços futuros.
O lar é a escola primeira.
Sempre que possível, converter o
santuário familiar em dispensário de socorro aos menos felizes, pela aplicação
daquilo que seja menos necessário à mantença doméstica.
A Seara do Cristo não tem
fronteira.
Se está sozinho com a sua fé, no
recesso do próprio lar, deve o espírita atender fielmente ao testemunho de amor
que lhe cabe, lembrando-se de que responderá, em qualquer tempo, pelos
princípios que abraça.
A ribalta humana situa-nos sempre
no papel que devamos desempenhar.
Ao menos uma vez por semana,
formar o culto do Evangelho com todos aqueles que lhe co-participam da fé, estudando
a verdade e irradiando o bem, através de preces e comentários em torno da
experiência diária à luz dos postulados espíritas.
Quem cultiva o Evangelho em casa,
faz da própria casa um templo do Cristo.
Evitar o luxo supérfluo nos
aposentos, objetos e costumes, imprimindo em tudo características de
naturalidade, desde os hábitos mais singelos até os pormenores arquitetônicos
da própria moradia.
Não há verdadeiro clima espírita
cristão, sem a presença da simplicidade conosco.
“Aprendam primeiro a exercer
piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é
bom e agradável diante de Deus.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:4.)
Marcadores:
conduta espírita,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
evangelho segundo o espiritismo,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
quinta-feira, 16 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 16/07/2015, 20:00 - IDE E PREGAI - LIVRO: AVE LUZ - PALESTRANTE: VIRGÍLIO BORBA
Marcadores:
ave luz,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
espiritismo,
evangelho segundo o espiritismo,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
quarta-feira, 15 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 15/07/2015 - OS FALSOS PROFETAS - CAPÍTULO XXI DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITÍSMO - Palestrante: João Moisés
Haverá falsos cristos e falsos profetas
•
Conhece-se a árvore pelo fruto
• Missão dos profetas
• Prodígios dos falsos
profetas
• Não creais em todos os Espíritos
• Instruções dos Espíritos: Os
falsos profetas – Caracteres do verdadeiro profeta – Os falsos profetas da
erraticidade – Jeremias e os falsos profetas
Conhece-se a árvore pelo fruto
1. A árvore que produz maus
frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; porquanto, cada
árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros,
nem cachos de uvas nas sarças. O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro
do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a
boca fala do que está cheio o coração. (Lucas, 6:43 a 45.)
2. Guardai-vos dos falsos
profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são
lobos rapaces. Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos
espinheiros ou figos nas sarças? Assim, toda árvore boa produz bons frutos e
toda árvore má produz maus frutos. Uma árvore boa não pode produzir frutos maus
e uma árvore má não pode produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bons
frutos será cortada e lançada ao fogo. Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos.
(Mateus, 7:15 a 20.)
3. Tende cuidado para que alguém
não vos seduza; porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e
seduzirão a muitos.
Levantar-se-ão muitos falsos
profetas que seduzirão a muitas pessoas; e porque abundará a iniquidade, a
caridade de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.
Então, se alguém vos disser: “O Cristo está aqui, ou está ali”, não acrediteis
absolutamente; porquanto falsos cristos e falsos profetas se levantarão e farão
grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse
possível, os próprios escolhidos. (Mateus, 24:4, 5, 11 a 13, 23 e 24; Marcos,
13:5, 6, 21 e 22.)
Missão dos profetas
4. Atribui-se comumente aos
profetas o dom de adivinhar o futuro, de sorte que as palavras profecia e
predição se tornaram sinônimas. No sentido evangélico, o vocábulo profeta tem
mais extensa significação. Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de
instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida
espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. Aquela era a
ideia dos judeus, ao tempo de Jesus. Daí vem que, quando o levaram à presença
do sumo sacerdote Caifás, os escribas e os anciães, reunidos, lhe cuspiram no
rosto, lhe deram socos e bofetadas, dizendo: “Cristo, profetiza para nós e dize
quem foi que te bateu.” Entretanto, deu-se o caso de haver profetas que tiveram
a presciência do futuro, quer por intuição, quer por providencial revelação, a
fim de transmitirem avisos aos homens. Tendo-se realizado os acontecimentos
preditos, o dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da
qualidade de profeta.
Prodígios dos falsos profetas
5. “Levantar-se-ão falsos cristos
e falsos profetas, que farão grandes prodígios e coisas de espantar, a ponto de
seduzirem os próprios escolhidos.” Estas palavras dão o verdadeiro sentido do
termo prodígio. Na acepção teológica, os prodígios e os milagres são fenômenos
excepcionais, fora das Leis da Natureza. Sendo estas exclusivamente, obra de
Deus, pode Ele, sem dúvida, derrogá-las, se lhe apraz; o simples bom senso,
porém, diz que não é possível haja Ele dado a seres inferiores e perversos um
poder igual ao seu, nem, ainda menos, o direito de desfazer o que Ele tenha
Haverá falsos cristos e falsos profetas feito. Semelhante princípio não no pode
Jesus ter consagrado. Se, portanto, de acordo com o sentido que se atribui a
essas palavras, o Espírito do mal tem o poder de fazer prodígios tais que os
próprios escolhidos se deixem enganar, o resultado seria que, podendo fazer o
que Deus faz, os prodígios e os milagres não são privilégio exclusivo dos
enviados de Deus e nada provam, pois que nada distingue os milagres dos santos
dos milagres do demônio. Necessário, então, se torna procurar um sentido mais
racional para aquelas palavras. Para o vulgo ignorante, todo fenômeno cuja
causa é desconhecida passa por sobrenatural, maravilhoso e miraculoso; uma vez
encontrada a causa, reconhece-se que o fenômeno, por muito extraordinário que
pareça, mais não é do que aplicação de uma Lei da Natureza. Assim, o círculo
dos fatos sobrenaturais se restringe à medida que o da Ciência se alarga. Em
todos os tempos, homens houve que exploraram, em proveito de suas ambições, de
seus interesses e do seu anseio de dominação, certos conhecimentos que possuíam,
a fim de alcançarem o prestígio de um pseudopoder sobre-humano, ou de uma
pretendida missão divina. São esses os falsos cristos e falsos profetas. A
difusão das luzes lhes aniquila o crédito, donde resulta que o número deles
diminui à proporção que os homens se esclarecem. O fato de operar o que certas
pessoas consideram prodígios não constitui, pois, sinal de uma missão divina,
visto que pode resultar de conhecimento cuja aquisição está ao alcance de
qualquer um, ou de faculdades orgânicas especiais, que o mais indigno não se
acha inibido de possuir, tanto quanto o mais digno. O verdadeiro profeta se
reconhece por mais sérios caracteres e exclusivamente morais. Não creais em
todos os Espíritos 6. Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito;
experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se
têm levantado no mundo. (João, 1a Epístola, 4:1.)
7. Os fenômenos espíritas, longe
de abonarem os falsos cristos e os falsos profetas, como a algumas pessoas
apraz dizer, golpe mortal desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios,
nem milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera. Do mesmo modo
que a Física, Química, a Astronomia, a Geologia revelaram as leis do mundo
material, o Espiritismo revela outras leis desconhecidas, as que regem as
relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual, leis que, tanto quanto
aquelas outras da Ciência, são Leis da Natureza. Facultando a explicação de
certa ordem de fenômenos incompreendidos até o presente, ele destrói o que
ainda restava do domínio do maravilhoso. Quem, portanto, se sentisse tentado a
lhe explorar em proveito próprio os fenômenos, fazendo-se passar por messias de
Deus, não conseguiria abusar por muito tempo da credulidade alheia e seria logo
desmascarado. Aliás, como já se tem dito, tais fenômenos, por si sós, nada
provam: a missão se prova por efeitos morais, o que não é dado a qualquer um
produzir. Esse um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita;
pesquisando a causa de certos fenômenos, de sobre muitos mistérios levanta ela
o véu. Só os que preferem a obscuridade à luz, têm interesse em combatê-la; mas
a verdade é como o Sol: dissipa os mais densos nevoeiros. O Espiritismo revela
outra categoria bem mais perigosa de falsos cristos e de falsos profetas, que
se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos
enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudossábios, que passaram da Terra para
a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem,
facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias. Antes que se
conhecessem as relações mediúnicas, eles atuavam de maneira menos ostensiva,
pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, audiente ou falante. É
considerável o número dos que, em diversas épocas, mas, sobretudo, nestes
últimos tempos, se hão apresentado como alguns dos antigos profetas, como o
Cristo, como Maria, sua mãe, e até como Deus. João adverte contra eles os
homens, dizendo: “Meus bem-amados, não acrediteis em todo Espírito; mas
experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se
têm levantado no mundo.” O Espiritismo nos faculta os meios de experimentá-los,
apontando os caracteres pelos quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres
sempre morais, nunca materiais.
É à maneira de se distinguirem
dos maus os bons Espíritos que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras
de Jesus: “Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore; uma árvore 20
Nota de Allan Kardec: Ver, sobre a maneira de se distinguirem os Espíritos: O
livro dos médiuns, 2a Parte, cap. XXIV e seguintes. haverá falsos cristos e
falsos profetas a árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não
os pode produzir bons.” Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras,
como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.
Instruções dos Espíritos
Os falsos profetas
8. Se vos disserem: “O Cristo
está aqui”, não vades; ao contrário, tende-vos em guarda, porquanto numerosos
serão os falsos profetas. Não vedes que as folhas da figueira começam a
branquear; não vedes os seus múltiplos rebentos aguardando a época da floração;
e não vos disse o Cristo: “Conhece-se a árvore pelo fruto?” Se, pois, são
amargos os frutos, já sabeis que má é a árvore; se, porém, são doces e saudáveis,
direis: “Nada que seja puro pode provir de fonte má.” É assim, meus irmãos, que
deveis julgar; são as obras que deveis examinar. Se os que se dizem investidos
de poder divino revelam sinais de uma missão de natureza elevada, isto é, se
possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a
indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras,
apresentam os atos, podereis então dizer: Estes são realmente enviados de Deus.
Desconfiai, porém, das palavras melífluas, desconfiai dos escribas e dos
fariseus que oram nas praças públicas, vestidos de longas túnicas. Desconfiai
dos que pretendem ter o monopólio da verdade! Não, não, o Cristo não está entre
esses, porquanto os que Ele envia para propagar a sua santa doutrina e
regenerar o seu povo serão, acima de tudo, seguindo-lhe o exemplo, brandos e
humildes de coração; os que hajam, com os exemplos e conselhos que
prodigalizem, de salvar a Humanidade, que corre para a perdição e pervaga por
caminhos tortuosos, serão essencialmente modestos e humildes. De tudo o que
revele um átomo de orgulho, fugi, como de uma moléstia contagiosa, que corrompe
tudo em que toca. Lembrai-vos de que cada criatura traz na fronte, mas
principalmente nos atos, o cunho da sua grandeza ou da sua inferioridade. Ide,
portanto, meus filhos bem-amados, caminhai sem tergiversações, sem pensamentos
ocultos, na rota bendita que tomastes. Ide, ide sempre, sem temor; afastai,
cuidadosamente, tudo o que vos possa entravar a marcha para o objetivo eterno.
Viajores, só por pouco tempo mais estareis nas trevas e nas dores da provação,
se abrirdes o vosso coração a essa suave doutrina que vos vem revelar as leis
eternas e satisfazer a todas as aspirações de vossa alma acerca do desconhecido.
Já podeis dar corpo a esses silfos ligeiros que vedes passar nos vossos sonhos
e que, efêmeros, apenas vos encantavam o espírito, sem coisa alguma dizerem ao
vosso coração. Agora, meus amados, a morte desapareceu, dando lugar ao anjo
radioso que conheceis, o anjo do novo encontro e da reunião! Agora, vós que bem
desempenhado haveis a tarefa que o Criador confia às suas criaturas, nada mais
tendes de temer da sua justiça, pois Ele é pai e perdoa sempre aos filhos
transviados que clamam por misericórdia. Continuai, portanto, avançai
incessantemente. Seja vossa divisa a do progresso, do progresso contínuo em
todas as coisas, até que, finalmente, chegueis ao termo feliz da jornada, onde
vos esperam todos os que vos precederam. – Luís. (Bordeaux, 1861.)
Caracteres do verdadeiro profeta
9. Desconfiai dos falsos profetas. É útil em
todos os tempos essa recomendação, mas, sobretudo, nos momentos de transição em
que, como no atual, se elabora uma transformação da Humanidade, porque, então,
uma multidão de ambiciosos e intrigantes se arvoram em reformadores e messias.
É contra esses impostores que se deve estar em guarda, correndo a todo homem
honesto o dever de os desmascarar. Perguntareis, sem dúvida, como
reconhecê-los. Aqui tendes o que os assinala: Somente a um hábil general, capaz
de o dirigir, se confia o comando de um exército. Julgais que Deus seja menos
prudente do que os homens? Ficai certos de que só confia missões importantes
aos que Ele sabe capazes de as cumprir, porquanto as grandes missões são fardos
pesados que esmagariam o homem carente de forças para carregá-los. Em todas as
coisas, o mestre há de sempre saber mais do que o discípulo; para fazer que a
Humanidade avance moralmente e intelectualmente, são precisos homens superiores
em inteligência e em moralidade. Por isso, para essas missões são sempre
escolhidos Espíritos já adiantados, que fizeram suas provas noutras
existências, visto que, se não fossem superiores ao meio em que têm de atuar,
nula lhes resultaria a ação. Isto posto, haveis de concluir que o verdadeiro
missionário de Deus tem de justificar, pela sua superioridade, pelas suas
virtudes, pela grandeza, Haverá falsos cristos e falsos profetas pelo resultado
e pela influência moralizadora de suas obras, a missão de que se diz portador.
Tirai também esta outra consequência: se, pelo seu caráter, pelas suas
virtudes, pela sua inteligência, ele se mostra abaixo do papel com que se
apresente, ou da personagem sob cujo nome se coloca, mais não é do que um
histrião de baixo estofo, que nem sequer sabe imitar o modelo que escolheu.
Outra consideração: os
verdadeiros missionários de Deus ignoram-se a si mesmos, em sua maior parte;
desempenham a missão a que foram chamados pela força do gênio que possuem,
secundado pelo poder oculto que os inspira e dirige a seu mau grado, mas sem
desígnio premeditado.
Numa palavra: os verdadeiros
profetas se revelam por seus atos, são adivinhados, ao passo que os falsos
profetas se dão, eles próprios, como enviados de Deus. O primeiro é humilde e
modesto; o segundo, orgulhoso e cheio de si, fala com altivez e, como todos os
mendazes, parece sempre temeroso de que não lhe deem crédito. Alguns desses
impostores têm havido, pretendendo passar por apóstolos do Cristo, outros pelo
próprio Cristo, e, para vergonha da Humanidade, hão encontrado pessoas assaz
crédulas que lhes creem nas torpezas. Entretanto, uma ponderação bem simples
seria bastante a abrir os olhos do mais cego, a de que se o Cristo reencarnasse
na Terra, viria com todo o seu poder e todas as suas virtudes, a menos se
admitisse, o que fora absurdo, que houvesse degenerado. Ora, do mesmo modo que,
se tirardes a Deus um só de seus atributos, já não tereis Deus, se tirardes uma
só de suas virtudes ao Cristo, já não mais o tereis. Possuem todas as suas virtudes
os que se dão como o Cristo? Essa a questão. Observai-os, perscrutai-lhes as
ideias e os atos e reconhecereis que, acima de tudo, lhes faltam as qualidades
distintivas do Cristo: a humildade e a caridade, sobejando-lhes as que o Cristo
não tinha: a cupidez e o orgulho. Notai, ademais, que neste momento há, em
vários países, muitos pretensos Cristos, como há muitos pretensos Elias, muitos
João ou Pedro e que não é absolutamente possível sejam verdadeiros todos. Tende
como certo que são apenas criaturas que exploram a credulidade dos outros e
acham cômodo viver à custa dos que lhes prestam ouvidos. Desconfiai, pois, dos
falsos profetas, máxime numa época de renovação, qual a presente, porque muitos
impostores se dirão enviados de Deus. Eles procuram satisfazer na Terra à sua
vaidade; mas uma terrível justiça os espera, podeis estar certos. – Erasto.
(Paris, 1862.)
Os falsos profetas da
erraticidade
10. Os falsos profetas não se
encontram unicamente entre os encarnados. Há-os também, e em muito maior
número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando amor e caridade, semeiam
a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade, lançando-lhe de
través seus sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns os
aceitem. E, para melhor fascinarem àqueles a quem desejam iludir, para darem
mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes que só com muito
respeito os homens pronunciam. São eles que espalham o fermento dos
antagonismos entre os grupos, que os impelem a isolarem-se uns dos outros e a
olharem-se com prevenção. Isso por si só bastaria para os desmascarar, pois,
procedendo assim, são os primeiros a dar o mais formal desmentido às suas
pretensões. Cegos, portanto, são os homens que se deixam cair em tão grosseiro
embuste. Há, porém, muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da
categoria em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também
eminentemente racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo da razão
e do bom senso e vede o que restará. Convinde, pois, comigo, em que, todas as
vezes que um Espírito indica, como remédio aos males da Humanidade ou como meio
de conseguir-se a sua transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas
pueris e ridículas; quando formula um sistema que as mais rudimentares noções
da Ciência contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.
Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade, esta
é apreciada sempre pelo bom senso das massas, constituindo isso mais um
critério. Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor
intrínseco de ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos e simpatias.
Fora, com efeito, ilógico admitir-se que uma doutrina cujo nú- mero de adeptos
diminua progressivamente seja mais verdadeira do que outra que veja o dos seus
em contínuo aumento. Querendo que a verdade chegue a todos, Deus não a confina
num círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda
a parte a luz esteja ao lado das trevas. Repeli sem condescendência todos esses
Espíritos que se apresentam como conselheiros exclusivos, pregando a separação
e o insulamento. São quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram
impor-se a homens fracos e crédulos, prodigalizando-lhes exagerados louvores, a
fim de Haverá falsos cristos e falsos profetas os fascinar e de tê-los dominados. São,
geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares,
quando vivos, ainda querem vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Em
geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de
singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre,
nesses casos, motivo legítimo de suspeição. Estai certos, igualmente, de que quando
uma verdade tem de ser revelada aos homens, é, por assim dizer, comunicada
instantaneamente a todos os grupos sérios, que dispõem de médiuns também
sérios, e não a tais ou quais, com exclusão dos outros. Nenhum médium é
perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão quando um médium só é apto
a receber comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure
colocar-se. Conseguintemente, todo médium e todo grupo que considerem
privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro lado, se
submetem a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se acham
presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador
se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados, devem honrar e respeitar
e não permitir seja declinado a todo propósito. É incontestável que, submetendo
ao crivo da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos
Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro. Pode um médium ser
fascinado, e iludido um grupo; mas a verificação severa a que procedam os
outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de
grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de
lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses
ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos
mistificadores ou maus. – Erasto, discípulo de Paulo. (Paris, 1862.) (Veja-se,
na Introdução, item II: Controle universal do ensino dos Espíritos. O livro dos
médiuns, 2a Parte, cap. XXIII, Da obsessão.)
Jeremias e os falsos profetas
11. Eis o que diz o Senhor dos Exércitos: “Não
escuteis as palavras dos profetas que vos profetizam e que vos enganam. Eles
publicam as visões de seus corações e não o que aprenderam da boca do Senhor.”
— Dizem aos que de mim blasfemam: “O Senhor o disse, tereis paz; e a todos os
que andam na corrupção de seus corações: ‘Nenhum mal vos acontecerá.’” — Mas
qual dentre eles assistiu ao conselho de Capítulo XXI Deus? Qual o que o viu e
escutou o que Ele disse? Eu não enviava esses profetas; eles corriam por si
mesmos; Eu absolutamente não lhes falava; eles profetizavam de suas cabeças. Eu
ouvi o que disseram esses profetas que profetizavam a mentira em meu nome,
dizendo: “Sonhei, sonhei.” — Até quando essa imaginação estará no coração dos
que profetizam a mentira e cujas profecias não são senão as seduções do coração
deles? Se, pois, este povo, ou um profeta, ou um sacerdote vos interrogar e
disser: “Qual o fardo do Senhor?” Dir-lhe-eis: “Vós mesmos sois o fardo e Eu
vos lançarei bem longe de mim”, diz o Senhor. (Jeremias, 23:16 a 18, 21, 25, 26
e 33.) É dessa passagem do profeta Jeremias que quero tratar convosco, meus
amigos. Falando pela sua boca, diz Deus: “É a visão do coração deles que os faz
falar.” Essas palavras claramente indicam que, já naquela época, os charlatães
e os exaltados abusavam do dom de profecia e o exploravam. Abusavam, por
conseguinte, da fé simples e quase cega do povo, predizendo, por dinheiro,
coisas boas e agradáveis. Muito generalizada se achava essa espécie de fraude
na nação judia, e fácil é de compreender-se que o pobre povo, em sua
ignorância, nenhuma possibilidade tinha de distinguir os bons dos maus, sendo
sempre mais ou menos ludibriado pelos pseudoprofetas, que não passavam de
impostores ou fanáticos. Nada há de mais significativo do que estas palavras:
“Eu não enviei esses profetas e eles correram por si mesmos; não lhes falei e
eles profetizaram.” Mais adiante, diz: “Eu ouvi esses profetas que profetizavam
a mentira em meu nome, dizendo: “Sonhei, sonhei.” Indicava assim um dos meios
que eles empregavam para explorar a confiança de que eram objeto. A multidão,
sempre crédula, não pensava em lhes contestar a veracidade dos sonhos, ou das
visões; achava isso muito natural e constantemente os convidava a falar. Após
as palavras do profeta, escutai os sábios conselhos do apóstolo João, quando
diz: “Não acrediteis em todo Espírito; experimentai se os Espíritos são de
Deus”, porque, entre os invisíveis, também há os que se comprazem em iludir, se
se lhes depara ocasião. Os iludidos são, está-se a ver, os médiuns que se não
precatam bastante. Aí se encontra, é fora de toda dúvida, um dos maiores
escolhos em que muitos funestamente esbarram, mormente se são novatos no
Espiritismo. É-lhes isso uma prova de que só com muita prudência podem
triunfar. Aprendei, pois, antes de tudo, a distinguir os bons e os maus
Espíritos, para, por vossa vez, não vos tornardes falsos profetas. – Luoz,
Espírito protetor. (Carlsruhe, 1861.)
Marcadores:
allan kardec,
centro espírita,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
espiritísmo,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
segunda-feira, 13 de julho de 2015
TEMA DA DOUTRINÁRIA MUSICAL DE 14/07/2015 TERÇA- FEIRA - Caçador de Mim - Milton Nascimento - PALESTRANTE: Sandra Almeida
Marcadores:
centro espírita,
doutrinária,
escola da doutrina espírita caminho da luz,
espiritismo,
petromar,
stella mares
Local:
Stella Maris, BA, Brasil
sexta-feira, 10 de julho de 2015
CAMPANHA - "PRECISAMOS COMPRAR A CASA SEDE DO NOSSO CENTRO ESPÍRITA" !
URGENTEEEEEEEE
A Escola da Doutrina Espírita Caminho Da Luz, seguindo a conduta espírita e orientação dos mentores da Casa, precisou decidir sobre a compra do imóvel onde funciona a sua Sede, através da sua Diretoria, pois o proprietário do mesmo não quer renovar o contrato de aluguel, necessitando vendê-lo.
Como informamos anteriormente, o nosso Centro Espírita – Escola da Doutrina Espírita Caminho da Luz, é uma instituição registrada no Cartório do 3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS, sob CNPJ de Nº E 17.598.027/0001-20, tem Estatuto de Funcionamento, e administradores com responsabilidade civil.
É uma entidade sem fins lucrativos que realiza e desenvolve atividades sociais , visando auxiliar as pessoas da comunidade, buscando contribuir para a melhoria individual e coletiva, e para isso, conta com as doações e donativos dos seus frequentadores, que promovem a manutenção mensal da Sede e Atividades Sociais.
HOJE, sexta-feira (10/07), às 19:00 horas, realizaremos uma reunião com todos os trabalhadores , frequentadores da Casa e todos da comunidade de Stella Mares/Flamengo/Ipitanga/Pedra do Sol/Itapoan, interessados em ajudar nessa empreitada, pois não queremos, nem poderemos "fechar nossas portas"!.
A Pauta da Reunião será a situação do imóvel onde está instalada a Instituição, e montar estratégias para a compra do imóvel.
Aguardamos você, com idéias, sugestões e contribuições!
UNIDOS SOMOS +
A UNIÃO FAZ A FORÇA, JUNTE-SE A NÓS!
Obs: Por favor. repasse nas suas Redes Sociais!
Gratos
ALFABETIZAÇÃO PARA ADULTOS - NOVO SERVIÇO OFERECIDO PELA ESCOLA DA DOUTRINA ESPÍRITA CAMINHO DA LUZ
A ESCOLA DA DOUTRINA ESPÍRITA CAMINHO DA LUZ VEM CONVOCAR À TODOS PARA A NOVA ATIVIDADE QUE SERÁ DESENVOLVIDO PELO CENTRO:
* ALFABETIZAÇÃO PARA ADULTOS
* TODAS AS QUARTAS FEIRA
* TURNO VESPERTINO
SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE AINDA NÃO É ALFABETIZADO, INDIQUE NOSSO CENTRO.
Assinar:
Postagens (Atom)