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Redirecionamento

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

DOUTRINÁRIA DO DIA 12/10 (QUINTA-FEIRA) - 20:00: "PLENIFICAÇÃO INTERIOR" - DO LIVRO: O HOMEM INTEGRAL - PELO ESPÍRITO DA SRA. JOANNA DE ÂNGELIS – PALESTRANTE: DILSON MOURA

Problemas sexuais

Herança animal predominante em a natureza humana, o instinto de reprodução  da espécie exerce um papel de fundamental importância no comportamento dos seres. Funcionando por impulsos orgânicos nos irracionais, expressa­se como  manifestação propiciatória à fecundação nos ciclos orgânicos, periódicos, em ritmos equilibrados de vida. 

No homem, face ao uso, que nem sempre obedece à finalidade precípua da perpetuação das formas, experimenta agressões e desvios que o desnaturam, tornando­se, o sexo, fator de desditas e problemas da mais variada expressão. 

Face à sensação de prazer que lhe é inata, a fim de atrair os parceiros para a comunhão reprodutora, torna­se fonte de tormentos que delineiam o futuro da criatura. 

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Ninguém se sente pleno, no mundo, acreditando­se haver logrado tudo quanto desejava. 

A aspiração natural e calma para atingir um próximo patamar, faz­se estímulo para o progresso do indivíduo e da sociedade. 

Os problemas sexuais, por isto mesmo, devem ser enfrentados sem hipocrisia, nem cinismo, fora de padrões estereotipados por falsa moralidade, tampouco levados à conta de pequeno significado. São dificuldades e, como tais, merecem consideração, tempo e ação especializada.


Relacionamentos perturbadores

Os indivíduos de temperamento neurótico, tornam­se incapazes de manter um relacionamento estável. Pela própria constituição psicológica, são perturbadores  de afetividade obsessiva e, porque inseguros, são desconfiados, ciumentos, por conseqüência depressivos ou capazes de inesperadas irrupções de agressividade. 

Os conflitos de que são portadores os levam a uma atitude isolacionista, resultado da insatisfação e constante irritabilidade contra tudo e todos. Crêem não merecer o amor de outrem e, se tal acontece, assumem o estranho comportamento de acreditar que os outros não lhes merecem a afeição, podendo traí­los ou abandoná­los na primeira oportunidade. Quando se vinculam, fazem­se absorventes, castradores, exigindo que os seus afetos vivam em caráter  de exclusividade para eles. São, desse modo, relacionamentos perturbadores, egocêntricos. 

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O amor, porém, entre duas ou mais pessoas somente será pleno, se elas estiverem no mesmo nível. 

A solução, para os relacionamentos perturbadores, não é a separação, como supõem muitos. 

Rompendo­se com alguém, não pode o indivíduo crer­se livre para um outro tentame, que lhe resultaria feliz, porquanto o problema não é a da relação em si, mas do seu  estado íntimo, psicológico. Para tanto, como  forma de equacionamento, só a adoção do amor com toda a sua estrutura renovadora, saudável, de plenificação, consegue o êxito almejado, porquanto, para onde ou para quem o indivíduo se transfira, conduzirá toda a sua memória social, o seu comportamento e o que é. Desse modo, transferir­se não resolve problemas. Antes, deve solucionar­se para trasladar­se, se for o caso, depois.


Manutenção de propósitos

O homem é um ser muito complexo. Somatório das suas experiências passadas tem, no inconsciente, um completo arquivo da raça, da cultura, das tradições que lhe influem no comportamento. 

Por outro lado, a educação, os hábitos, os fenômenos psicológicos e fisiológicos estão a alterá­lo a cada momento. 

Do acúmulo destes valores resultam­lhe as aspirações, as tendências e anseios, seus conflitos, ansiedades e realizações.

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O homem se queixa que o autoconhecimento exige despesa de energia face ao desgaste que o esforço provoca. Talvez não seja necessária uma luta como a que se trava em outras atividades. A manutenção dos conflitos produz muito  mais consumpção de forças. Basta uma atitude de desvalorização dos problemas, como quem deixa cair um fardo simplesmente, ao invés de empenhar­se por atirá­lo fora. 

A manutenção dos propósitos de renovação e de auto­aprimoramento é resultado de uma aceitação normal e de todo momento, da necessidade de autodescobrir­se, morrendo para as constrições e ansiedades, os medos e rotinas do cotidiano. Desta ação consciente, de que se impregna, o homem se plenifica interiormente, sem neurose ou outros quaisquer fenômenos psicóticos, perturbadores da personalidade e da vida.

Leis cármicas e felicidade

Nas experiências psicológicas de amadurecimento da personalidade, na busca da plenitude, a incerteza é indispensável, pois que ela fomenta o crescimento, o progresso, significando insatisfação pelo já conseguido. 

A certeza significaria, neste sentido, a cessação de motivos e experiências, que são sempre renovadores, facultando a ampliação dos horizontes do ser e da vida. 

Graças à incerteza, que não representa falta de fé, os erros são mais facilmente reparáveis e os êxitos mais significativos. Ela ajuda na libertação, pois que a presença do apego, no sentimento, gera a dor, a angústia. Este último, que funciona como posse algumas vezes, como sensação de segurança e proteção noutras ocasiões, desperta o medo da perda, da solidão, do abandono.

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As leis cármicas são a resposta para que alguns indivíduos fruam hoje o que a outros falta, ao mesmo tempo são a esperança para aqueles que lutam e anelam, acenando­lhes a Possibilidade próxima de aquisição dos elementos que felicitam.

Idear a felicidade sem apego e insistir para consegui­la; trabalhar as aspirações íntimas, harmonizando­as com os limites do equilíbrio; digerir as ocorrências desagradáveis como parte do processo; manter­se vigilante, sem tensões nem receios e se dará o amadurecimento psicológico, liberativo dos carmas de insucesso, abrindo espaço para o auto­encontro, a paz plenificadora.

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