SOBRE NÓS :

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Redirecionamento

quarta-feira, 5 de julho de 2017

DOUTRINÁRIA DO DIA 06/07 (QUINTA-FEIRA) - 20:00: "A BUSCA DA REALIDADE" - CAP. 3 DO LIVRO O HOMEM INTEGRAL - PELO ESPÍRITO DA SRA. JOANNA DE ÂNGELIS – PALESTRANTE: VERA MONTANO


Autodescobrimento

O esforço para a aquisição da experiência da própria identidade humanizada leva o indivíduo ao processo valioso do autodescobrimento. Enquanto empreende a tarefa do trabalho para a aquisição dos valores de consumo isola­se, sem contribuir eficazmente para o bem­estar do grupo social, no qual se movimenta. 
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A aquisição da verdade amadurece o homem, que a elege e habitua­se à sua força libertadora, pois que, somente há liberdade real, se esta decorre daquela que o torna humilde e forte, aberto a novas conquistas e a níveis superiores de entendimento.


Consciência ética

O homem é o único “animal ético” que existe. Não obstante, um exame da sociedade, nas suas variadas épocas, devido à agressividade bélica, à indiferença pela vida, à barbárie de que dá mostras em inúmeras ocasiões, nos demonstre o  contrário. Somente ele pode apresentar  uma “consciência criativa”, pensar em termos de abstrações como a beleza, a bondade, a esperança, e cultivar  ideais de enobrecimento. Essa consciência ética nele existe em potencial, aguardando que seja desenvolvida mediante e após o autodescobrimento, a aquisição de valores que lhe proporcionem o senso de liberdade para eleger  as experiências que lhe cabem vivenciar.

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A consciência ética é a conquista da iluminação, da lucidez intelecto­moral, do dever solidário e humano. Ela proporciona uma criatividade construtiva ilimitada, que conduz à santificação, na fé e na religião; ao heroísmo, na luta cotidiana e nas batalhas profissionais; ao apogeu, na arte, na ciência, na filosofia, pelo empenho que enseja em favor de uma plena identificação com o ideal esposado. São Vicente de Paulo, Nietzsche, Allan Kardec, Freud, Schweitzer, Cézanne são exemplos diversos de homens que adquiriram um estado de consciência ética aplicada em favor da humanidade.


Religião e religiosidade

No caleidoscópio do comportamento humano há, quase sempre, uma grande preocupação  por mais parecer do que ser, dando origem aos homens­  espelhos, aqueles que, não tendo identidade própria, refletem os modismos, as imposições, as opiniões alheias. Eles se tornam o que agrada às pessoas com quem convivem, o ambiente que no seu comportamento neurótico se instala. Adota­se uma fórmula religiosa sem que se viva de forma equânime dentro dos cânones da religião. É a experiência da religião sem religiosidade, da aparência social sem o  correspondente emocional que trabalha em favor da auto­realização, O conceito de Deus se perde na complexidade das fórmulas vazias do culto externo, e a anifestação da fé íntima desaparece diante das expressões ruidosas, destituídas dos componentes espirituais da meditação, da reflexão, da entrega. Disso resulta uma vida esvaziada de esperança, sem convicção de profundidade, sem madureza espiritual. A religião se destina ao conforto moral e à preservação dos valores espirituais do homem, demitizando a morte e abrindo­lhe as portas aparentemente indevassáveis à percepção humana. 
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A religiosidade é uma conquista que ultrapassa a adoção de uma religião; uma realização interior lúcida, que independe do formalismo, mas que apenas se consegue através da coragem de o homem emergir da rotina e encontrar a própria identidade.

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