SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

sexta-feira, 28 de abril de 2017

PSICOGRAFIA EM SALVADOR

A atividade será realizada na Escola da Doutrina Espírita Caminho da Luz, pelo psicógrafo Sr. Adão Neto  da Casa Centro Espírita Nossa Senhora do Rosário (Belo Horizonte-MG)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (26/04 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "ESTENDAMOS O BEM" DO LIVRO FONTE VIVA – PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: JOÃO GUIMARÃES

“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. – Paulo. (Romanos, 12:21.)
Repara que, em plena casa da Natureza, todos os elementos, em face do mal, oferecem o melhor que possuem para o reajustamento da harmonia e para a vitória do bem.

Quando o temporal parece haver destruído toda a paisagem, congregam-se as forças divinas da vida para a obra do refazimento.
O Sol envia luz sobre o lamaçal, curando as chagas do chão.

O vento acaricia o arvoredo e enxuga-lhe os ramos.

O cântico das aves substitui a voz do trovão.

A planície recebe a enxurrada, sem revoltar-se, e converte-a em adubo precioso.

O ar que suporta o peso das nuvens e o choque da faísca des-truidora, torna à leveza e à suavidade.

A árvore de frondes quebradas ou feridas regenera-se, em si-lêncio, a fim de produzir novas flores e novos frutos.

A terra, nossa mãe comum, sofre a chuva de granizos e o banho de lodo, periodicamente, mas nem por isso deixa de engrandecer o bem cada vez mais.

Por que conservaremos, por nossa vez, o fel e o azedume do mal, na intimidade do coração?

Aprendamos a receber a visita da adversidade, educando-lhe as energias para proveito da vida.

A ignorância é apenas uma grande noite que cederá lugar ao sol da sabedoria.

Usa o tesouro de teu amor, em todas as direções, e estendamos o bem por toda parte.

A fonte, quando tocada de lama, jamais se dá por vencida. Acolhe os detritos no próprio seio e, continuando a fluir, transforma-os em bênçãos, no curso de suas águas que prosseguem correndo, com brandura e humildade, para benefício de todos.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (20/04 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "AS MISSÕES, A VIDA SUPERIOR" DO LIVRO O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR DO SR. LÉON DENIS – PALESTRANTE: MÁRIO MELO

Todo espírito desejoso de progredir trabalhando na obra de solidariedade universal recebe dos espíritos mais elevados uma missão particular, apropriada a suas aptidões e a seu grau de adiantamento.
Uns têm a tarefa de acolher os humanos em seu retorno à vida espiritual, de guiá-los, de ajudá-los a se desembaraçar dos fluidos espessos que os envolvem; outros são encarregados de consolar, de instruir as almas sofredoras e atrasadas. Espíritos químicos, físicos, naturalistas, astrônomos, prosseguem em suas pesquisas, estudam os mundos, suas superfícies, suas profundezas ocultas, atuam, em toda parte, sobre a matéria sutil, que usam em preparações e à qual imprimem modificações, objetivando trabalhos que a Humanidade dificilmente conceberia. Outros aplicam-se às artes, ao estudo do Belo sob todas as suas formas. Espíritos menos adiantados ajudam os primeiros em suas tarefas variadas, servindo-lhes de auxiliares.

Um grande número de espíritos se consagra aos habitantes da Terra e dos outros planetas, estimulando-os em suas pesquisas, reerguendo as coragens abatidas, guiando os hesitantes ao caminho do dever. Os que 
praticam a medicina e possuem o segredo dos fluidos curativos, reparadores, ocupam-se, mais especialmente, dos doentes.

Bela, entre todas, é a missão dos espíritos de luz. Descem dos Espaços celestes para trazer às humanidades os tesouros de sua ciência, de sua sabedoria, de seu amor. Sua tarefa é um sacrifício constante, pois o contato com os mundos materiais lhes é penoso; mas eles afrontam todos os sofrimentos por devotamento a seus protegidos, a fi m de assisti-los em suas provas e derramar, em seus corações, intuições boas e firmes.

domingo, 16 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (16/04 - DOMINGO - 16:00): "VIVERÁS PARA SEMPRE" DO LIVRO JUSTIÇA DIVINA PELO ESPÍRITO DO SR. EMMANUEL – PALESTRANTE: JOSÉ GUANAES

Reunião pública de 20-2-61
1ª Parte, cap. II, item 3

Meditando na morte, honra, servindo, a estância carnal em que te hospedas por algum tempo.
Nela, descobrirás com freqüência os que fazem ironia em torno da fé; os que se referem à virtude como sendo uma farsa; os que falam de corrida ao poder, calcando aos pés o coração dos semelhantes; os que zombam da lealdade e os que improvisam redutos de fantasioso prazer, argamassando-os com o pranto das viúvas e dos órfãos.

Não te padronizes pelo figurino moral que apresentam, portanto, qual acontece contigo, ainda que não queiram, permanecem de viagem na Terra, e cada um prestará contas de si próprio no momento oportuno.

Se a semente conseguisse ouvir-nos acerca da valiosa tarefa de que se incumbirá na alimentação do povo, quando estiver convertida em árvore, talvez nos recusasse os vaticínios, e se a lagarta pudesse escutar-nos sobre a futura condição que a espera, dentro da qual volitará no espaço com asas de borboleta, provavelmente nos interpretaria por loucos.

Não te molestem, assim, as considerações pueris dos irmãos que procuram transformar a vida terrena em floresta de impulsos selvagens, gastando a existência em caça e pesca de emoções inferiores.

*

Persiste na reta consciência e faze o teu melhor.

Dos planos superiores, os amigos que te antecederam na Pátria Espiritual acompanham-te os triunfos ignorados pelos homens e abençoam-te o suor da paciência nas lutas necessárias; encorajam-te na causa do amor puro e sustentam-te as energias para que as tuas esperanças não desfaleçam; comungam-te as alegrias e as dores, ensinando-te a semear a felicidade nos outros, para que recolhas a felicidade maior; se tropeças, estendemte os braços e, se choras, enxugam-te as lágrimas; sobretudo, esperam-te, confiantes, quando termines a tarefa, para te abraçarem, afetuosos, com a alegria de quem recebe um companheiro querido, de volta ao lar.

Persevera no bem, sabendo que viverás pra sempre.

E, se te sentires sozinho na fé, lembra-te de Jesus.

Um dia, ele esteve abandonado e crucificado no alto de uma colina, contemplando amigos desertores e algozes gratuitos, beneficiários ingratos e adversários inconscientes... Na conceituação humana, estava plenamente sozinho; contudo, ele com Deus e Deus com ele formavam maioria, ante a multidão desvairada.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (13/04 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "DEVER E LIBERDADE" DO LIVRO O PORQUÊ DA VIDA - SR. LÉON DENIS – PALESTRANTE: CÉSAR PINHA

Quem é que, nas horas de silêncio e recolhimento, nunca interrogou à natureza e ao seu próprio coração, perguntando-lhes o segredo das coisas, o porquê da vida, a razão de ser do universo? Onde está aquele que jamais procurou conhecer seu destino, levantar o véu da morte, saber se Deus é uma ficção ou uma realidade? Não seria um ser humano, por mais descuidado que fosse, se não tivesse considerado, algumas vezes, esses tremendos problemas. A dificuldade de os resolver, a incoerência e a multiplicidade das teorias que têm sido feitas, as deploráveis conseqüências que decorrem da maior parte dos sistemas já divulgados, todo esse conjunto confuso, fatigando o espírito humano, os têm relegado à indiferença e ao ceticismo.



Portanto, o homem tem necessidade do saber, da luz que esclareça, da esperança que console, da certeza que o guie e sustente. Mas tem também os meios para conhecer, a possibilidade de ver a verdade se destacar das trevas e o inundar de sua benfazeja luz. Para isso, deve se desligar dos sistemas preconcebidos, descer ao fundo de si mesmo, ouvir a voz interior que nos fala a todos, e que os sofismas não podem enganar: a voz da razão, a voz da consciência.

Assim tenho feito. Por muito tempo refleti, meditei sobre os problemas da vida e da morte e com perseverança sondei esses profundos abismos. Dirigi à Eterna Sabedoria um ardente apelo e Ela me respondeu, como sempre responde a todos.


Com o espírito animado do amor ao bem, provas evidentes e fatos da observação direta vieram confirmar as deduções do meu pensamento, oferecer às minhas convicções uma base sólida e inabalável. Após haver duvidado, acreditei, após haver negado, vi. E a paz, a confiança e a força moral desceram em mim. Esses são os bens que, na sinceridade de meu coração desejoso de ser útil aos meus semelhantes, venho oferecer àqueles que sofrem e se desesperam.

Jamais a necessidade de luz fez-se sentir de maneira mais imperiosa. Uma imensa transformação se opera no seio das sociedades. Após haver sido submetido, durante uma longa seqüência de séculos, aos princípios da autoridade, o homem aspira cada vez mais a libertar-se de todo entrave e a dirigir a si próprio. Ao mesmo tempo em que as instituições políticas e sociais se modificam, as crenças religiosas e a fé nos dogmas se tornam enfraquecidas. É ainda uma das conseqüências da liberdade em sua aplicação às coisas do pensamento e da consciência. A liberdade, em todos os domínios, tende a substituir a coação e o autoritarismo e a guiar as nações para horizontes novos. O direito de alguns torna-se o direito de todos; mas, para que esse direito soberano esteja conforme com a justiça e traga seus frutos, é preciso que o conhecimento das leis morais venha regulamentar seu exercício. Para que a liberdade seja fecunda, para que ofereça às ações humanas uma base certa e durável, deve ser complementada pela luz, pela sabedoria e pela verdade. A liberdade, para os homens ignorantes e viciosos, não seria como uma arma possante nas mãos da criança? A arma, nesse caso, freqüentemente se volta contra aquele que a porta e o fere.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (12/04 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "ESPERAR E ALCANÇAR" DO LIVRO FONTE VIVA – PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: MARCO OLIVEIRA

"E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa." - Paulo.
(Hebreus, 6:15).

A esperança de atingir a paz divina, com felicidade inalterável, vibra em todas as criaturas.

O anseio dos patriarcas da antiguidade é análogo ao dos homens modernos.

O lar coroado de bênçãos.

O dever bem cumprido.

A consciência edificada.

O ideal superior convenientemente atendido.

O trabalho vitorioso.

A colheita feliz.

As aspirações da alma são sempre as mesmas em toda parte.

Contudo, esperar significa persistir sem cansaço, e alcançar expressa triunfar definitivamente.

Entre o objetivo e a meta, faz-se imperativo o esforço constante e inadiável.

Esperança não é inação.

E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.

Se pretendes materializar os teus propósitos com o Cristo, guarda a fórmula da paciência como a única porta aberta para a vitória.

Há sofrimento em teus sonhos torturados? incompreensão de muitos em derredor de teus desejos? a ingratidão e a dor te visitam o espírito?

Não chores perdendo os minutos, nem maldigas a dificuldade.

Aguarda as surpresas do tempo, agindo sem precipitação.

Se cada noite é nova sombra, cada dia é nova luz.

Lembra-te de que nem todas as águas se acham no mesmo nível e nem todas as árvores são iguais no tamanho, no crescimento ou na espécie.

Recorda as palavras do apóstolo dos gentios.

Esperando com paciência, alcançaremos a promessa.

Não te esqueças de que o êxito seguro não é de quem o assalta, mas sim daquele que sabe agir, perseverar e esperar por ele. 


Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

quarta-feira, 5 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (05/04 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA" DO LIVRO DOS ESPÍRITOS - PALESTRANTE: CARLA VISI



1. Existência de Deus

Deus existe.  É a origem e o fim de tudo.  É o criador, causa de todas as coisas.  Deus é a suprema perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação lhe possa atribuir, e muito mais.


2. Imortalidade da Alma

Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus.  O espírito é o princípio inteligente do universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços.

Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física.

Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado.  Quando nasce para este mundo, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou. Desencarnado, volta ao plano espiritual ou espiritualidade, de onde veio ao nascer.

Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na espiritualidade.


3. Pluralidade das Existências

Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino.  Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal.  Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evolucionar, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos.  Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e desencarnando, quantas vezes necessárias, para adquirir mais conhecimentos, através das múltiplas experiências de vida.

A reencarnação, portanto, permite ao espírito viver inúmeras existências no mundo, adquirindo novas experiências, para se tornar melhor, não só intelectualmente, mas, sobretudo, moralmente, aproximando-se cada vez mais do que estabelecem as Leis de Deus.

Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais vezes - o espírito que não aproveita bem sua existência na Terra, pode permanecer estacionário pelo tempo necessário, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução, até que desperte para a necessidade de caminhar em direção ao progresso.

Não podemos precisar quantas encarnações já tivemos e quantas teremos pela frente.  Sabemos, no entanto, que, como espíritos em evolução constante, reencarnaremos quantas vezes sejam necessárias, até alcançarmos o desenvolvimento moral exigido para nos tornamos espíritos puros.

Esquecimento do passado: não nos lembramos das vidas passadas e aí está tambem a sabedoria de Deus.  Se lembrássemos do mal que praticamos ou dos sofrimentos pelos quais passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos,  teríamos infinitas dificuldades para viver em plenitude a vida atual. Ocorre que, frequentemente, os inimigos do passado, hoje são trazidos ao nosso convívio próximo, na condição de filhos, irmãos, pais, amigos, nos oferecendo a oportunidade do resgate, da reconciliação, do amparo mútuo: esta é uma das razões da reencarnação.

Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.  Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.

A reencarnação, dessa forma, é uma oportunidade de reparação, como é também oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando a própria evolução espiritual.  Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos durante a espiritualidade, perante nós mesmos e nossos mentores espirituais, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível.  Dependendo de nossas condições espirituais, poderemos ter participado ou não dessas escolhas, optando por provas, sofrimentos, dificuldades ou facilidades, que propiciarão meios para nosso desenvolvimento espiritual.

A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade no destino das criaturas na Terra.

Pelos mecanismos da reencarnação, verificamos que Deus não premia ou castiga. Pela misericórdia divina, somos nós os articuladores do próprio destino, por vezes necessitando de sofrimentos que nos instigam à melhora e crescimento, pela lei da "ação e reação".



4.  Pluralidade dos Mundos Habitados

Nem todas as encarnações se verificam na Terra.  Existem mundos superiores e mundos inferiores ao nosso.  Quando evoluirmos, poderemos renascer num planeta de ordem elevada.  O Universo é infinito e "na casa do Pai há muitas moradas", já dizia Jesus.

A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama lamentável em que se encontra a humanidade.  Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens se decidirem a praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.

"Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência.  Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil.  Certo, a esses mundos há de Ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.  Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes." (O Livro dos Espíritos, questão 55)


5. Comunicabilidade dos Espíritos

Os espíritos são seres humanos desencarnados. Eles são o que eram quando vivos; bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.

Eles estão por toda parte.  Não estão ociosos.  Pelo contrário, eles têm as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.

Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos estão junto de nós, atraídos pela materialidade a qual estão ainda jungidos, e pela similaridade de sentimentos com as quais nos afinizamos.  Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.

Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria.  Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas são chamadas médiuns.

Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e quiser.  Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium: pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), etc... Mas, toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente; precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores.  A comunicação depende da conduta moral do médium.  Se for uma pessoa idônea, de bons princípios morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos.

É preciso ficar alerta contras as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais.  Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.

terça-feira, 4 de abril de 2017

DOUTRINÁRIA DE HOJE (04/04 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "O FATO E A ÉTICA" DO LIVRO REFLEXÕES ESPÍRITAS PELO ESPÍRITO DO SR. VIANNA DE CARVALHO – PALESTRANTE: ULISSES BEZERRA

Nas acirradas discussões sobre a problemática da Ciência em relação à Religião, sempre se ressalta a excelência da primeira, em detrimento da outra.
E verdade que as descobertas científicas ampliaram os horizontes do Universo, ensejando a compreensão das Leis do Macrocosmo, tanto quanto da vida infinitésimal...

Da mesma forma, são debitados, às diversas correntes religiosas, inumeráveis horrores, guerras de extermínio que se celebrizaram pela impiedade, assinaladas pelo fanatismo ilógico, que responde por genocídios e aberrações que repugnam a razão e a consciência.

Todavia, convenhamos, o assunto exige mais cuidadosa análise, a fim de que se possa entender o drama que deflui de ambas.

De certa forma, a evolução do conhecimento científico pode ser denominada como a história dos seus equívocos. De experiência em experiência, de hipótese em hipótese, como resultado das interpretações erradas dos fatos, a última palavra da pesquisa, normalmente, é-lhe a penúltima informação, salvo valiosas exceções que, aliás, confirmam a regra geral.

O que, em um período, constitui fato comprovado em laboratório, logo depois pode ser demonstrado de forma não conclusiva ou de significação diferente — quando não se torna a confirmação de uma experiência empírica, aplicada por inúmeras gerações — que passou a merecer análise e recebeu formulação apropriada pela técnica.

De passo em passo, nem sempre firme, têm sido assentadas as bases do conhecimento, ora confirmando informações pretéritas, noutras vezes negando-as.

Igualmente, apoiadas no amor, as Religiões se ensoberbecem e passam de perseguidas a perseguidoras, pregando o “ reino dos Céus”, com os pés muito bem plantados nos inexpressivos tesouros e vanglorias terrenas.

A medida que adquirem estabilidade nos corações, alargam os seus anseios pela política mundana e passam a comandar destinos, quando a sua finalidade é iluminar consciências e consolar sentimentos.

Reagindo às arbitrariedades de que foi no passado, vítima das Religiões, a Ciência emergiu dos porões, apoiou-se na lógica e no fato, tombando, porém, no mesmo equívoco da Fé, por adotar a ditadura da Razão, e, embriagando-se de orgulho, passou a opinar com expressões definitivas nas áreas que não pesquisou, especialmente nas do Espírito, em reação preconceituosa, infantil, cometendo erros semelhantes àqueles aos quais se opunha...

Ademais, convém ressaltar que a Ciência é neutra em si mesma, aberta a novas informações e enfoques, sendo, as opiniões, dos cientistas e não dela.

A Religião, de modo idêntico, propugna pelo homem livre, feliz, amoroso, enquanto os religiosos encarceram, constrangem, infelicitam e matam quantos se lhes opõem, desde que as circunstâncias assim o permitam. 

Desta forma, não há como negar: há cientistas e há Ciência, que diferem, assim como religiosos e Religião, que se encontram distantes, pelos postulados que esta preconiza e pela vivência a que aqueles se entregam.

Naturalmente, vão -se diluindo as barreiras separatistas, à medida que o cientista adquire uma ética-moral de comportamento e o religioso se impregna de fraternidade, identificando a fragilidade, bem como a ignorância em outras áreas, fora da sua convivência doutrinária.

A Religião, todavia, impõe, com o seu conhecimento, a reforma moral do homem, que a deve alterar para melhor, enquanto à Ciência não é fundamental a vivência elevada, no que diz respeito à conduta do seu pesquisador. 

O físico penetra na partícula, compreende-lhe a constituição e, não obstante, pode prosseguir mau cidadão, agressivo ou venal. 

O religioso, que se deixa penetrar pela fé, de imediato vê-se levado à alteração de procedimento, mesmo que sinal exterior algum se apresente, chamando à atenção.

Imaginando-se um círculo, o conhecimento da Ciência parte da periferia para o centro, enquanto a visão cósmica da fé, abrangente, origina-se no centro e se aproxima da periferia, na qual está a radical transformação moral do homem.

Com o Espiritismo, o litígio entre as duas Doutrinas desaparece, em razão da contribuição que o fato concede à fé, irrigando-a de força e coragem para os desafios e as vicissitudes, enquanto o calor da confiança religiosa favorece, à pesquisa, a paz e o alento para o prosseguimento incessante na busca de novas fontes de informação e luz.

A Religião ooncederá à Ciência, através dos postulados espíritas, um saudável código de ética, para que se faça o que seja moral com fundamento na realidade do Espírito e não o que seja válido, embora em detrimento da Vida.

Crimes hediondos, ora perpetrados, como o aborto, a eutanásia, a pressa pela morte do paciente para a retirada de órgãos para transplantes, as experiências de guerras químicas e biológicas, o infanticídio para o aproveitamento de elementos úteis para outras vidas — tudo a soldo de altos estipêndios financeiros — serão, mais tarde, parte da história que a cultura irá superar.

As experiências genéticas aberrantes, a poluição do planeta, o armamento sofisticado, também serão eticamente controlados, porque o homem terá que ser poupado e, com ele, a Natureza e tudo quanto nela vive.A Ciência, iluminada pela Religião Espírita, comandará o cérebro, e esta, sob as luzes dos fatos, guiará o amor com segurança, trabalhando juntas pela felicidade das criaturas, que não tardará, porquanto, chega, já, o momento da renovação da terra que a ambas cumpre realizar.

domingo, 2 de abril de 2017

DOUTRINARIA DE HOJE (02/04 - DOMINGO - 16:00): " SEMEADORES" DO LIVRO FONTE VIVA, PELO ESPÍRITO DO SR. EMMANUEL - EXPOSITOR: JAI BRASIL

"Eis que o semeador saiu a semear." - Jesus. (Mateus, 13:3).

Todo ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor expressão. Quando se dispõe a contar a parábola do semeador, começa com ensinamento de Inestimável importância que vale relembrar.
Não nos fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.

Transferindo a imagem para o solo do espírito, em que tantos imperativos de renovação convidam os obreiros da boa-vontade à santificante lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o servidor do Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações alheios.

É necessário desintegrar o velho cárcere do "ponto de vista" para nos devotarmos ao serviço do próximo.

Aprendendo a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do "eu", excursionaremos através do grande continente denominado "interesse geral". E, na infinita extensão dele, encontraremos a "terra das almas", sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revesti da de pedras ou intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.

Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz, iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos doutores de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças...

Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento. Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse.

Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a "sair para semear".

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier