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Redirecionamento

quarta-feira, 1 de julho de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE QUARTA-FEIRA (01/07) ÀS 16:00 - RECONHECE-SE O CRISTÃO PELAS SUAS OBRAS DO EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO. PALESTRANTE: ADILSON FREITAS



Reconhece-se o Cristão pelas suas Obras

"Não basta apelar para Jesus, exclamando Senhor,Senhor! Quando não se segue os preceitos por ele ensinados.

De nada adianta implorar a ajuda de Deus, se não se busca melhorar e superar a si mesmo, se não se torna mais caridoso, nem mais indulgente com os semelhantes. Não são cristãos verdadeiros aqueles que apenas se comprazem em atos exteriores de devoção, ou que se encastelam nas muralhas do egoísmo, do orgulho, da cupidez e de outras paixões degradantes, ou que não fazem nada por ninguém.

Quando Jesus recomenda edificar a casa sobre a rocha, refere-se à necessidade de ter uma diretriz segura no desenvolvimento da vida, vivenciar o bem, o amor ao próximo no pensamento e na ação.Aquele que possui uma fé consolidada pela razão e inspirada no amor não pode ser inoperante. Por outro lado, o indivíduo invigilante, vacilante, que toma conhecimento dos ensinamentos evangélicos, mas que vive fechado em si mesmo, esse construiu a sua casa sobre a areia movediça, e qualquer tribulação terrena a faz esmorecer.

Esse é um cristão apenas de nome, mas que não vive em si mesmo a essência dos ensinamentos de Jesus, pois não despertou para a legria da interioridade e do dar de si. Cristão não é um rótulo, mas uma vivência. O Evangelho não é para ser lido e guardado na estante, ele tem que ser vivido, aplicado em toda a vida de relação. Para se tornar um cristão digno de ser chamado como tal é imprescindível revelar-se pelas suas obras, em qualquer circunstância da vida. Cristão, na verdadeira acepção da palavra, não é somente aquele que guarda os ensinamentos de Jesus nas expressões mais sinceras do coração, que se torna dócil, compreensível, misericordioso, mas aquele que também busca motivos edificantes que realmente ergam o reino da interioridade sobre alicerces que o sustentem.

De nada adianta viver uma vida de contemplação, ou passar o dia rezando, se não dinamizarmos o nosso interior na alegria de dar de si com amor ao próximo. Os Espíritos, em sua essência divina, não foram criados para permanecer em repouso, mas para dinamizar suas potências no trabalho, no exercício da caridade, sendo agentes e transformadores do meio em que vivem.

A fé verdadeira é dinâmica, e não estática. Quando Jesus afirma que "reconhece-se uma boa árvora pelos seus frutos"(Mt 7:20), é indispensável questionar quais os frutos que produzimos, e se beneficiam de fato nossos irmãos.As diversas encarnações representam oportunidades vastíssimas para a prática do bem, cabe a nós gerarmos os frutos e transubstanciá-los em natureza divina."

ESE- Cap.XVIII- Item 16

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