SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

domingo, 31 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (31/01 - DOMINGO - 16:00): "PERANTE NÓS MESMOS" DO LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - PELO ESPÍRITO DO SR. ANDRÉ LUIZ - PALESTRANTE: HIDELMO PASSOS

Vigiar as próprias manifestações, não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica ao auto-elogio, recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas.

Toda presunção evidencia o afastamento do Evangelho.


Agir de tal modo a não permitir, mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras quaisquer tarefas.

A exploração da fé anula os bons sentimentos.


Render culto à amizade e à gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e às organizações, mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina, para ser agradável aos outros.

O Espiritismo é caminho libertador.


Recusar várias funções simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita, quase sempre equivale a ausência lamentável.

O afastamento do dever é deserção.


Efetuar compromissos apenas no limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos, inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos às instituições fraternais.

Palavra empenhada, lei no coração.


Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis.

O espírita está informado de que o acaso não existe.


Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem como do hábito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja qual for o processo em que se exprimam. O servidor fiel da Doutrina possui, na consciência tranqüila, a fortaleza inatacável.

“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos.”
Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:5.)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (28/01 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "CURA DA DEPRESSÃO" DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER – PALESTRANTE: DILSON MOURA

"A depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas, tarefas que consiga executar. Na depressão, o médico pode ajudar muito, mas se o deprimido não estiver disposto a se ajudar… Quem sofre de depressão deve fugir da cama, do sofá…"

Chico Xavier



Chico Xavier nos traz uma receita espiritual para a cura da depressão, enfermidade que a cada dia vem se alastrando em todo mundo. Sem desprezar o concurso da medicina, Chico fala da importância do trabalho para o deprimido. Comenta a respeito do perigo da ociosidade, da inércia, da inatividade, do excesso de cama e sofá.

Muitas depressões estão ligadas à nossa rebeldia frente às portas que a vida fechou para nós. Esquecemos de que as portas fechadas nos conduziriam aos mesmos desequilíbrios do passado.

A rebeldia pode nos levar ao desencanto pela vida, como a criança que não quer mais brincar porque foi contrariada em algum interesse. O deprimido não está mais vendo graça na vida e por isso não tem mais gosto pelas coisas, porque foi contrariado em algum ponto de seus interesses.

Por essa razão, entendemos as advertências do médium a respeito do perigo em manter o deprimido na ociosidade, pois isso alimentará ainda mais seu desgosto pela vida.

O trabalho interrompe o circuito depressivo, pois interfere na cadeia dos pensamentos doentios que geram e alimentam a própria depressão.

Quando fala em trabalho, Chico se refere à necessidade de movimento. A cura é um movimento. E o movimento que geralmente se pede ao depressivo é o movimento de sair das valas de sua grande inconformação interior.

O depressivo precisa sair da faixa da tristeza e encontrar algo, por mais insignificante que lhe pareça, mas que lhe dê alguma motivação, que lhe ensine, trabalhando, a reinterpretar o mal sucedido e a reagir de maneira saudável, frente aos reveses que a vida lhe trouxe.

Nunca se viu alguém morrer de trabalhar. Mas, não há dúvida de que a falta de trabalho ou de alguma ocupação útil nos leva mais depressa para a desencarnação. É no espírito do trabalho que o homem encontrará forças para se curar, pois o serviço pode cansar o corpo, mas descansa a alma do tédio e da rebeldia. É nesse sentido que Chico Xavier recebeu do mundo espiritual a seguinte trova do poeta Cristóvão Barreto:

Para as tristezas da vida,
Trabalho é o grande remédio.
Quem com tédio mata o tempo,
O tempo mata de tédio.

Fonte: Minutos com Chico Xavier, de José Carlos de Lucca

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (27/01 - QUARTA FEIRA - 16:00): "CERTAMENTE" DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: RAIMUNDA GESTEIRA

“Certamente cedo venho”. - Apocalipse, 22 :20


Quase sempre, enquanto a criatura humana respira na carne jovem, a atitude que lhe caracteriza o coração para com a vida é a de uma criança que desconhece o valor do tempo.

Dias e noites são curtos para a internação em alegrias e aventuras fantasiosas. Engodos mil da ilusão efêmera lhe obscurecem o olhar e as horas se esvaem num turbilhão de anseios inúteis.

Raras pessoas escapam de semelhante perda. Geralmente, contudo, quando a maturidade aparece e a alma já possui relativo grau de educação, o homem reajusta, apressado, a conceituação do dia.

A semana é reduzida para o que lhe cabe fazer. Compreende que os mesmos serviços, na posição em que se encontra, se repetem a determinados meses do ano, perfeitamente recapitulados, qual ocorre às estações de frio e calor, floração e frutescência para a Natureza.

Agita-se, inquieta-se, desdobra-se, no afã de multiplicar as suas forças para enriquecer os minutos ou ampliá-los, favorecendo as próprias energias.

E, comumente, ao termo da romagem, a morte do corpo surpreende-o nos ângulos da expectativa ou do entretenimento, sem que lhe seja dado recuperar os anos perdidos.

Não te embrenhes, assim, na selva humana, despreocupado de tua habilitação à luz espiritual, ante o caminho eterno.

No penúltimo versículo do Novo Testamento, que é a Carta do Amor Divino para a Humanidade, determinou o Senhor fosse gravada pelo apóstolo a sua promessa solene: -“Certamente, cedo venho”.
Vale-te, pois, do tempo e não te faças tardio na preparação.


Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA MUSICAL DE HOJE (26/01- TERÇA FEIRA - 20:00) "FELICIDADE" DE MARCELO JENECI/CHICO CÉSAR - PALESTRANTE: KELLY MORAIS

"Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz,
Sentirá o ar sem se mexer,
Sem desejar como antes sempre quis,
Você vai rir... sem perceber,
Felicidade é só questão de ser..."

"...Melhor viver meu bem,
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Chorar, sorrir também e depois dançar na chuva
Quando a chuva vem..."

domingo, 24 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (24/01 - DOMINGO - 16:00): "NA OBRA ASSISTENCIAL" DO LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - PELO ESPÍRITO DO SR. ANDRÉ LUIZ - PALESTRANTE: LEANDRO BRESSY

Pelo menos uma vez por semana, cumprir o dever de dedicarse à assistência, em favor dos irmãos menos felizes, visitando e distribuindo auxílios a enfermos e lares menos aquinhoados.

Quem ajuda hoje, amanhã será ajudado.



Prestar serviço espiritual e material nas casas assistenciais de internação coletiva, sem perceber remunerações e sem criar constrangimento às pessoas auxiliadas.

Só impõe restrições ao bem quem se acomoda com o mal.

*

Na casa assistencial de caráter espírita, alimentar a simplicidade doutrinária, desistindo da exibição de quaisquer objetos, construções ou medidas que expressem o supérfluo ou luxo.

O conforto excessivo humilha as criaturas menos afortunadas.

*

Viver em familiaridade respeitosa com todos, desde o servo menor até o dirigente mais responsável e categorizado, nos lares e escolas, hospitais e postos de socorro fraterno.

A humildade assegura a visita contínua dos Emissários do Senhor.

*

Jamais reter, inutilmente, excessos no guarda-roupa e na despensa, objetos sem uso e reservas financeiras que podem estar em movimento nos serviços assistenciais. 

Não há bens produtivos em regime de estagnação.

*

Converter em socorro ou utilidades, para os menos felizes, relíquias e presentes, jóias e lembranças afetivas de familiares e amigos desencarnados, ciente de que os valores materiais sem proveito, mantidos em nome daqueles que já partiram, representam para eles amargo peso na consciência.

Posse inútil, grilhão mental.

*

Seja qual for o pretexto, nunca permitir que as instituições espíritas venham a depender econômica, moral ou juridicamente de pessoa ou organização meramente política, de modo a evitar que sejam prejudicadas em sua liberdade de ação e em seu caráter impessoal.

A obra espírita cristã não se compadece com qualquer cativeiro.

*
Sempre que os movimentos doutrinários, em particular os de assistência social, envolvam a aceitação de muitos donativos, apresentar periodicamente os quadros estatísticos dos recebimentos e distribuições, como satisfação justa e necessária aos cooperadores.

O desejo de acertar aumenta o crédito de confiança.

*

Organizar a diretoria e o corpo administrativo das instituições assistenciais exclusivamente com aqueles companheiros que se eximam de perceber ordenados, laborando apenas com finalidade
cristã, gratuitamente. 

O trabalho desinteressado sustenta a dignidade e o respeito nas boas obras.

*

“E quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus, o Pai.”

Paulo. (Colossenses, capítulo 3, versículo 17.) 



Fonte: Vieira, Waldo (pelo espírito André Luiz) - Conduta Espírita - Cap 12

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (21/01 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "O CÉREBRO PERISPIRITUAL - CAP. 26" DO LIVRO O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES – SR. LUIZ GONZAGA PINHEIRO - PALESTRANTE: VERA MONTANO

O cérebro humano é um produto da evolução das espécies. Elaborado desdemilhões de anos, vem aperfeiçoando-se conforme as necessidades do Espírito, noque tange a buscar alimentos, selecionar, sentir, procriar, memorizar e desenvolver a inteligência.



Saiu do simples impulso instintivo para a irritabilidade, passou pela sensação,adentrou-se no instinto e atingiu a razão. Nessa sua peregrinação evolutiva, o princípio inteligente vem armazenando informações, de maneira que, ao atingir afase humana, seu cérebro perispirítico já continha vasto registro de impressões esensações relativas à luta pela vida e pela sobrevivência, que poderiam ser racionalizadas e ordenadas formando lições.

Com o homem nasceu a ciência e com o seu pensar surgiu a filosoíia. Aevolução cerebral se fez basicamente do interior para o exterior, de vez que o seunúcleo central, mais conhecido como tronco cerebral é que conduz as funções básicas da vida, desde os batimentos cardíacos até a harmonia respiratória. 

Nesse estágio, o que era mais importante e necessário para o princípiointeligente, era manter a vida frente as hostilidades do meio, adaptando-a eaperfeiçoando uma máquina material que lhe possibilitasse manifestação cada vezmais intensa no cenário terrestre.

Esse setor cerebral desenvolveu-se basicamente até a era dos répteis, hácentenas de milhões de anos, quando esses animais dominavam o globo. Segundoalguns autores, é pela cobertura do tronco cerebral que se exteriorizam a agressãoe a defesa, os rituais, o princípio da territorialidade e da hierarquia social, noções básicas dirigidas pelos impulsos instintivos e adaptativos das espécies inferiores.Circulando o tronco cerebral, está o sistema límbico do cérebro dos mamíferos,desenvolvido há dezenas de milhões de anos, nos mamíferos primitivos anterioresaos primatas. Esse setor cerebral é que responde pelos nossos humores e emoções, bem como nossos interesses.

Continuava o princípio inteligente em suas repetições, enfrentando os fatoresambientais, ora terrestres, moldando órgãos materiais para utilizá-los na aprendizagem, ora despindo-se deles e atuando em plano sutil, para regressar aocenário anterior, incorporando lições de sobrevivência. 

Envolvendo essas duas partes do cérebro encontra-se o córtex cerebral, quevem se desenvolvendo há milhões de anos, desde os primatas, ancestrais dostrogloditas. O hemisfério direito do córtex responde pelo reconhecimento dos padrões, intuição, sensibilidade e poder analítico. O esquerdo dirige o pensamentoracional, analítico e crítico. Ambos os hemisférios se comunicam por feixes deneurônios em troca informativa, de onde resulta a harmonia do binômio criatividade-análise, gerando atitudes responsáveis e lógicas.

A grande maioria dos conhecimentos do Espírito é trabalhada através do córtex. No tronco cerebral e no seu envoltório manifestam-se as funções mais utilizadas pelos ancestrais, como: agressão, medo, sexo, defesa, proteção à prole, obediênciaao líder.... Pelo córtex o Espírito exterioriza as conquistas superiores tais como alinguagem, a leitura, a abstração, a estética e a inteligência. Como todo oconhecimento é de origem espiritual, o Espírito vai deixando para a retaguarda osensinamentos superados e sem muita significação para o estágio que já atingiu.

Do histórico de lutas e conquistas anteriores, muita coisa se perde na noitedos tempos, restando para o futuro toda a memória biológica, algumas impressõese instintos, que demasiadamente exercitados, gravaram-se fortemente na intimidade perispiritual. Em resumo, consideramos o cérebro como um bloco único, emboraque para efeito didático possamos dividi-lo em três compartimentos. O troncocerebral, utilizado como cérebro primitivo e hoje funcionando como tradutor doarquivo das lições adquiridas na conquista dos impulsos instintivos; o sistemalímbico do cérebro dos mamíferos, elaborado enquanto as sensações e o instinto^se aperfeiçoavam; e o córtex cerebral, onde a razão veio a selar pelo pensamento,a soberania hominal, como ápice do reino dos viventes, desde que alguns animais possuem sentimentos, mas o homem possui o pensamento. 

Nos dias atuais o cérebro é visto e analisado em tríplice aspecto. Subconsciente,consciente c superconsciente. No subconsciente está o arquivo dos trabalhosrealizados, onde o hábito, forçando uma rotina milenária, forjou o automatismo. No consciente encontra-se a sede das atuais conquistas, simbolizando o nossoesforço e perseverança nos labores regenerativos. No superconsciente estão asaspirações superiores, os ideais santificantes, que atingidos, mais aperfeiçoarão o sistema cerebral, de vez que a sua potência é proporcional ao progresso efetuadono sentido dos anseios angélicos.

Como na análise anterior, as partes ou sedes sofrem interferências ouintercâmbio entre elas, trazendo o homem em si, o passado, o presente e o futuro.Depende de sua ação abreviar o futuro ou retardar o passado pela ação do presente.

Herdamos assim através da evolução cerebral, toda uma série decondicionamentos, bem como o instinto, que segue ao lado do intelecto agindo demaneira independente, como função marcante, sentinela avançada na conservaçãoda vida.

Lembramos que toda essa evolução cerebral, realizou-se na área perispiritual,refletindo-se nas espécies materializadas, em cópias equivalentes e grosseiras, quedeveriam ajustar-se às ordens e necessidades do Espírito reencarnante.

Por sua vez o cérebro físico segue os passos evolutivos do cérebro perispiritual,traduzindo imperfeitamente as conquistas deste.

Pouco conhecido, de potencial acanhadamente utilizado, o cérebro,instrumento maior a permitir a manifestação do Espírito no universo, continuarádesafiando o homem comum por muitos séculos, mostrando-se pouco a pouco, àmedida que o intelecto e a moral amadureçam. 

E quando isso acontecer, talvez a melhor definição para ele seja luz.

Fonte: Pinheiro, Luiz Gonzaga - Perispírito e Suas Modelações - Cap. 26

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Globo Repórter sobre Chico Xavier parte 1 de 4

DOUTRINÁRIA DE HOJE (19/01 - TERÇA FEIRA - 20:00): "A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO" DO LIVRO: EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: ANTÔNIO JOSÉ



Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.

E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (14/01 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "OS MILAGRES DO EVANGELHO" DO LIVRO A GÊNESE, CAP. XV – PALESTRANTE: SUZY MOREAU

OS MILAGRES DO EVANGELHO



- Superioridade da natureza de Jesus
- Sonhos
- Estrela dos magos
- Vista dupla.
       - Entrada de Jesus em Jerusalém.
- O beijo de Judas.
- A pesca milagrosa.
- A vocação de Pedro, André, Tiago, João e Mateus
- Curas
- Perda de sangue.
- O cego de Betsaida.
- O paralítico.
- Os dez leprosos.
- A mão seca.
- A mulher encurvada.
- O paralítico da piscina.
- O cego de nascença.
- Numerosas curas de Jesus
- Os possessos
- Ressurreições.
- A filha do Jairo
- O filho da viúva de Naim
- Jesus caminha sobre as águas
- Transfiguração
- A tempestade amainada
- As Bodas de Caná
- A multiplicação dos pães
- O fermento dos fariseus
- O pão do céu
- A tentação de Jesus
- Prodígios por ocasião da morte de Jesus
- Aparições de Jesus depois de sua morte
- Desaparecimento do corpo de Jesus

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (13/01 - QUARTA-FEIRA - 16:00): "AÇÃO DA PRECE - TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO" DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: VERA LÚCIA

A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.


Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo, porquanto é como se muitos clamassem juntos e em uníssono. Mas, que importa seja grande o número de pessoas reunidas para orar, se cada uma atua isoladamente e por conta própria?! Cem pessoas juntas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma mesma aspiração, orarão quais verdadeiros irmãos em Deus, e mais força terá a prece que lhe dirijam do que a das cem outras. (Cap. XXVIII nos 4 e 5.)

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (12/01 - TERÇA FEIRA - 20:00): "QUEM SERVE PROSSEGUE" DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: ADILSON FREITAS

“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir.” – Jesus. (Marcos, 10:45.)



A Natureza, em toda parte, é um laboratório divino que elege o espírito de serviço por processo normal de evolução.
Os olhos atilados observam a cooperação e o auxílio nas mais comezinhas manifestações dos reinos inferiores.
A cova serve à semente. A semente enriquecerá o homem.
O vento ajuda as flores, permutando-lhes os princípios de vida. As flores produzirão frutos abençoados.
Os rios confiam-se ao mar. O mar faz a nuvem fecundante.
Por manter a vida humana, no estágio em que se encontra, milhares de animais morrem na Terra, de hora a hora, dando carne e sangue a benefício dos homens.
Infere-se de semelhante luta que o serviço é o preço da caminhada libertadora ou santificante.
A pessoa que se habitua a ser invariavelmente servida em todas as situações, não sabe agir sozinha em situação alguma.
A criatura que serve pelo prazer de ser útil progride sempre e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos os problemas.
A primeira cristaliza-se.
A segunda desenvolve-se.
Quem reclama excessivamente dos outros, por não estimar a movimentação própria na satisfação de necessidades comuns, acaba por escravizar-se aos servidores, estragando o dia quando não encontra alguém que lhe ponha a mesa. Quem aprende a servir, contudo, sabe reduzir todos os embaraços da senda, descobrindo trilhos novos.
Aprendiz do Evangelho que não improvisa a alegria de auxiliar os semelhantes permanece muito longe do verdadeiro discipulado, porquanto, companheiro fiel da Boa Nova, está informado de que Jesus veio para servir e desvela-se, a benefício de todos, até ao fim da luta.
Se há mais alegria em dar que em receber, há mais felicidade em servir que em ser servido.
Quem serve, prossegue...


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (07/01 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "DOENÇAS DA IDÉIA" PELO ESPÍRITO DE CALDERARO DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER – PALESTRANTE: AMANDA BURGOS

Vocês não desconhecem que quase todas as moléstias rotineiras são doenças da ideia, centralizadas em coagulações de impulsos mentais, e somente ideias renovadoras representam remédio decisivo 
(Calderaro)


Chico Xavier recebeu do mundo espiritual a lição que ensina que quase todas as enfermidades mais comuns são doenças da ideia, ou seja, doenças originadas de nossos pensamentos.

Dados científicos registram que uma pessoa comum tem em média 60 mil pensamentos por dia, e que desse total 80% correspondem a pensamentos negativos.

A enfermidade que hoje nos acomete teve origem em um pensamento enfermo.

Alguns pensamentos que cultivamos são pensamentos venenosos, que produzem descargas químicas, altamente prejudiciais à nossa corrente sanguínea, adoecendo o corpo físico.

Os pensamentos contínuos de ódio, inveja, medo, tristeza e outros tantos pensamentos negativos são bombas dinamitando a nossa saúde. Não vale a pena, por exemplo, ficar com raiva de alguém porque essa raiva agride primeiramente a nós mesmos.

De acordo com a orientação do Nobre Espírito Calderaro, somente as ideias renovadoras produzem os remédios necessários para a nossa cura. Fica para nós a reflexão a respeito de quais seriam as ideias novas que carecemos de incorporar em nosso cotidiano, a fim de que o laboratório de nossa mente coagule novos impulsos mentais em favor de nossa saúde e paz.

Curar é renovar-se. Pense no que você está precisando renovar em sua vida e comece seu processo de cura pelas ideias renovadoras - as que renovam você, que o deixam motivado, esperançoso, confiante e feliz.

Há um laboratório infinito em nossa mente. Somos deuses, como afirmou Jesus de Nazaré.

Você é o seu próprio remédio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (06/01 - QUARTA-FEIRA - 20:00): "CUIDADO COM AS BRASAS" DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER – PALESTRANTE: HUMBERTO VASCONCELO

“Não adianta o diabo assoprar onde não há brasas” – Chico Xavier*


Com muita sabedoria e delicadeza, Chico toca no tema das nossas inferioridades, das brasas interiores que servem de instrumento para a investida dos espíritos que não desejam a nossa felicidade.
Ninguém pode nos fazer mal, a não ser pelas portas do mal que encontrou em nós. Precisamos apagar as brasas íntimas a fim de que o fogo das influências negativas não se alastre em nosso caminho. A água apaga o incêndio. Jesus tem a fonte da água da nossa paz.
Se estivermos irritados, usemos a água da paciência.
Se nosso orgulho estiver ferido, usemos a água da humildade.
Se nosso coração estiver cheio de mágoas, usemos a água do perdão.
Se nossa mente estiver agitada, usemos a água da paz.
Talvez estejamos cansados de sofrer, exaustos por tantas guerras e conflitos, sedentos por uma vida nova. Como no passado, Jesus continua junto ao poço na Samaria oferecendo-nos a água de seu Evangelho.
Aceita um copo?

*GRISI, Romeu. SESTINI, Gerson. Inesquecível Chico. GEEM.

domingo, 3 de janeiro de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (03/01- DOMINGO - 16:00): "COMO ENXERGAMOS" DO LIVRO MINUTOS COM CHICO XAVIER – PALESTRANTE: LUIZ BASSUMA

“Meu Deus, a vida é tão bela! Uma folha de qualquer planta vista com os olhos da fé é uma página tão bela quanto Shakespeare.” – Chico Xavier*


Ao ler este pensamento de Chico, ocorreu-me o que Jesus disse a respeito da forma pela qual olhamos a vida: Os olhos são como uma luz para o corpo; quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão.**

Chico tinha bons olhos espirituais, porque os materiais eram doentes. Nós, ao contrário, temos, na maioria das vezes, boa visão física, mas espiritualmente nossos olhos não conseguem captar as belezas que Chico Xavier observava, e fazia isso não pelas telas mediúnicas, mas pelas lentes do homem comum. Ele se encantava com uma simples folha de planta, extasiava-se.
Havia em Chico uma predisposição para captar a beleza que se esconde em tudo o que foi criado por Deus. Por isso ele dizia que a vida era tão bela. Era bela porque Chico procurava a beleza nas pessoas e em tudo à sua volta. Quantas vezes ele, enternecido, beijava leprosos e mendigos com feridas purulentas, abraçava presidiários, beijava a mão de adversários. Todos eram irmãos queridos, credores de sua admiração e respeito.
Precisamos refletir a respeito da forma pela qual estamos enxergando a vida.
Qual é a nossa predisposição?
O que estamos decididos a encontrar?
Divisar a beleza da vida ou a maldade do mundo?
Procurar os defeitos das pessoas ou ressaltar-lhes os talentos?
Focalizar as oportunidades ainda inexploradas ou as portas que se fecharam?
Agradecer pelos amigos que o compreendem e o apoiam ou se queixar da incompreensão de alguns poucos?
Acreditar na esperança ou cultivar o desespero?
Recordemos Jesus ao afirmar que os olhos maus nos levam à escuridão, isto é, levam-nos a uma forma de viver muito sofrida. A felicidade é muito mais uma questão de saber olhar a vida do que, propriamente, aquilo que nos acontece na vida.
Chico era feliz porque tinha um bom olhar.
E quanto a nós, já conseguimos enxergar quanta beleza há em nossa vida?

* COELHO, Maria Gertrudes. Chico Xavier, Coração do Brasil. Lírio Editora Espírita.
** Mateus 6, 22:23, Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje. PAULINAS.