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Redirecionamento

segunda-feira, 27 de abril de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE QUARTA FEIRA (29/04) AS 16:00 - "PERDÃO DAS OFENSAS" - CAP. X DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMOS DE ALLAN KARDEC - PALESTRANTE: SUZANA DIAS



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. X – Bem-Aventurados os Misericordiosos

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE


Se teu irmão pecar contra ti, vai e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás o teu irmão. Então, chegando-se Pedro a Ele, perguntou: Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes”.

Esta passagem é por demais conhecida entre os estudiosos do Cristianismo e mostra a necessidade do homem em compreender o procedimento correto para executá-lo, mesmo em relação as coisas morais.
O valoroso discípulo queria aprender a perdoar. Pedro reporta-se ao pensamento místico da época, cabalístico, e quer, ingenuamente confirmar com Jesus se determinada quantidade de atitudes elevadas atingiria o efeito moral desejado.
Ainda hoje esse pensamento mágico permeia o comportamento do homem.

Entretanto a teoria do conhecimento mostra que a aquisição do saber obedece a Leis Naturais.
Nos bancos escolares, primários, as crianças, depois de dominarem as funções da motricidade, repetindo exaustivamente traços e figuras geométricas simples, são conduzidas a um novo estágio do aprendizado. Desenham as letras, entendem-nas, depois as ligam formando palavras e posteriormente frases. Assimiladas essas fases, a escrita e a leitura se dão automaticamente, sem esforço intelectivo.
O mesmo método ocorre com os números. As operações matemáticas são efetuadas mentalmente depois de passarem por esse processo de assimilação gradativa.

Essa Lei, a Lei do Aprendizado, que atua perenemente nos processos evolutivos do ser. 
Nos reinos anteriores ao hominal, pela forças das Leis Materiais o princípio inteligente, que “intelectualiza a matéria”, (2) por bilhões de anos, assimila comportamentos e funções orgânicas. Forma assim seu veículo fisiopsicossomático; que tem autonomia. 

No reino hominal, portadores da palavra, do pensamento contínuo, da razão e da vontade, entregues a si mesmos quanto as necessidades evolutivas, o homem haure intuitivamente os estímulos que lhe direcionam as tendências e objetivos novos de crescimento.
As primeiras execuções desses estímulos não atendem ao almejado. A dor comparece como mediadora e reparadora. Indica-lhe o melhor caminho. Paulatinamente, pela repetição, ao atender a Lei de Amor, ao produzir para o bem geral, a conquista se dá automatizando a nova aptidão e virtude.
Incorporada a conquista a mente se libera para um novo avanço, agora munida dos novos recursos que se manifestarão em forma de intuição, iniciando-se novo ciclo.

O Cristo ao revelar a todos nós através de Pedro da necessidade de perdoar infinitamente, além de ensinar o homem a se desligar das sintonias mentais mórbidas e do misticismo primitivo, faz ver que mesmo para as aquisições morais o homem se insere na Lei do Aprendizado e sente a necessidade de iniciativa e atividade de sublimação. 

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