SOBRE NÓS :

VISÃO: Ser uma Instituição voltada para a excelência nos estudos da Doutrina Espírita, visando com isso atender, de uma forma humanitária, a todos que necessitem.

MISSÃO: Exercer o que preconiza a Doutrina Espírita, visando auxiliar na mudança individual do ser, como também, do coletivo.

Redirecionamento

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

TEMA DA DOUTRINÁRIA DE HOJE 10/12 - QUINTA FEIRA - 20:00 - A HUMANIZAÇÃO, CAP. 25 DO LIVRO PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES -Luiz Gonzaga Pinheiro - PALESTRANTE: EMILSON PIAU


CAPÍTULO 25 
A HUMANIZAÇÃO

 "Aos que desejarem religiosamente conhecer e se mostrarem humildes perante Deus, direi, rogando-lhes, todavia, que nenhum sistema prematuro baseiem nas minhas palavras, o seguinte: o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção dos seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra de sua individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades."
 A Gênese - Allan Kardec (cap. VI - item 19) 
O LIVRE-ARBÍTRIO — O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos? — Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma maquinei. = O Livro dos Espíritos - Allan Kardec = (pergunta 843)

Com a humanização do princípio inteligente, agora chamado Espírito, este passa a agir conforme o seu livre-arbítrio, ou seja, escolherá seus caminhos e se responsabilizará por seus sucessos e fracassos, o que determinará em seu perispírito, uma harmonização anatômico-fisiológica no primeiro caso, ou uma deformação no segundo. Conquistada a forma hominal, cabe ao Espírito preservá-la em constante progresso, pois ele será o modelador do seu corpo através dos comandos mentais. Possuindo a faculdade de análise e discernimento, pode decidir pelo que foi planejado, alojando as conseqüências de sua decisão na intimidade perispirítica, a qual reagirá favoravelmente pelos frutos da ação executada quando esta for concorde com o bem, ou de maneira oposta, quando contrariar os princípios de justiça e de amor. Jamais poderemos dizer que a opção pelo mal se dá por efeito de pressões biológicas e ou psíquicas herdadas; ou atuantes no corpo como resultado da interação com o meio; tão pouco por coação dos fatores sociais, político econômicos, morais ou amorais vigentes. Podemos dizer que o Espírito geralmente: traz tendências, e que colocado em meio agressivo, submetido as pressões: tentações comuns nos mundos inferiores, é senhor para ceder ou impor resistência a esses fatores, resultando daí, que ele jamais será produto exclusivo do meio, vez que, pesa, mede e decide por si próprio o que deverá ser feito. Mesmo nas primeiras encarnações, quando ainda não solidificou a noção justiça ou de injustiça, o livre-arbítrio é guiado pela intuição das leis divinas gravadas na consciência de cada ser; isto é suficiente para responsabilizá-lo, air que em grau compatível com os seus conhecimentos e aquisições, pelos seus at no que se infere, que a responsabilidade tem dimensões inerentes ao progresso Espírito. É pelo uso do livre-arbítrio que o perispírito humano atingirá mais rapidamente sua natureza diáfana ou opaca, fixando nele, seu roteiro de dores ou alegrias futuro num determinismo por ele imposto. Sabe-se que livre-arbítrio e determinismo coabitam com a alma, forjando o destino sempre mutante, a depender das decisões do Espírito. Deus impôs ao homem um destino pré-fixado que consiste na perfeição.' entanto o deixou livre na escolha dos caminhos para o aperfeiçoamento. Nisso forma toda infinita variedade de rumos, vielas, travessas, destinos, naufrágio escaladas alternativas para atingir o mesmo objetivo. Aqueles que, portando o mapa do caminho mais curto onde o lírio flores adentram-se em atalhos pedregosos sem o seguro abrigo da fé ativa, perdendo nos pantanais umbralinos, o fazem por livre vontade, no que devem arcar com conseqüências da escolha. O Espírito é, portanto, senhor do seu destino; criador de suas dificuldade construtor dos seus infortúnios e bem aventuranças; modelador do seu perispírito usando a argamassa que o livre-arbítrio lhe permite. Os méritos e deméritos de bom ou mau artesão, no que resulta a delicadeza dos contornos da sua obra mediocridade conjuntural apresentada, ou ainda as deformidades degradantes que é portador, apresentando ulcerado ou fistuloso aquilo que deveria zelar com mais belo, aperfeiçoado e luzente, são de sua inteira responsabilidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário