SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

terça-feira, 31 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (31/05 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "A EXEMPLO DO CRISTO" DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: ROBSON CUNHA

"Ele bem sabia o que havia no homem." - João, 2:25.
Sim, Jesus não ignorava o que existia no homem, mas nunca se deixou impressionar negativamente.

Sabia que a usura morava com Zaqueu, contudo, trouxe-o da sovinice para a benemerência.

Não desconhecia que Madalena era possuída pelos gênios do mal, entretanto, renovou-a para o amor puro.

Reconheceu a vaidade intelectual de Nicodemos, mas deu-lhe novas concepções da grandeza e da excelsitude da vida.

Identificou a fraqueza de Simão Pedro, todavia, pouco a pouco instala no coração do discípulo a fortaleza espiritual que faria dele o sustentáculo do Cristianismo nascente.

Vê as dúvidas de Tomé, sem desampará-lo. 

Conhece a sombra que habita em Judas, sem negar-lhe o culto da afeição.

Jesus preocupou-se, acima de tudo, em proporcionar a cada alma uma visão mais ampla da vida e em quinhoar cada espírito com eficientes recursos de renovação para o bem.

Não condenes, pois, o próximo porque nele observes a inferioridade e a imperfeição.

A exemplo do Cristo, ajuda quanto possas.

O Amigo Divino sabe o que existe em nós...

Ele não desconhece a nossa pesada e escura bagagem do pretérito, nas dificuldades do nosso presente, recheado de hesitações e de erros, mas nem por isso deixa de estender-nos amorosamente as mãos.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

domingo, 29 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (29/05 - DOMINGO - 16:00): "A LEI DE AMOR" CAP XI DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: RAILDA CHETTO


LÁZARO
Paris, 1862

O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

O Espiritismo, por sua vez, vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino. Ficai atentos, porque essa palavra levanta a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, vencendo a morte, revela ao homem deslumbrado o seu patrimônio intelectual. Mas já não é mais aos suplícios que ela conduz, e sim à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve agora resgatar o homem da matéria.

Disse que o homem, no seu início, tem apenas instintos. Aquele, pois, em que os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do alvo. Para avançar em direção ao alvo, é necessário vencer os instintos a favor dos sentimentos, ou seja, aperfeiçoar a estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Trazem consigo o progresso, como a bolota oculta o carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se lentamente de sua crisálida, permanecem subjugados pelos instintos.

O Espírito deve ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do trabalho atual. E mais que os bens terrenos, ele vos conduzirá à gloriosa elevação. Será então que, compreendendo a lei do amor, que une a todos os seres, nela buscareis os suaves prazeres da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes

*

FÉNELON
Bordeaux, 1861

O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo freqüentemente alturas sublimes.

Disse por um ser ou um objeto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objetos materiais. Espécies de misantropos a se lamentarem da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca em seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação. Esse germe se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora freqüentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.

Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela idéia de que outros participarão das simpatias afetivas de que são ciosas. Pobres irmãos! O vosso afeto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: “Amai ao vosso próximo como a vós mesmos”; ora, qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação? Não: é toda a humanidade! Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. 
E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da própria Divindade.

Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.

Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contato vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes em vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregações, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”.

Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.


*

SANSÃO
Membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863

Meus queridos condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem pela minha voz: Amai muito, para serdes amados! Tão justo é este pensamento, que nele encontrareis tudo quanto consola e acalma as penas de cada dia. Ou melhor: fazendo isso, de tal maneira vos elevareis acima da matéria que vos espiritualizareis antes mesmo de despirdes o vosso corpo terreno. Os estudos espíritas ampliaram a vossa visão do futuro, e tendes agora uma certeza: a do vosso progresso para Deus, com todas as promessas que correspondem às aspirações da vossa alma. Deveis também vos elevar bem alto, para julgar sem as restrições da matéria, e assim não condenar o vosso próximo, antes de haver dirigido o vosso pensamento a Deus.

Amar, no sentido profundo do termo, é ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros aquilo que se deseja para si mesmo. É buscar em torno de si a razão íntima de todas as dores que acabrunham o próximo, para dar-lhes alívio. É encarar a grande família humana como a sua própria, porque essa família irá reencontrar um dia em mundos mais adiantados, pois os Espíritos que a constituem são, como vós, filhos de Deus, marcados na fronte para se elevarem ao infinito. É por isso que não podeis recusar aos vossos irmãos aquilo que Deus vos deu com liberalidade, pois, de vossa parte, seríeis muito felizes se vossos irmãos vos dessem aquilo de que tendes necessidade. A todos os sofrimentos, dispensai pois uma palavra de ajuda e de esperança, para vos fazerdes todo amor e todo justiça.

Crede que estas sábias palavras: “Amai muito, para serdes amados”, seguirão os seus cursos. Esta máxima é revolucionária e segue uma rota firme e invariável. Mas vós já haveis progredido, vós que me escutais: sois infinitamente melhores do que há cem anos; de tal maneira vos modificastes para melhor, que aceitais hoje sem repulsa uma infinidade de idéias novas sobre a liberdade e a fraternidade, que antigamente teríeis rejeitado. Pois daqui a cem anos aceitará também, com a mesma facilidade, aquelas que ainda não puderam entrar na vossa cabeça.

Hoje, que o movimento espírita avançou bastante, vede com que rapidez as idéias de justiça e de renovação, contidas nos ditados dos Espíritos, são aceitas pela metade das pessoas inteligentes. É que essas idéias correspondem ao que há de divino em vós. É que estais preparados por uma semeadura fecunda: a do último século, que implantou na sociedade as grandes idéias de progresso. E como tudo se encadeia, sob as ordens do Altíssimo, todas as lições recebidas e assimiladas resultarão nessa mudança universal do amor ao próximo. Graças a ela, os Espíritos encarnados, melhor julgando e melhor sentindo, dar-se-ão as mãos até os confins do vosso planeta. Todos se reunirão, para entender-se e amar-se, destruindo todas as injustiças, todas as causas de desentendimento entre os povos.

Grande pensamento de renovação pelo Espiritismo tão bem exposto em O Livro dos Espíritos, tu produzirás o grande milagre do século futuro, o da reunião de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação desta máxima bem compreendida: Amai muito, para serdes amados!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (25/05 - QUARTA FEIRA - 16:00): "OS INFORTÚNIOS OCULTOS" CAP XIII DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: HELENICE SANTANA

Nas grandes calamidades, a caridade se agita, e vêem-se generosos impulsos para reparar os desastres. Mas, ao lado desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam desapercebidos, de pessoas que jazem num miserável catre, sem se queixarem. São esses os infortúnios discretos e ocultos, que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que venham pedir assistência.

Quem é aquela senhora de ar distinto, de trajes simples mas bem cuidados, seguida de uma jovem que também se veste modestamente? Entra numa casa de aspecto miserável, onde sem dúvida é conhecida, pois à porta é saudada com respeito. Para onde vai? Sobe até a água furtada: lá vive uma mãe de família, rodeada pelos filhos pequenos. À sua chegada, a alegria brilha naqueles rostos emagrecidos. É que ela vem acalmar todas as suas dores. Traz o necessário, acompanhado de suaves e consoladoras palavras, que fazem aceitar a ajuda sem constrangimentos, pois esses infortunados não são profissionais de mendicância. O pai se encontra no hospital, e durante esse tempo à mãe não pode suprir as necessidades.

Graças a ela, essas pobres crianças não sofrerão nem frio nem fome; irão à escola suficientemente agasalhados e no seio da mãe não faltará o leite para os menorzinhos. Se uma entre elas adoece, não lhe repugnará prestar-lhe os cuidados materiais. Dali seguirá para o hospital, levar ao pai algum consolo e tranqüilizá-lo quanto à sorte da família. Na esquina, uma carruagem a espera, verdadeiro depósito de tudo o que vai levar aos protegidos, que visita sucessivamente. Não lhes pergunta pela crença nem pelas opiniões, porque, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Finda a visita, ela diz a si mesma: Comecei bem o meu dia. Qual é o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, tem um nome que não revela a ninguém, mas é o anjo da consolação. E, à noite, um concerto de bênçãos se eleva por ela ao Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

Por que se veste tão simplesmente? Para não ferir a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha adolescente? Para lhe ensinar como se deve praticar a beneficência. A filha também quer fazer a caridade, mas a mãe lhe diz: “Que podes dar, minha filha, se nada tens de teu? Se te entrego alguma coisa para dares aos outros, que mérito terás? Serei eu, na verdade, quem farei a caridade, e tu quem terás o mérito? Isso não é justo. Quando formos visitar os doentes, ajudar-me as a cuidar deles, pois dar-lhes cuidados é dar alguma coisa. Isso não te parece suficiente? Nada mais simples: aprende a fazer costuras úteis, e assim confeccionarás roupinhas para essas crianças, podendo dar-lhes alguma coisa de ti mesma”. É assim que esta mãe verdadeiramente cristã vai formando sua filha das virtudes ensinadas pelo Cristo. É espírita? Que importa?

Para o meio em que vive, é a mulher do mundo, pois sua posição o exige; mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não lhe interessa outra aprovação que a de Deus e da sua própria consciência. Um dia, porém, uma circunstância imprevista leva à sua casa uma de suas protegidas, para lhe oferecer trabalhos manuais. “Psiu! — diz-lhe ela. Não contes a ninguém!” Assim falava Jesus.

domingo, 22 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (22/05 - DOMINGO - 16:00): "O ANJO DA MISERICÓRDIA" DO LIVRO PELOS CAMINHOS DE JESUS PELO ESPÍRITO DO SRA. AMÉLIA RODRIGUES - PALESTRANTE: WAGNER SANTANA

Na tarde trágica e tormentosa do Calvário, quando Jesus se encontrava estiolado pelas ulcerações dos cravos e dos espinhos implantados na Sua carne, ocorreu um inesperado acontecimento, que as testemunhas do lutuoso fato não puderam perceber, por transcorrer além das fronteiras objetivas da matéria. 

As vozes ululantes da Natureza dominavam a paisagem lúgubre, e os homens, atormentados, pareciam vencidos pelas cruéis expressões do primitivismo animal, em total alucinação diante do Justo crucificado... 

Nos momentos finais do horrendo espetáculo, três vultos luminosos, reverentes, se acercaram do madeiro da agonia e um deles, jovem mulher iluminada, qual se fosse uma tocha de crepitante flama, após contemplar a face do Mestre, falou, comovida: 

- Senhor, venho oferecer-Te o testemunho do meu fracasso na tarefa em que fui investida. 
"Segui-Te os passos por toda a parte e procurei guarida nos corações que foram atraídos pela Tua palavra consoladora. 
" Levantei ânimos, impulsionei sentimentos desavisados à razão e convoquei servidores ao trabalho da fraternidade... 
" Não obstante, estive contigo no momento da defecção de Simão Pedro, quando Te negou conhecer, o que fez por três vezes consecutivas, expulsando-me dos seus sentimentos, nos quais estive agasalhada por largos meses. 
" Desiludida dos homens, venho rogar-Te licença para seguir, ao Teu lado, na direção dos Cimos Esplendorosos da Vida. 
" Tu sabes, eu sou a FÉ!... " 

O Mestre, em agonia, fitou-a, compungido, e sem dizer qualquer palavra, através da cortina de lágrimas sanguinolentas que lhe nublavam a claridade visual, olhou a segunda personagem, que também mais se acercou do instrumento da arbitrária punição e elucidou: 

- Vivi todas as Tuas instruções e procurei remodelar os campos moral e emocional dos homens que Te seguiram. 

" Vi muitos deles, que estavam a borda do desespero e da loucura, mas, graças à Tua palavra de libertação, fi-los esperar por melhores dias confiando nos retos deveres em favor de perspectivas futuras abençoadas. 
" Aqueles outros que se lamentavam sob o luto da saudade e o peso das agonias, consegui soerguer o ânimo e encorajá-los para a luta sem quartel do progresso. 
" Em todo o lugar, encontrei oportunidade de serviço e de ação edificante, que soube aproveitar... 
" Apesar disso, estava seguindo Judas e tentando convocá-lo à lucidez, arrependido como se apresentava, após a infame traição... Percebendo-lhe os pensamentos infelizes e o desespero envolvi-o em ternura chamando-o à ordem dizendo-lhe que sempre há oportunidade para quem deseja regenerar-se... 
" Ele, todavia preferiu o enforcamento covarde numa figueira brava... Ainda retenho na memória a visão do seu corpo oscilante na corda vigorosa em que ceifou a vida carnal... 
" Porque fracassei entre as criaturas venho rogar-Te permissão para acompanhar-Te ao sólio do Altíssimo, abandonando a Terra... 
" Conforme Te recordas, eu sou a ESPERANÇA!..." 

Jesus estorcegou nas traves grosseiras, enquanto a mole humana, infrene e enlouquecida, agitava-se no acume do ensombrado morro da Caveira. 

E porque Ele tentasse ouvir, já nas últimas contorções do corpo exangue, a terceira visitante uniu-se às duas primeiras e, ainda luminosa, expôs: 

- Por onde o Teu olhar passeou ternura e amor, eu procurei alojamento e serviço. 
" Através das Tuas mãos, abri bocas sem melodia à música da palavra; descerrei ouvidos moucos aos sons da Natureza; conduzi pernas e corpos mortos ao movimento; tomei as doenças dominadoras e consegui mudá-las das pessoas que as padeciam... 
" Jamais vacilei em ajudar, gerando simpatia, sustentando a FÉ e motivando a ESPERANÇA. 
" As multidões esfaimadas, por meu intermédio e sob as Tuas ordens, receberam pães e peixes, o mesmo ocorrendo com a água em Caná, quando eu lhe facultei especial sabor na festa das bodas felizes... 
" Mesmo assim em face do abandono a que todos Te relegaram, e porque acabo de presenciar o legionário Longinus, no cúmulo da frieza moral de que é portador e sem qualquer compaixão lancetar-Te o peito, para apressar-Te a morte, não suporto mais tanta ingratidão. 
" Recorro, deste modo, à Tua aquiescência para sair do mundo e voar na direção das estrelas, para onde seguirás... 
" Bem recordas, eu sou a CARIDADE!... " 

Em face do silêncio pesado, que se fez natural, naquela esfera transcendental, o Mestre, para surpresa geral, na noite que havia tombado sobre a tarde cruel, suplicou: 

- Perdoa-os (aos homens), meu Pai, porque eles não sabem o que fazem! 

Houve uma estranha movimentação no povo e nos milicianos, que não sabiam o que se passava. 

Naquele instante, porém, rasgou-se nas sombras espessas uma estrada luminosa e um ser, de esplêndida beleza, aproximou-se do Crucificado, e, respeitoso, falou, emocionado: 

- Eu sou o Anjo da MISERICÓRDIA, enviado pelo Pai, que Te atende o apelo. 

" Dize, Senhor, o que desejas de mim pois que eu o farei." 

Com a voz inaudível para os ouvidos humanos, no entanto, inteligível para o emissário de Deus, Jesus determinou, comovido: 

- Fica no mundo, levando contigo a FÉ, a ESPERANÇA e a CARIDADE, em meu nome, para que os homens, que me conheçam ou não, possam ter minoradas as suas dores e penas, evitando, quanto possível, as desventuras, sob o pálio do meu Amor. 

" Que permaneçam sem cansaço, nem desânimo até a consumação dos séculos, como luzes acesas apontando rumos felizes! " 

Automaticamente, as três Entidades - Virtudes abraçaram o Anjo da MISERICÓRDIA e partiram, para recolher, de início, o espírito Judas, em perturbação, prosseguindo na direção de Pedro, a fim de que este não enlouquecesse de remorso, de imediato colocando nos olhos apagados de Longinus a claridade da visão...

Foi então, que Jesus inteiriçou-se na cruz e bradou: 

- Pai, nas Tuas Mãos entrego o meu espírito. Tudo está consumado! 

A partir daquela hora, quando as dores atingem o máximo de intensidade nos corações humanos; 

quando a hidra da guerra ceifa milhões de vidas indefesas; 

quando a amargura domina,esmagando os sentimentos; 

quando a vida parece sucumbir e todos os acontecimentos se apresentam com funestas perspectivas, 

o Anjo da MISERICÓRDIA envolve as criaturas, deixando aqui e ali, neste e naquele coração a chama da FÉ que reanima ou a pulsação da ESPERANÇA que renova e encoraja ou as mãos sublimes da CARIDADE, que sustenta e liberta, em nome do AMOR infinito do CRISTO, que não cessa jamais. 

Amélia Rodrigues - Pelos Caminhos de Jesus - Divaldo Franco

quinta-feira, 19 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (19/05 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "PENSAMENTO - AGENTE MODELADOR" DO LIVRO O PERIPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES DE LUIZ GONZAGA PINHEIRO – PALESTRANTE: ERICSON MENDONÇA

"Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases, ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis.
"A Gênese - Allan Kardec (cap. XIV - item 14)
Comandando o cérebro está a mente, manancial dos nossos pensamentos. Quando a mente lança um pensamento no ar, materializa uma onda de natureza sutilíssima, cujo comprimento e vitalidade dependem da potência mental e da constância no pensar. Essa onda pode ser captada por uma outra estação mental, quando lhe sintonize, mantendo-se ambas em comunhão, absorvendo e fazendose
absorver, em troca de idéias geradoras de sombras ou luminosidade, conforme seja o teor da mensagem intercambiada.

O pensamento possui a propriedade de modelar formas e imagens, sendo estas, efêmeras ou duradouras, a depender das energias que as alimentem. Vibrando nos acordes do amor, ilumina o perispírito, dando-lhe leveza, fazendo com que tais energias dele se volatizem, sem deixar qualquer nódoa ou mancha prejudicial.

No sentido oposto, detendo-se no ódio, as energias hostis que o alimentam, deixam resíduos indesejáveis, fuligem cáustica no tecido perispiritual, cuja drenagem geralmente se faz através do corpo físico, em formas patogênicas diversas.

O corpo físico funcionando qual aspirador ou mata-borrão para os fluidos densos acumulados no perispírito, atrai para si as mazelas resultantes do descontrole do Espírito. Grande é a responsabilidade com o nosso pensar. O pensamento, sempre antecedendo a ação, nos indica ser o seu controle uma regra áurea para as boas construções. Quando são selecionados e sintonizados com o bem, agem como bisturis removendo os hematomas perispirituais, em cirurgias plásticas
modeladoras.

Jamais afastaremos os hábitos seculares anti-fraternos sem a renovação dos pensamentos. Quando pensamos de maneira altruísta abrigando a paz, a doação, a fraternidade, nosso ser fica impregnado de energias revigorantes, facultando pela persistência destas, a expulsão das idéias e imagens que não sintonizam com o novo estágio de evolução. Ao mesmo tempo, fechamos a porta para idéias
pessimistas, que não conseguem se sobrepor à calma e à confiança embasadas no bom ânimo da fé raciocinada.

O desejo de renovação, no entanto, não pode nem deve ser neurotizante, impondo uma fuga dos cenários do mundo, nem uma autofiscalização castrativa e geradora de desejos de autopunição. É o velho conselho de estar no mundo sem ser do mundo e estar com eles sem ser um deles.

Quanto mais renovado o ser, mais entendimento traz para com as fraquezas alheias, sem contudo pactuar com elas. Selecionar pensamentos, policiar-se, não é tentar soterrar a todo custo a inferioridade que habita em nós e que aflora muitas vezes ao dia. É entender com naturalidade e com maturidade que a possuímos e envidar esforços para diminuí-la a cada dia, visto ser a evolução fruto de milênios. É não render-se ao comodismo; é o querer dinâmico; o conhecer a si para mudar a si;
fazer luz, modelando o perispírito em formas translúcidas e menos vulneráveis às investidas da dor.

Comecemos cultivando o otimismo, a meditação, o estudo sério e compenetrado, o trabalho edificante e a prece, que isso afasta as idéias deprimentes oriundas da acomodação, das lamentações, da ignorância e da maledicência. Caso não seja acolhido tal procedimento e a invigilância venha a hospedar-se em nossa casa mental como soberana, ditando os velhos códigos do orgulho, egoísmo, ciúme e similares, a mente continuará viciada, incapacitada de impor a si a disciplina preventiva dos traumas, fobias e seqüelas dos quais são férteis o pensar invigilante. O portador de tais estigmas modelará seu perispírito com as formas adensadas e obscuras alimentadas pela energia que dele emana, visto ser esse corpo ideoplástico,  maleável ao pensamento, no que sofre grandes transformações sob o comando mental que, invigilante, passa a lesar suas células deformando-as.

Fonte: O Perispírito e Suas Modelações - PINHEIRO, Luiz Gonzaga

quarta-feira, 18 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (18/05 - QUARTA FEIRA - 16:00): "A INFELICIDADE REAL" CAP V DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: ESTER FERREIRA


A verdadeira infelicidade ou desgraça, não está nos sofrimentos pelos quais estamos passando, está sim nas consequências de nossos atos inconscientes ou insanos. Quem está passando pelos sofrimentos, com jugos mais pesados ou mais leves, não está em desgraça, ao contrário, está na graça de Deus pois estão se purificando, mas aqueles que em prol de uma felicidade passageira ou mundana agem sem pensar nas consequências, prejudicando a si e aos outros, aqueles que provocam o mal na vida de outras pessoas, esses sim estão em desgraça, esses sim são realmente infelizes. 

Tudo que fazemos gera consequência, então não ande na contra-mão das Leis Divinas pois, nada escapa delas.

terça-feira, 17 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (17/05 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "EFICÁCIA DA PRECE" CAP XXVII DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: SANDRA ALMEIDA

Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão. (Marcos, XI: 24)

Há pessoas que contestam a eficácia da prece, entendendo que, por conhecer Deus as nossas necessidades, é desnecessário expô-las a Ele. Acrescentam ainda que, tudo se encadeando no universo através de leis eternas, nossos votos não podem modificar os desígnios de Deus.

Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas à fatalidade, a distância é grande. Se assim fosse, o homem seria apenas um instrumento passivo, sem livre arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a fronte ante os golpes do destino; sem procurar evitá-los; não deveria esquivar-se dos perigos. Deus não lhe deu o entendimento e a inteligência para que não os utilizasse, a vontade para não querer, a atividade para cair na inação. O homem sendo livre de agir, num ou noutro sentido, seus atos têm, para ele mesmo e para os outros, conseqüências subordinadas às suas decisões. Em virtude da sua iniciativa, há portanto acontecimentos que escapam, forçosamente, à fatalidade, e que nem por isso destróem a harmonia das leis universais, da mesma maneira que o avanço ou atraso dos ponteiros de um relógio não destrói a lei do movimento, que regula o mecanismo do aparelho. Deuspode, pois, atender a certos pedidos sem derrogar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, dependendo sempre o atendimento da sua vontade.

Seria ilógico concluir-se, desta máxima: “Aquilo que pedirdes pela prece vos será dado”, que basta pedir para obter, e injusto acusar a Providência se ela não atender a todos os pedidos que lhe fazem, porque ela sabe melhor do que nós o que nos convém. Assim procede ao pai prudente, que recusa ao filho o que lhe seria prejudicial. O homem, geralmente, só vê o presente; mas, se o sofrimento é útil para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa o doente sofrer a operação que deve curá-lo.

O que Deus lhe concederá, se pedir com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação. E o que ainda lhe concederá, são os meios de se livrar das dificuldades, com a ajuda das idéias que lhe serão sugeridas pelos Bons Espíritos, de maneira que lhe restará o mérito da ação. Deus assiste aos que se ajudam a si mesmos, segundo a máxima: “Ajuda-te e o céu te ajudará”, e não aos que tudo esperam do socorro alheio, sem usar as próprias faculdades. Mas, na maioria das vezes, preferimos ser socorridos por um milagre, sem nada fazermos. (Ver cap. XXV, nº 1 e segs.)

Tomemos um exemplo. Um homem está perdido num deserto; sofre horrivelmente de sede; sente-se desfalecer e deixa-se cair ao chão. Ora, pedindo a ajuda de Deus, e espera, mas nenhum anjo vem lhe dar de beber. No entanto, um Bom Espírito lhe sugere o pensamento de levantar-se e seguir determinada direção. Então, por um impulso instintivo, reúne suas forças, levanta-se e avança ao acaso. Chegando a uma elevação do terreno, descobre ao longe um regato, e com isso retoma a coragem. Se tiver fé, exclamará: “Graças, meu Deus, pelo pensamento que me inspiraste e pela força que me deste”. Se não tiver fé, dirá: “Que boa idéia tive eu! Que sorte eu tive, de tomar o caminho da direita e não o da esquerda; o acaso, algumas vezes, nos ajuda de fato! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me haver deixado abater!”.

Mas, perguntarão, por que o Bom Espírito não lhe disse claramente:”Siga este caminho, e no fim encontrarás o que necessitas”? Porque não se mostrou a ele, para guiá-lo e sustentá-lo no seu abatimento? Dessa maneira o teria convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que é necessário ajudar-se a si mesmo e usar as próprias forças. Depois, porque, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança e a submissão à sua vontade. Esse homem estava na situação da criança que, ao cair, vendo alguém, põe-se a gritar e espera que a levantem; mas, se não vê ninguém, esforça-se e levanta-se sozinha.

Se o anjo que acompanhou a Tobias lhes houvesse dito: “Fui enviado por Deus para te guiar na viagem e te preservar de todo perigo”, Tobias não teria nenhum mérito. Foi por isso que o anjo só se deu a conhecer na volta.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (12/05- QUINTA-FEIRA - 20:00): "JUSTIÇA E PROGRESSO" DO LIVRO O PORQUÊ DA VIDA PELO ESPÍRITO DA SR. LÉON DENIS – PALESTRANTE: CAMILA GOES

A lei superior do Universo é o progresso incessante, a ascensão dos seres até Deus, foco das formas mais rudimentares da vida; por uma escala infinita, por meio de transformações inumeráveis, nos aproximamos dele. No íntimo de cada alma está depositada o germe de todas as faculdades, de todas as potências, competindo-nos, portanto o dever de fazê-las frutificar pelos nossos esforços e
trabalhos. Entendida por esse modo, a nossa obra é a do adiantamento e da felicidade futura. O favoritismo não tem mais razão de ser. A justiça irradia sobre o mundo; se todos houverem lutado e sofrido, todos serão salvos.

Da mesma forma se revela aqui, em toda a sua grandeza, a necessidade da dor, sua utilidade para o adiantamento dos seres. Cada globo que rola pelo espaço é um vasto laboratório onde a substância espiritual é incessantemente trabalhada. Assim como o mineral bruto, sob a ação do fogo ou das águas, se transforma pouco a pouco em metal puro, assim também a alma, incitada pelo aguilhão da dor, se modifica e fortalece. É no meio das provações que se retemperam os grandes caracteres. A dor é a purificação suprema, a fornalha onde se fundem os elementos impuros que nos maculam: o orgulho, o egoísmo, a indiferença. É a única escola onde se depuram as sensações, onde se aprendem a piedade e a resignação estóica. Os gozos sensuais, prendendo-nos à matéria, retardam a nossa elevação, enquanto o sacrifício e a abnegação nos liberam com antecedência desta espessa atmosfera, preparando-nos para outra ordem de coisas e para uma ascensão mais elevada. A alma, purificada, santificada pelas provas, vê cessar suas encarnações dOlorosas. Deixa para sempre as esferas materiais e eleva-se na escala magnífica dos mundos felizes. Percorre o campo ilimitado dos espaços e das idades. Cada conquista que fizer sobre suas paixões, cada passo que der para diante, fará alargar os seus horizontes e aumentar a sua esfera de ação; perceberá cada vez mais distintamente a grande harmonia das leis e das coisas, concorrendo nelas de um modo mais íntimo e eficaz. Então, o tempo desaparece para ela, os séculos escoam-se como se fossem segundos. Unida a suas irmãs, companheiras da eterna viagem, continua assim o seu progresso intelectual e moral no seio de uma luz sempre em aumento.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (11/05 - QUARTA FEIRA - 16:00): "BEM E MAL SOFRER" CAP V DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: JERÔNIMO

LACORDAIRE - Havre, 1863

Quando Cristo disse: “Bem-aventurados os aflitos, porque deles é o Reino dos Céus”, não se referia aos sofredores em geral, porque todos os que estão neste mundo sofrem, quer estejam num trono ou na miséria, mas ah!, poucos sofrem bem, poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzir ao Reino de Deus. O desânimo é uma falta; Deus vos nega consolações, se não tiverdes coragem. A prece é um sustentáculo da alma, mas não é suficiente por si só: é necessário que se apóie numa fé ardente na bondade de Deus. Tendes ouvido freqüentemente que Ele não põe um fardo pesado em ombros frágeis. O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem. A recompensa será tanto mais esplendente, quanto mais penosa tiver sido a aflição. Mas essa recompensa deve ser merecida, e é por isso que a vida está cheia de tribulações.

O militar que não é enviado à frente de batalha não fica satisfeito, porque o repouso no acampamento não lhe proporciona nenhuma promoção. Sede como o militar, e não aspires a um repouso que enfraqueceria o vosso corpo e entorpeceria a vossa alma. Ficai satisfeitos, quando Deus vos envia à luta. Essa luta não é o fogo das batalhas, mas as amarguras da vida, onde muitas vezes necessitamos de mais coragem que um combate sangrento, pois aquele que enfrenta firmemente o inimigo poderá cair sob o impacto de um sofrimento moral. O homem não recebe nenhuma recompensa por essa espécie de coragem, mas Deus lhe reserva os seus louros e um lugar glorioso. Quando vos atingir um motivo de dor ou de contrariedade, tratai de elevar-vos acima das circunstâncias. E quando chegardes a dominar os impulsos da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei, com justa satisfação: “Eu fui o mais forte”!

Bem-aventurados os aflitos, pode, portanto, ser assim traduzidos: Bem-aventurados os que têm a oportunidade de provar a sua fé, a sua firmeza, a sua perseverança e a submissão à vontade de Deus, porque eles terão centuplicado as alegrias que lhes faltam na Terra, e após o trabalho virá o repouso.

domingo, 8 de maio de 2016

O BANCO ITAÚ APOIA A NOSSA CAUSA

FORAM DOADOS PARA NOSSA INSTITUIÇÃO UMA "BIBLIOTECA ITAÚ CRIANÇA" COM 50 TÍTULOS QUE VISAM ESTIMULAR O GOSTO DAS CRIANÇAS PELA LEITURA.

Agradecimentos especiais a  nossa colaboradora Sara Lisboa pela indicação e apoio.

Quer saber mais:
www.itau.com.br/crianca
www.escrevendoofuturo.org.br
www.educacaoeparticipacao.org.br

DOUTRINÁRIA DE HOJE (08/05 - DOMINGO - 16:00): " PERANTE A DESENCARNAÇÃO" DO LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - PELO ESPÍRITO DO SR. ANDRÉ LUIZ – PALESTRANTE: ELINALDO COSTA


“Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá amorte.” — Jesus. (JOÃO, 8:51.)

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.

Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.

Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver otempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.

Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.

Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.

A caridade é dever para todo clima.

Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.

O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.

Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.

A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.

Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.

A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.

Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.

O corpo que morre não se refaz.

Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.

A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra

quinta-feira, 5 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (05/05- QUINTA-FEIRA - 20:00): "ESPÍRITAS NÃO PRATICANTES" DO LIVRO REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO PELO ESPÍRITO DA SRA.ERMANCE DUFAUX – PALESTRANTE: WELLINGTON BALBO

“Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus;” (S. Mateus, cap VII, vv. 21 a 23.)

O Evangelho Segundo Espiritismo Capítulo XVIII – item 6
Que conceito afinal devemos ter sobre “ser espírita”? Será coerente e proveitoso admitirmos, junto aos roteiros educativos da Doutrina Espírita, a figura tradicional do “religioso não-praticante”? Será que devemos oficializar essa expressão a fim de prestigiar aqueles que ainda não se julgam espíritas? Essas são mais algumas indagações a cogitar na formação de uma ideia mais lúcida sobre a natureza da roposta educativa do Espiritismo para a humanidade.

Ouve-se, com certa frequência nos ambientes doutrinários, algumas frases que expressam dúbias interpretações sobre o que seja “ser espírita”. Companheiros que ainda não se sentem devidamente ajustados aos parâmetros propostos pelos roteiros da codificação dizem: “ainda não sou espírita, estou tentando!”, outros, desejosos em amealhar algum crédito de acei-
tação nos grupos, dizem: “quem sou eu para ser espírita?!”, “Quem sabe um dia serei!”.

Com todo respeito a quaisquer formas de manifestar sobre o assunto, não podemos deixar de alertar que somente uma incoerência de conceitos pode ensejar ideias dessa natureza, agravadas pela possibilidade de estarmos prestigiando o indesejável perfil do “ativista não-praticante”, aquele que adere à filosofia mas não assume em si mesmo os compromissos que ela propõe.

“Ser espírita” é algo muito dinâmico e pluridimensional; tentar enquadrar esse conceito em padrões rígidos é repetir velhos procedimentos das práticas exteriores do religiosismo milenar. Nossas vivências nesse setor levaram-nos a adotar, como “critério de validade”, alguns parâmetrosmuito vagos e dogmáticos para aferir quem seria verdadeiramente seguidor do bem e da mensagem do Cristo. Parâmetros com os quais procuramos fugir das responsabilidades através da criação de artifícios para a consciência, gerando facilidades de toda espécie através de rituais e cerimônias que entronizaram o menor esforço nos caminhos da espiritualização humana.

Ser espírita é ser melhor hoje do que ontem, e buscar amanhã ser melhor do que hoje; é errar menos e acertar mais; é esforçar pelo domínio das más inclinações e transformar-se moralmente, conforme destaca Kardec. Nessa ótica, temos que
admitir uma classificação muitíssimo maleável para considerar quem é e quem não é espírita.

Passamos assim algumas reflexões puramente didáticas sobre esse tema, sem qualquer pretensão de concluí-lo, mas com intenção cristalina de “problematizar” nossos debates fraternos. Tomemos por base o tema da transformação íntima, o qual deve sempre ser a referência prioritária na melhor assimilação do que propõe a finalidade do Espiritismo.

Em primeira etapa,a criatura chega à casa espírita em uma segunda etapa, o conhecimento doutrinário penetra os meandros da inteligência, e na terceira fase, a mais significativa, o Espiritismo brota de dentro dela para espraiar-se no meio onde atua, gerando crescimento e progresso.

São três etapas naturais que obedecem ao espírito de sequência da qual ninguém escapa. Fases para as quais jamais poderemos definir critérios de tempo e expectativa para alguém, a não ser para nós próprios. Fases que geram responsabilizabilidade a cada instante de contato com as Verdades imortais, mas que são determinadas, única e exclusivamente, pela consciência individual, não sendo prudente estabelecer o que se espera desse ou daquele coração, porque cada qual enfrentará lutas muito diversificadas nos campos da vida interior.

Portanto, o critério moral deve preponderar a qualquer noção pela qual essa ou aquela pessoa utilize para se considerar
espírita. Nessa ótica encontramos o “espírita da ação”, aquele batalhador, tarefeiro, doador de bênçãos, estudioso, que movimenta em torno das práticas. Temos também o “espírita da reação”, aquele que reage de modo renovado aos testes da vida em razão de estar aplicando-se afanosamente à melhoria de si mesmo. Sem desejar criar rótulos e limitações indesejáveis, digamos que o primeiro está conectado com o movimento espírita, enquanto o segundo com a mensagem espírita. O movimento e a ação dos homens na comunidade, enquanto a mensagem é a essência daquilo que podemos trazer para a intimidade a partir dessa movimentação com o meio. O ideal é que, através da “escola” da ação no bem, se consolide o aprendizado das reações harmonizadas na formação da personalidade ajustada com a Lei Natural do amor.

O espírita não é reconhecido somente nos instantes em que encanta a multidão com sua fala ou quando arrecada gêneros na campanha do quilo, ou ainda por sua palavra inspirada na divulgação, ou mesmo pela tarefa de direção. Essas são ações espíritas salutares e preparatórias para o desenvolvimento de valores na alma, mas o serviço transformador do campo íntimo, que qualifica o perfil moral do autêntico espírita, é medido pelo modo de reagir às circunstâncias da existência, pela qual testemunha a intensidade dos esforços renovadores de progresso e crescimento a que se tem ajustado. Pelas reações mensuramos se estamos ou não assimi-
lando no mundo íntimo as lições preciosas da espiritualização. A ação avalia nossas disposições periféricas de melhoria, todavia somente as reações são o resultado das mudanças profundas que, somente em situações adversas ou na convivência com os contrários, temos como aquilatar em que níveis se encontram.

Melhor seria que não aderíssemos à ideia incoerente do “espírita não-praticante” para não estimular as fantasias do menor esforço que ainda são fortes tendências em nossas vivências espirituais. A definição por um posicionamento transparente nessa questão será uma forma de estimular nossa caminhada. Razão pela qual devemos ser claros e sem subterfúgios ao declarar nossa posição frente aos imperativos da vivência espírita. A costumeira expressão: “estou tentando ser espírita”, na maioria das ocasiões, é mecanismo psicológico da fuga da responsabilidade, é a criatura que sabe que não está fazendo tanto quanto deveria, conforme seus ditames conscienciais, se justificando perante si mesmo e os outros.

Libertemo-nos das capas e máscaras e cultivemos nas agremiações kardequianas o mais límpido diálogo sobre nossas necessidades e qualidades nas lutas pelo aperfeiçoamento. Formaremos assim uma “corrente de autenticidade e luz” que se reverterá em vigorosa fonte de estímulo e consolo às angústias do crescimento espiritual.

Deixemos de lado essa necessidade in-
sensata de definirmos conceitos estreitos e “padrões engessados” que não auxiliam a sermos melhores do que somos. Aceitemos nossas imperfeições e devotemo-nos com sinceridade e equilíbrio ao processo renovador. Estejamos convictos de um ponto em matéria de melhoria espiritual: só faremos e seremos aquilo que conseguimos, nem mais nem menos. O importante é que sejamos o que somos, sem essa necessidade injustificável de ficar criando rótulos para nossos estilos ou formas de ser.

Certamente em razão disso o baluarte dos Gentios asseverou em sua carta aos Corintios, capítulo 15 versículos 9 e 10: “Não sou digno de ser chamado apóstolo, mas, pela graça de Deus, já sou o que sou.”

quarta-feira, 4 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (04/05 - QUARTA FEIRA - 16:00): "CARIDADE PARA COM OS CRIMONOSOS" CAP XI DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - PALESTRANTE: ADILTON FREITAS

A verdadeira caridade é um dos mais sublimes ensinamentos de Deus para o mundo. Entre os verdadeiros discípulos da sua doutrina deve reinar perfeita fraternidade. Devem amar os infelizes, os criminosos, como criaturas de Deus, para as quais, desde que se arrependam, serão concedidos o perdão e a misericórdia, como para vós mesmos, pelas faltas que cometeis contra a sua lei. Pensai que sois mais repreensíveis, mais culpados que aqueles aos quais recusais o perdão e a comiseração, porque eles quase sempre não conhecem a Deus, como o conheceis, e lhes será pedido menos do que a vós.
Não julgueis, oh! Não julgueis, meus queridos amigos, porque o juízo com que julgardes vos será aplicado ainda mais severamente, e tendes necessidade de indulgência para os pecados que cometeis sem cessar. Não sabeis que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza, mas que o mundo não considera sequer como faltas leves?

A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem mesmo nas palavras de consolação com que as acompanhais. Não , não é isso apenas que Deus exige de vós! A caridade sublime, ensinada por Jesus, consiste também na benevolência constante, e em todas as coisas, para com o vosso próximo. Podeis também praticar esta sublime virtude para muitas criaturas que não necessitam de esmolas, e que palavras de amor, de consolação e de encorajamento conduzirão ao Senhor.

Aproximam-se os tempos, ainda uma vez vos digo, em que a grande fraternidade reinará sobre o globo. Será a lei de Cristo a que regerá os homens: somente ela será freio e esperança, e conduzirá as almas às moradas dos bem-aventurados. Amai-vos, pois, como os filhos de um mesmo pai; não façais diferenças entre vós e os infelizes, porque Deus deseja que todos sejam iguais; não desprezeis a ninguém. Deus permite que os grandes criminosos estejam entre vós, para vos servirem de ensinamento. Brevemente, quando os homens forem levados à prática das verdadeiras leis de Deus, esses ensinamentos não serão mais necessários, e todos os Espíritos impuros serão dispersados pelos mundos inferiores, de acordo com as suas tendências.

Deveis a esses de que vos falo o socorro de vossas preces: eis  a verdadeira caridade. Não deveis dizer de um criminoso: “É um miserável; deve ser extirpado da Terra; a morte que se lhe inflige é muito branda para uma criatura dessa espécie”. Não, não é assim que deveis falar! Pensai no vosso modelo, que é Jesus. Que diria ele, se visse esse infeliz ao seu lado? Havia de lastimá-lo, considerá-lo como um doente muito necessitado, e lhe estenderia a mão. Não podeis, na verdade, fazer o mesmo, mas pelo menos podeis orar por ele, dar-lhe assistência espiritual durante os instantes que ainda deve permanecer na Terra. O arrependimento pode tocar-lhe o coração, se orardes com fé. É vosso próximo, como o melhor dentre os homens. Sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar. Ajudai-o, pois, a sair do lamaçal, e orai por ele.

ELIZABETH DE FRANÇA
Havre, 1862

terça-feira, 3 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (03/05 - TERÇA-FEIRA - 20:00): "A CANDEIA VIVA" DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: LUIZ CARLOS SANTIL

"Ninguém acende a candeia e a coloca debaixo da mesa, mas no velador, e assim alumia a todos os que estão na casa". - Jesus. (Mateus, 5:15).
Muitos aprendizes interpretaram semelhantes palavras do Mestre como apelo à pregação sistemática, e desvairaram-se através de veementes discursos em toda parte. Outros admitiram que o Senhor lhes impunha a obrigação de violentar os vizinhos, através de propaganda compulsória da crença, segundo o ponto de vista que lhes é particular.

Em verdade o sermão edificante e o auxílio fraterno são indispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.

Sem a palavra, é quase impossível a distribuição do conhecimento.

Sem o amparo irmão, a fraternidade não se concretizará no mundo.

A assertiva de Jesus, todavia, atinge mais além.

Atentemos para o símbolo da candeia. A claridade na lâmpada consome força ou combustível. Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz.

Para nós, aqui, o material de manutenção é a possibilidade, o recurso, a vida.

Nossa existência e a candeia Viva.

É um erro lamentável despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.

Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes.

Ninguém deve amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si. Cada espírito provisoriamente encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se persevera na observância do Amor Universal.

Prega, pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo.

Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará realmente a brilhar.


Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

domingo, 1 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (01/05 - DOMINGO - 16:00): "NÃO DUVIDES" DO LIVRO FONTE VIVA PELO ESPÍRITO SR. EMMANUEL - PALESTRANTE: OSVALNICE REGINA

...O que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte." - Tiago. (Tiago, 1:6).

Em teus atos de fé e esperança, não permitas que a dúvida se interponha, como sombra, entre a tua necessidade e o poder do Senhor.

A força coagulante de teus pensamentos, nas realizações que empreendes, procede de ti mesmo, das entranhas de tua alma, porque somente aquele que confia consegue perseverar no levantamento dos degraus que o conduzirão à altura que deseja atingir.

A dúvida, no plano externo, pode auxiliar a experimentação, nesse ou naquele setor do progresso material, mas a hesitação no mundo íntimo é o dissolvente de nossas melhores energias.

Quem duvida de si próprio, perturba o auxílio divino em si mesmo.

Ninguém pode ajudar àquele que se desajuda.

Compreendendo o impositivo de confiança que deve nortear-nos para a frente, insistamos no bem, procurando-o com todas as possibilidades ao nosso. alcance.

Abandonemos a pressa e olvidemos o desânimo.

Não importa que a nossa conquista surja triunfante hoje ou amanhã.

Vale trabalhar e fazer o melhor que pudermos, aqui e agora, porque a vida se incumbe de trazer-nos aquilo que buscamos.

Avançar sem vacilações, amando, aprendendo e servindo infatigavelmente - eis a fórmula de caminhar com êxito, ao encontro de nossa vitória. E, nessa peregrinação incansável, não nos esqueçamos de que a dúvida será sempre o frio do derrotismo a inclinar-nos para a negação e para a morte.


Emmanuel
psicografia de Chico Xavier