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Redirecionamento

quinta-feira, 19 de maio de 2016

DOUTRINÁRIA DE HOJE (19/05 - QUINTA-FEIRA - 20:00): "PENSAMENTO - AGENTE MODELADOR" DO LIVRO O PERIPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES DE LUIZ GONZAGA PINHEIRO – PALESTRANTE: ERICSON MENDONÇA

"Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases, ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis.
"A Gênese - Allan Kardec (cap. XIV - item 14)
Comandando o cérebro está a mente, manancial dos nossos pensamentos. Quando a mente lança um pensamento no ar, materializa uma onda de natureza sutilíssima, cujo comprimento e vitalidade dependem da potência mental e da constância no pensar. Essa onda pode ser captada por uma outra estação mental, quando lhe sintonize, mantendo-se ambas em comunhão, absorvendo e fazendose
absorver, em troca de idéias geradoras de sombras ou luminosidade, conforme seja o teor da mensagem intercambiada.

O pensamento possui a propriedade de modelar formas e imagens, sendo estas, efêmeras ou duradouras, a depender das energias que as alimentem. Vibrando nos acordes do amor, ilumina o perispírito, dando-lhe leveza, fazendo com que tais energias dele se volatizem, sem deixar qualquer nódoa ou mancha prejudicial.

No sentido oposto, detendo-se no ódio, as energias hostis que o alimentam, deixam resíduos indesejáveis, fuligem cáustica no tecido perispiritual, cuja drenagem geralmente se faz através do corpo físico, em formas patogênicas diversas.

O corpo físico funcionando qual aspirador ou mata-borrão para os fluidos densos acumulados no perispírito, atrai para si as mazelas resultantes do descontrole do Espírito. Grande é a responsabilidade com o nosso pensar. O pensamento, sempre antecedendo a ação, nos indica ser o seu controle uma regra áurea para as boas construções. Quando são selecionados e sintonizados com o bem, agem como bisturis removendo os hematomas perispirituais, em cirurgias plásticas
modeladoras.

Jamais afastaremos os hábitos seculares anti-fraternos sem a renovação dos pensamentos. Quando pensamos de maneira altruísta abrigando a paz, a doação, a fraternidade, nosso ser fica impregnado de energias revigorantes, facultando pela persistência destas, a expulsão das idéias e imagens que não sintonizam com o novo estágio de evolução. Ao mesmo tempo, fechamos a porta para idéias
pessimistas, que não conseguem se sobrepor à calma e à confiança embasadas no bom ânimo da fé raciocinada.

O desejo de renovação, no entanto, não pode nem deve ser neurotizante, impondo uma fuga dos cenários do mundo, nem uma autofiscalização castrativa e geradora de desejos de autopunição. É o velho conselho de estar no mundo sem ser do mundo e estar com eles sem ser um deles.

Quanto mais renovado o ser, mais entendimento traz para com as fraquezas alheias, sem contudo pactuar com elas. Selecionar pensamentos, policiar-se, não é tentar soterrar a todo custo a inferioridade que habita em nós e que aflora muitas vezes ao dia. É entender com naturalidade e com maturidade que a possuímos e envidar esforços para diminuí-la a cada dia, visto ser a evolução fruto de milênios. É não render-se ao comodismo; é o querer dinâmico; o conhecer a si para mudar a si;
fazer luz, modelando o perispírito em formas translúcidas e menos vulneráveis às investidas da dor.

Comecemos cultivando o otimismo, a meditação, o estudo sério e compenetrado, o trabalho edificante e a prece, que isso afasta as idéias deprimentes oriundas da acomodação, das lamentações, da ignorância e da maledicência. Caso não seja acolhido tal procedimento e a invigilância venha a hospedar-se em nossa casa mental como soberana, ditando os velhos códigos do orgulho, egoísmo, ciúme e similares, a mente continuará viciada, incapacitada de impor a si a disciplina preventiva dos traumas, fobias e seqüelas dos quais são férteis o pensar invigilante. O portador de tais estigmas modelará seu perispírito com as formas adensadas e obscuras alimentadas pela energia que dele emana, visto ser esse corpo ideoplástico,  maleável ao pensamento, no que sofre grandes transformações sob o comando mental que, invigilante, passa a lesar suas células deformando-as.

Fonte: O Perispírito e Suas Modelações - PINHEIRO, Luiz Gonzaga

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