Capítulo 18
Perante Nós Mesmos
Vigiar as próprias manifestações,
não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica ao autoelogio,
recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas.
Toda presunção evidencia o
afastamento do Evangelho.
*
Agir de tal modo a não permitir,
mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no
campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e
periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras
quaisquer tarefas.
A exploração da fé anula os bons
sentimentos.
*
Render culto à amizade e à
gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e às organizações,
mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina,
para ser agradável aos outros.
O Espiritismo é caminho
libertador.
*
Recusar várias funções
simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de
prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita,
quase sempre equivale a ausência lamentável.
O afastamento do dever é
deserção.
*
Efetuar compromissos apenas no
limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos,
inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos
às instituições fraternais.
Palavra empenhada, lei no
coração.
*
Libertar-se das cadeias mentais
oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de
qualquer natureza, enganosos e prescindíveis.
O espírita está informado de que
o acaso não existe.
*
Esquivar-se do uso de armas
homicidas, bem como do hábito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja
qual for o processo em que se exprimam.
O servidor fiel da Doutrina
possui, na consciência tranquila, a fortaleza inatacável.
*
“Examinai-vos a vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos.”
Paulo. (2ª epístola aos
coríntios, capítulo 13, versículo 5.)
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