SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

terça-feira, 2 de junho de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE AMANHÃ , 03/06 (QUARTA FEIRA) 16:00 - A TENTAÇÃO DE JESUS, IV CAP. DO EVANGELHO DOS HUMILDES - Palestrante: Mário Chagas



CAPÍTULO 4  - A TENTAÇÃO DE JESUS

1 Então foi levado Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 3 E chegando-se a ele o tentador, lhe disse: Se és filho de Deus, dize que estas pedras se convertam em pães. 4 Jesus, respondendo-lhe, disse: Escrito está: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. 5 Então tomando-o o diabo o levou à cidade santa e o pôs sobre o pináculo do templo. 6 E lhe disse: Se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Porque escrito está: Que mandou os seus anjos que cuidem de ti e eles te tomarão nas palmas, para que não suceda tropeçares em pedra com teu pé. 7 Jesus lhe disse: Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus. 8 De novo o subiu o diabo a um monte muito alto; e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a glória deles. 9 E lhe disse: Tudo isto te darei, se prostrado me adorares. 10 Então lhe disse Jesus: Vai-te Satanás. Porque escrito está: Ao Senhor teu Deus adorarás e a ele só servirás. 11 Então o deixou o diabo; e eis que chegaram os anjos e o serviram. Chegara a hora de o Mestre iniciar a gloriosa tarefa que o trouxera à Terra. Antes, porém, medita profundamente. E as vantagens materiais que a Terra lhe oferecia, apresentam-se a seu espírito. Se ele se consagrasse à sua obra espiritual, era a pobrezas as dificuldades, a humildade, que o aguardavam e, por fim, o martírio. Se usasse seus dons para fins materiais, de certo teria boa mesa, evitaria as dificuldades geradas pela incompreensão dos homens e conquistaria cargos proeminentes no seio de sua nação. Jesus foi forte. Rejeitou tudo o que o mundo lhe daria e devotou-se ao trabalho espiritual para o qual viera. Conquanto se possa supor que Mateus exagera ao afirmar que o Mestre jejuou pelo espaço de quarenta dias e quarenta noites, é fora de dúvida que o jejum favorece muito as atividades do espírito, principalmente no tocante ao exercício da mediunidade. Todo médium que nutrir vontade de tirar o máximo proveito de sua mediunidade e obter os melhores resultados de seus trabalhos mediúnicos, deveria cultivar o hábito de impor-se períodos de jejum. Certamente, jamais poderemos ombrear com Jesus, o qual, dada sua perfeição espiritual, sabia sobrepor-se às coisas da Terra, usando da matéria somente o necessário para manter-se. Um médium que luta para sua evolução espiritual e deseja estar permanentemente preparado para o desempenho de seu medianato, precisa saber praticar o jejum material e o jejum moral. De três maneiras poderemos jejuar: 1ª — Jejum alimentar: Nos dias de trabalho no Centro, lembrar-se de  preparar seu organismo para a prática da mediunidade. Nesses dias, abster-se de alimentos pesados, dando preferência a alimentos leves e alimentando-se moderadamente. E algumas horas antes do início das sessões, abstenção completa, se possível, de alimentação. Este é um jejum material. 2ª — Jejum moral: Um médium deve habituar-se a jejuar pelo pensamento, pela palavra e pelos atos. Por este jejum, que é um jejum puramente moral, o médium evitará pensamentos anti-cristãos, impuros e excessivamente materiais; não pronunciará palavras que possam ferir seus semelhantes e não praticará atos contrários aos ensinamentos de Jesus. A tudo anteporá seus deveres espirituais, evitando passeios fúteis, festas e divertimentos profanos, todas as vezes em que tiver de perfazer seus misteres mediúnicos. 3ª — Outro jejum moral: Outro jejum moral que um médium deverá saber impor-se é o desprendimento das coisas materiais. Nunca poderá cumprir satisfatoriamente seus deveres mediúnicos, o médium excessivamente preocupado com os interesses terrenos. A ambição, a ganância, o muito querer acumular os bens da terra, perturbam o médium, atraindo para junto dele espíritos inferiores, que interferem maleficamente em seus trabalhos espirituais. Saber jejuar das coisas terrenas, em benefício de sua mediunidade, é o primeiro passo que um médium dará para a garantia do bom êxito de sua tarefa na seara de Jesus. Este trecho, em que Mateus simbolicamente comenta as tentações sofridas por Jesus, encerra profunda lição para os estudiosos do Evangelho e, principalmente para os médiuns. Quantos médiuns há que sucumbiram às tentações, trocando os dons divinos por algumas moedas? Quando as tentações materiais se apresentarem a um médium, recorde-se ele das tentações sofridas pelo Mestre e, como Jesus, responda varonilmente: Nem só de pão vive o homem. As tentações mais comuns que se apresentam aos espíritos que se encarnam na terra, podem ser agrupadas em três classes: 1ª — A tentação dos gozos materiais- 2a — A tentação de uma vida fácil, livre de cuidados e de dificuldades. 3ª — A tentação da riqueza e do poder. Jesus, com sua fortaleza de alma, nos ensina como reagirmos resolutamente contra essas tentações. Precavendo-nos contra a tentação dos gozos materiais, lembra-nos de que a palavra divina, isto é, os mandamentos de Deus, quando bem observados, constituem gozos puros que enchem o coração de felicidade. Contra o desejo que frequentemente nos assalta de vivermos uma vida fácil, avisa-nos de que não devemos tentar a Deus. Os trabalhos, os suores, as amarguras e as desilusões são oportunidades benditas de redenção e de progresso. Se insistíssemos para com o Senhor e ele nos concedesse uma vida isenta de cuidados, estacionaríamos lamentavelmente. Chegaria o dia em que o tédio se apossaria de nós e suplicaríamos ao Altíssimo que semeasse nosso caminho de pedras e de tropeços para que, por meio de rudes trabalhos, pudéssemos progredir. Se a ambição do mando, o orgulho do poder e a glória da riqueza ofuscarem nosso espírito tenhamos em mente a lição de Jesus em suas tentações. Acima de tudo, veneremos a Deus, nosso Pai, e o sirvamos lealmente. As coisas do mundo são efêmeras, duram muito pouco e costumam precipitar em séculos de sofrimentos expiatórios quem as adora excessivamente. Diabo ou Satanás; é a designação que se aplica à coletividade dos espíritos ignorantes que se comprazem no mal. Inspiram aos homens pensamentos malévolos e os secundam em todas as ações más. Para repeli-los devemos cultivar bons pensamentos, viver uma vida pura e fortificarmo-nos com orações diárias. Um dia essa coletividade desaparecerá do ambiente terreno, porque todos os espíritos que a integram, se evangelizarão. E depois de evangelizados farão parte da coletividade do Espírito Santo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário