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Redirecionamento

quinta-feira, 2 de julho de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE QUINTA FEIRA (02/07) - JOÃO BATISTA NA VISÃO ESPÍRITA - PALESTRANTE: SUZY MOREAU




JOÃO BATISTA, O PRECURSOR

João Batista nasceu seis meses antes de Jesus. Era filho de Zacarias, sacerdote "da classe de Abias", um dos 24 que serviam no Templo de Jerusalém, e de Isabel, uma das "filhas de Arão". Era parente próximo de Maria de Nazaré.
Certo dia, enquanto Zacarias fazia as oferendas no Templo, foi saudado por Gabriel (Espírito) - o mesmo que anunciou a Maria o nascimento de Jesus - o qual disse que o casal teria um filho, ao qual seria dado o nome de João e que viria "preparar ao Senhor um povo bem disposto".
Zacarias não acreditou no anúncio do Espírito, por duas razões: Isabel era estéril e os dois já estavam avançados em idade. As Escrituras dizem que como castigo, Zacarias ficou mudo até a criança nascer. Mas, convenhamos, foi uma determinação providencial da Espiritualidade, afinal, se ele duvidou da comunicação, por certo que não teria uma atitude conveniente diante do fato.
O nome dele não era João Batista. Ele ficou conhecido como João, o Batista, porque batizava nas águas do Rio Jordão. Interessante notar que os judeus não tinham sobrenome. O menino era chamado "filho de fulano" (ben, em hebraico e bar, em aramaico). Exemplo: Yesua ben José; ou Yesua bar José, ou seja, Jesus filho de José. No caso de João: Yochanan (João) ben Zacarias; ou João bar Zacarias, isto é: João Filho de Zacarias.
Quando seus pais morreram, João passou a viver em um santuário essênio, tendo se iniciado em seus ensinamentos, mas os Manuscritos de Qumrã não se referem a ele. Jesus disse que Ele foi o profeta Elias, em vida anterior ("E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça") ; ("E os seus discípulos o interrogaram, dizendo:
Porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então compreenderam os discípulos que lhes falara de João, o Batista")
João Batista pregava às margens do Rio Jordão, em Betânia, alertando para a vinda próxima do Messias e insistindo no refazimento espiritual, endireitando os caminhos morais e aprimorando os impulsos mentais com humildade e paciência.
seu batismo tinha o significado de um compromisso de mudança interior - reforma íntima, mas esclarecia que batizava com água para o arrependimento, e observava: (" ... vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcatas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito santo, e com fogo").
O batismo do Espírito - o batismo com fogo, que deve-se buscar incessantemente, é o que devemos ministrar aos nossos filhos e entes queridos, através da evangelização, à proporção que eles forem atingindo a idade que lhe permita assimilar os ensinamentos de Jesus em espírito e verdade.
Emmanuel, na resposta à questão 298 do livro O Consolador (FEB), psicografado por Francisco Cândido Xavier, esclarece: "Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família".

Altamirando Carneiro - Jornal O semeador

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